Eu não conheço o pai americano nem o pai brasileiro do menino Sean. Não conheci sua mãe, como também não conheço os detalhes do processo onde disputam sua guarda.
Mas é uma questão de bom senso: não adianta, hoje, julgar as condições em que ele acabou ficando de vez no Brasil. O fato é que ele ficou. O fato é que, seja porque motivo for, ele não conhece o pai biológico. E passa por uma fase de adaptação dolorosa: acabou de perder a mãe, o que significa, para qualquer criança do mundo, a perda do referencial mais forte.
De modo que a idéia de retira-lo assim, de sopetão, do ambiente familiar que ele conhece, é de uma violência inaceitável. Seria uma bela demonstração de amor do pai biológico dar a essa criança o tempo que ela necessita para refazer os laços com ele.
Como fez, sabiamente, a mãe do Pedrinho, que foi levado, bebê, de uma maternidade em Brasilia. Essa mãe, que percorreu um verdadeiro calvário, durante 16 anos, em busca do filho desaparecido, não pensou em si mesma quando finalmente o encontrou. Pensou primeiro nos sentimentos do filho, e suportou sua convivência com uma sequestradora costumaz de crianças
(2 comprovadas e outra suspeita), dando ao menino tempo para estabelecer laços com ela, e para conseguir enxerga-la como mãe. Hoje, como todos sabem, Pedrinho está de volta, perfeitamente integrado à familia original.
O caso do menino Sean não pode ser transformado num debate político, numa discussão legalista. nem numa crítica às familias envolvidas. Isso não é novela, é vida real, é o destino de uma criança que está sendo decidido. São os sentimentos de um menino de 8 anos que estão em jogo!
134 comentários:
Glória! Concordo plenamente com seu ponto de vista,isso não é novela é vida real e que envolve uma criança. Isto está virando disputa diplomática entre os Estados Unidos e o Brasil.
O caso até teve o apoio do governo Obama. A nada fofa secretaria de estado, Hillary Clinton está pressionando o governo brasileiro para que o garoto fique com o pai biológico.
Acho sim que o menino Sean tem que ficar no Brasil! com a família materna ate que ele possa entender e assim decidir! Corretíssimo Glória !
Querida Glória,continuamos na torcida pelo Daniel Marques,o estagiário Marcelo. nós adoramos ele!
Beijos
Andrea
Muito bem dito, Gloria!
Li na internet que a Duda vai infernizar a vida da Maya acho isso um absurdo até agora estava assistindo a novela só por causa do Raj e da Duda, não queria que ela se tornasse essa mulher obssessiva eu acho os dois tão lindos e combinam, desculpa mais depois que li isso não vou mais assistir a novela.
Admiro sua capacidade de discernimento, lucidez e justiça, Glória. Realmente, esse pobre menino tem o direito de ter a família que oferece condições de afeto, equilíbrio e convivência familiar saudável.
O pai biológico deu sinais de stress e pouco equilíbrio emocional. Está desempregado e vive de trabalho sem estabilidade financeira. É a essa criança que a justiça americana quer ver junto ao pai? Que vínculo afetivo foi estabelecido entre o pai biológico e o menino? E a família que esse "pai" não refez após a separação? Que vínculo de solidão e abandono terá?
Posso estar enganada, mas ter o menino por perto poderia ser fator de estabilidade financeira. O quê o serviço social americano daria como bônus para ajudar a esse "PAI"?
A justiça americana deve considerar o estado emocional da criança que, por infelicidade, também perdeu a mãe e vendo sendo acolhido pelos avós e convivido com a irmãzinha. Fatores que prezam o equilíbrio emocional já tão comprometido.
Um grande e injusto mal pode vir a acontecer. Conhecemos as instituições dos EUA, todas que, por vaidade e sentimento de superioridade YANKEE,cometem atrocidades. O mundo pode ser abalado, mas sempre estarão certos! Desejo, profundamente, que poupem um sofrimento maior a esse menino que, um dia será um homem e espero que toda essa tempestade seja superada, se as autoridades americanas assim o permitirem. Lamentável...
Admiro sua capacidade de discernimento, lucidez e justiça, Glória. Realmente, esse pobre menino tem o direito de ter a família que oferece condições de afeto, equilíbrio e convivência familiar saudável.
O pai biológico deu sinais de stress e pouco equilíbrio emocional. Está desempregado e vive de trabalho sem estabilidade financeira. É a essa criança que a justiça americana quer ver junto ao pai? Que vínculo afetivo foi estabelecido entre o pai biológico e o menino? E a família que esse "pai" não refez após a separação? Que vínculo de solidão e abandono terá?
Posso estar enganada, mas ter o menino por perto poderia ser fator de estabilidade financeira. O quê o serviço social americano daria como bônus para ajudar a esse "PAI"?
A justiça americana deve considerar o estado emocional da criança que, por infelicidade, também perdeu a mãe e vendo sendo acolhido pelos avós e convivido com a irmãzinha. Fatores que prezam o equilíbrio emocional já tão comprometido.
Um grande e injusto mal pode vir a acontecer. Conhecemos as instituições dos EUA, todas que, por vaidade e sentimento de superioridade YANKEE,cometem atrocidades. O mundo pode ser abalado, mas sempre estarão certos! Desejo, profundamente, que poupem um sofrimento maior a esse menino que, um dia será um homem e espero que toda essa tempestade seja superada, se as autoridades americanas assim o permitirem. Lamentável...
Raciocínio mais lógico é impossível. Que a solução a ser encontrada sirva não para pais, países, autoridades e juristas em busca de holofotes. À criança devem ser direcionadas todas as atenções.
Parabéns pelas opiniões e pela belíssima novela com que nos estás colorindo os olhos.
Beijos e lembranças para a família.
Abração
Leila Jalul
Gloria, concordo plenamente com sua opiniao.
A prioridade e a crianca. Claro que o pai tem seus direitos.Mas a crianca esta em primeiro plano. Essa aproximacao pode ser com calma como voce mesma sugeriu. Muita gente acaba aproveitando da situacao para se manter em frente os holofotes. E me parece claro que a arrogancia de alguns insiste em prevalecer!
Oi acho tão ridiculo esta maneira k o Brasil se submete á outros países... Em muitas relações o Brasil faz questão de ficar por baixo, não querer confusão até aí é bom, mas quantos brasileiros já foram humilhados, maltratados e interalmente perderam sua dignidade em outros países.Já o EUA me impreciona com tamanho egoísmo eles não pensam em nada á nao ser no seu povo e o resto k se dane.E as relações d afeto? Não há dinheiro k compre...
Gloria no capitulo de ontem adorei a definição do Dr Castanho á respeito da esquizofrenia tudo k ele falou é uma verdade das maiores coisas k muitas vezes nossos pais acham pequenos e k cobram d nós adolescentes abalam nossa estrutura k muitas vezes foi mal construida
bjão
Eu vou dizer só uma coisa: você é incrível!!!!!
POrque vc não pode falar isso em rede nacional? sei lá, faz uma matéria pro Fantástico, fala algo na sua trama, mas mostra seu ponto de vista! Concordo com tudo o que disse mas adoraeia que mais pessoas pudessem te ouvir! Vc é muito especial, por isso que tudo o que faz dá certo. Ainda não sou mãe mas me comovo muito com essa história; tenho uma amiga que conhecia a Bruna Bianchi e acompanho o caso desde a sua trágica morte! A justiça tem que vir tb pensando no emocional dessa criança!
Bom começo de semana querida Glória e estamos esperando mais cenas do Dani,o estagiário Marcelo
Beijos
Sarah M.G.
Glória concordo com o seu ponto de vista, realmente o que importa agora é o bem estar do garoto, mas isso cabe aos juízes decidirem e espero que sejam guiados pela vontade maior que é a Deus. Pois acredito que todos querem o bem do menino.
Oi Gloria,Parabéns pela novela.
Acho que a "fuga" da Bruna Bianchi dos EUA deve ter seus motivos.Os intrometidos de plantão poderiam procurar saber porque um rapaz americano, bonito e saudável fica em casa sem conseguir um emprego estável, capaz de sustentar sua família, enquanto sua mulher brasileira precisa dar aulas de italiano para colocar comida na mesa.Todos os indícios mostram que se trata de um espertalhão que sabia das boas condicões financeiras e capacidade laborativa da pobre Bruna.Porque será que esse David esperou a morte da Bruna para se manifestar?
Glória, gosto muito como você aborda essse fato...minha admiração por você, abraços Glória Guerra.
Glória, gostaria de sugerir 2 coisas pra sua novela:
1) Que U2 entrasse pra trilha sonora. Qualquer música se encaixaria bem e ficaria perfeita!
2) Que o Raj ficasse com a Duda.
E quanto ao caso do menino, concordo com você. Ele deve ter seu momento de adaptação... o mais importante é a felicidade da criança.
Glória, com essa matéria eu tive uma idéia que pode ser uma sugestão pra Caminho das Índias. A Duda poderia ter o filho e voltar pro Brasil, sem o Raj saber da verdade. Como Opash vai rejeitar o neto, poderia dar um jeito de fazer Duda voltar sem contar a Raj.
Depois de um tempo, ela se casa com o personagem de Rodrigo Veronese e ele a ajuda a criar o filho como se fosse dele. Anos depois, em viagem ao Brasil, Raj reencontra Duda, o marido e o filho. Ele fica emocionado e se envolve novamente com Duda. Resolve vir para o Brasil para lutar por ela e o filho.
Nossa Glória...concordo com você, eles tem que ver o que é melhor para a criança e não apenas satisfazer o ego de um adulto....
Esperio ver o Daniel nesta semana na novela, ele realmente é um ator incrível, andei lendo os comentário e já disseram de dar um par romântico à ele, concordo com essas pessoas!! Seria lindo!!!
Ótima semana Glória e pense nos nossos pedidos.
Que Deus te abençoe!
Nilsa Almeida
nilsa.almeida@yahoo.com.br
Olá Glória! O mais triste na história é perceber que o pai biológico só quer a criança para provar o poder como se o menino fosse simples mercadoria. Nós brasileiros nos comovemos porque somos diferentes do mundo. Amamos com o coração e só no nosso dicionário existe a palavra saudade. Mais uma vez, não nos deixe sentir saidades do Daniel na novela.
Um beijo
Margarida
Concordo com o comentário sobre o U2 e sobre o Raj e a Duda, não consigo imaginar a Duda sendo uma mulher má, ela tem que ter o filho e ficar no Brasil e ai o Raj descobrir sobre o filho isso seria muito legal, mas não ir atrás dele e infernizar a vida dos dois mesmo por que as cenas dos dois são muito reais e um grande amor não se apaga assim sei por experiência própria e quanto a tua postagem é muito inteligente e concordo com tudo que tu escreveu.
Desculpe qualquer coisa.
Abraços.
Gostaria de ler uma boa notícia sobre a personagem da Duda, vou ficar esperando.
Poderosa Gloria!
O caso do garoto Sean é mesmo complicado mas concordo com você,o menino tem que ficar no Brasil com as pessoas que ele está acostumado,é o mais sensato.
Ontem no programa do Faustão adorei o bate papo entre os atores Antônio Caloni,Ana Beatriz e o Duda Nagle falando sobre o comportamentos dos pais sobre os filhos,gostei muito dos depoimentos reais da mãe e daquele menino que agrediu um outro.
Mais gostei mesmo doque o Faustão disse sobre você (A Gloria Perez não tem medo de por o dedo na ferida) Adoreeeeiiii!!! você tem sido minha inspiração, essa é a poderosa Gloria!
Gloria,como nossa amiga Nilsa Almeida disse, todas nós esperamos ver o Daniel Marques mais e mais na novela. por favor.
Te Adoro sua fã
Bjksss
Juliana
Glória!
Achei um absurdo ele nunca visitar esse filho e após a morte da mãe aparecer escoltado segundo relatos da família brasileira. Então premeditou tudo para posteriormente tirar dinheiro. É triste ver como uma briga que transcendeu as paredes do lar e se tornou um circo internacional, tenha como cenário a imagem de um inocente. Se esta criança for ouvida, será que ambos os países Brasil e Estados Unidos levarão em conta o seu desejo de ficar aqui ou ir para lá? Acredito que o menino aja com os sentimentos, pois a criança se apega à quem lhe dá carinho. Agora o pai parece querer ibope, já que não é mais modelo, quem sabe quer se promover!!! Falando em ibope, Glória quem o dá às novelas, não são os colunistas, nem os jornalistas, é o povo. Somos nós aqui que todo dia conversamos com você pelo menos um pouquinho. Sei que é muito ocupada. Estou feliz por colocar o quase “Dr Marcelo ao lado do stênio” mais uma vez. Amamos o que você faz , mas só gostaríamos de vê-lo mais vezes. O Daniel é nosso xodó, você já notou. Será que esta semana você permitirá que ele venha novamente até nossa sala? Espero que sim. Peço à Deus que toque sua cabeça de mansinho para lhe dar mais sabedoria ao escrever suas lindas cenas e encaixe nelas o “Dr Marcelo” com muito carinho. Ele merece e nós também. Costumo pedir em minhas orações diárias por você. Agradeço com o coração.
Abraços
Margarida
Oi minha idala Gloria...
acho esse tema delicadissimo....
ha muita convergencias de opinioes.....
eu acho..que adaptação com o pai vai ser rapida...afinal.....o cara ta querendo o filho e tem direito...
mas precisaria um periodo de adaptação
afinal pai é pai...e sangue nao é agua....
beijocas.
qto ao personagem da duda....acho mesmo que ela ta na hora de se manifestar..me parece ser a maior prejudicada da historia...eu iria infernizar a vida de todos...mandaria ate o exercito do paquistao....
ahahhahaha...ate agora ela foi muito boazinha...e aceitou tudo na boa.......ca entre nois...ate que a esposa do cezar a socia da vera fisher tem razao..com as opinioes dela nada caxias...
Muito bem ponderado.
Obs. "Contumaz" e não "costumaz"...
Reiterando pedido... Se precisar de algum esclarecimento: Flávio,
fmarcondesvelloso@terra.com.br ...
50 ANOS DE LEVANTE TIBETANO!
OPORTUNIDADE MARAVILHOSA DE INCLUIR O TEMA NA NOVELA!
FAÇA ISSO, PELA NÃO-VIOLÊNCIA!
DALAI LAMA PRECISANDO DE AJUDA!
http://tibetparaomundo.blogspot.com
Para o anônimo que concordou com a minha sugestão sobre o U2 e Raj e Duda: me mande um email ok? Ai vai: sousa.raissal@gmail.com
Estou impressionada com o seu bom gosto! hehe Isso mesmo!
Bastante lúcida e perfeita sua avaliação sobre o caso!
Também penso assim - acima de tudo os sentimentos dessa linda criança.
abs carioca
Concordo contigo, deve-se sempre pensar na criança. Mas esse pai parece pensar nele em primeiro lugar.
Quanto à Duda... não gosto da personagem. Que mulher fica com um homem DOIS ANOS e não se toca em conhecer um pouco da cultura dele num mundo com tantos meios de informação como o nosso?! E depois fica acusando-o como ela? Isso até pode ser amor, mas é misturado com fantasia. É doentio. Ou burrice doentia. Fora os trejeitos da Tania Khalill que são irritantes. Com o tempo aprendemos que podemos amar mais de uma vez na vida, grandes amores, sinceros, profundos. Ficam como memória, como saudade ou como aprendizado. Nos reconstruirmos após a eles e amar de novo, melhores e mais sábias é o que nos faz amadurecer. E o novo amor acaba sendo mais sublime por ser mais maduro, mais vivo. Acho que esse deveria ser o caminho da Maya, o das tempestades até achar o seu lugar, como diz o horóscopo, e o da Duda o inverso, o de quem se recusa a aprender e causa sofrimento a si mesma e ao outro.
Como esse pai que causou sofrimento à mãe do menino e insiste em causar mais sofrimento agora.
A vida demanda um grande aprendizado de amor, de diversos amores, em tipos e sentidos.
Ao contrario de Pedrinho, Sean conhecia e viveu com o seu pai por 4 anos. Voce acha certo que David desista do filho? Vc desistiria da sua filha? Esse pai esta lutando por 4 anos p ter o direito que eh dele! Direito de ser pai! Bruna e a familia materna sao os unicos culpados pelo sofrimento que estao causando ao Sean. Foram egoistas quando arrancaram essa crianca do pai!
Espero que Sean volte logo p perto do PAI.
Gloria nao acho certo a tua afirmacao,nao importa como ele ficou no brasil!Nao de uma pessoa que buscou tanto a justica,vc concorda que os fins justificam os meios?E oque vc acha desta crianca que tb nao pode escolher quando sua mae o sequestrou e cortou todo tipo de lacos entre eles?Olha eu sei que vc eh uma pessoa que busca justica e tende a ser justa,entao para nao ser totalmente parcial,que tal visitar o site www.bringseanhome.org,onde vc tera acesso a tudo desta estoria sordida,digo nao propaganda a favor do pai,mas documentos que comprovam a verdade.
Isso mesmo Glória!! foi justamente isso que comentei com meu esposo outro dia vendo este assunto na TV. Entendo o pai biológico, mas ele poderia pensar mais na felicidade do filho que já criou vínculos afetivos junto a família aqui no Brasil.
Bjss
Primeiramente queria te dizer q adoro suas novelas.
Concordo quando vc diz q deve-se pensar na crianca. E espero q seja feita. Ja acompanho ha algum tempo este caso, e quanto mais informacao busco, mais me simpatizo com a luta deste pai.
Todos nos sabemos as "brechas" nas leis que fazem com q casos como este, q nao sao poucos, tomem caminhos favoraveis a quem tem uma maior influencia.
Nao se trata apenas de lacos sanguineos, q sao de fundamental importacia, mas trata-se de lacos sanguineos fortalecidos por uma estreita relacao de amor entre um pai e um filho.
que irresponsabilidade! sou brasileira e estou com tanta vergonha do meu pais! com assim o pai e desempregado? ele tem sua propria empresa. e ele ama o filho e vem lutando por ele por quase 5 anos sem desistir! por favor conheca os fatos! isso e um caso de sequestro internacional pela parte da mae e ponto final! a familia dela e Lins e Silva nao tem nenhum problema em falsificar e manipular a historia na midia brasileira. o que infelizmente parece estar funcionando porque brasileiro nenhum parece estar preocupado com a justica.
Gloria,
Enquanto todo o mundo fica puxando saco, quero ser honesta: voce obviamente nao sabe do que esta falando.
Fico abismada com a falta de informacao que as pessoas procuram sobre o caso, e pior ainda, a compaixao e empatia que os brasileiros tem para este pai, especialmente em um pais onde a familia eh uma coisa tao importante.
Le um pouco mais sobre o caso, e depois escreve de novo.
http://www.bringseanhome.org/media_port.html
Não concordo. Isso justificaria qualquer sequestrador a ficar com uma criança apõs muitos anos de sequestro. Ele é uma criança e rapidamente vai se ajustar. O que não podemos e legalizar o rapto parental, sob nenhuma desculpa.
Eu respeito a opinião da Glória Perez, realmente, uma saída brusca do Sean poderia não ser bom. Mas isso só se o ambiente em que está inserido não oferecer riscos, tenho minhas dúvidas quanto ao ambiente atual a partir de agora, as entrevistas que deram e as maneiras utilizadas para aprisionar o menino revelaram transtornos de personalidades preocupantes.
A Glória Perez é uma profissional respeitadíssima, costuma abordar vários temas envolvendo o comportamento e os problemas humanos com resultados muito satisfatórios. É uma mãe que perdeu sua filha numa dessas loucuras humanas.
A Glória Perez é fantástica, no mais leiam a entrevista da Veja, a melhor sobre o caso. O "O Globo"e a Época já abusaram da parcialidade
Parabens pelo seu lado justiceiro, isso é muito bonito, vejo que vc é uma otima pessoa! suas novelas são todas muito boas e que da gosto de assistir todos os dias.
Abraços
Tchau!
Fiquei encantada com raciocinio tao logico!!!! Melhor impossivel!!! Acho que o pai ateh tem seu direito, mais como voce mesmo disse, por amor ao filho, ele deveria dar esse tempo de adaptacao a crianca!!!! Ninguem melhor do que a propria crianca para dizer aonde quer ficar, jah que com 8 anos, jah tem um nocao disso!!! Amei seu post!!!! Como sempre, muito sensato!!!
beijos
Rodrigo Rodrigues
ator, compositor
51 84475244
rodrigrodri@gmail.com
rodrigry@gmail.com
Glória você é a voz da verdadeira História.
Parabens pelo teu trabalho!
Um big abraço!
Rodrigo Rodrigues
om ok voce deu seu recado, mas o melhor para Sean vai ser ir se embora para o pais dele ao lado do pai.Desejo que isto se resolva rapido para o bem dele. O Brasil que cuide de suas proprias criancas.
Ola Gloria!
Sou uma Brasileira indgnada com a falta de justica em nosso pais. Moro aqui em USA a quase 5 anos, sou casada com um americano e mae de um menino que tem 20 meses que se chama Derek. Como mae penso que se a mae do menino estivesse viva, mesmo ela tendo errado em levar o menino para morar no Brasil sem autorizacao do pai compreenderia o porque da justica nao dah a guarda total para o pai biologico, mas no caso a mae ja morreu e o parente mais proximo eh o pai biologico. Nao corcordo quando falam que a crianca estaria melhor ao lado do padrasto e da familia Brasileira do que do pai, pois esse pai luta ha quase 5 anos para poder ter o filho perto dele. Nas entrevistas que vi ate agora pela Globo so vejo a mesma tentando manipula a opniao publica contra o pai biologico. Sendo mae de um filho metade Brasileiro e metade Americano sei bem onde estao os meus direitos em relacao ao meu filho e com certeza lutaria sim para ter meu filho comigo sem afasta-lo do pai biologico eh claro. Para mim a unica razao para afastar meu filho do pai seria se ele fosse um viciado, ladrao, assassino, traficante, ect. Mais nesse caso do menino Sean a mae dele nao colocou nada demais no processo contra o pai. So queria que essas pessoas que estao ai criticando o pai biologico do Sean se colocasse no lugar dele por 1 segundo e assim veriam o que esse pai passou e ainda passa durante esses quase 5 anos sem poder conviver com o filho. Concordo com voce quando diz que tem que haver um bom senso e que a mudanca nao pode ser tao brusca e tenho certeza que o pai do Sean sabe disso. Espero que a familia Brasileira e o padrasto do Sean parem de serem egoistas por um instante e pense no problemao que eles ajudaram a mae do Sean a criar. Que Deus ilumine Sean e de muita paz na cabecinha desse menino tao lindo. Espero que em breve o pai biologico do Sean tenha seu filho de volta. Essa briga nao eh Brasil x USA e sim a luta corajosa de um pai que quer seu filho tirado de maneira tao brusca de volta. Gloria te admiro pela pessoa que vc eh e sei que assim como esse pai esta lutando para ter seu filho de volta voce tambem lutou para que fosse feita a justica no caso da sua filha. Admiro pessoas como voce e o pai biologico do Sean que jamais desistiram de ver a justica sendo feita. Bjs..
Glória, concordo plenamente com você.
Não adianta agora questionar o que foi feito e como foi feito e sim o que farão com o destino desse menino...de forma que ele não sofra ainda mais.
O processo de readaptação com o pai é fundamental para isso, e com certeza, uma verdadeira prova de amor por parte dele se cedesse e pensasse um pouco mais no filho e não somente na dor dele de pai, que imagino o quanto foi dura...mas agora tudo tem que ser feito da melhor forma para que o menino não saia ainda mais machucado.
Querida Glória,
Sua análise sobre o caso tem um grande valor, ainda mais que você pode se considerar uma sentinela em formação de opiniões no Brasil, já que sua teledramaturgia tem uma certa influência perante a sociedade brasileira.
E é por esta razão que ao se posicionar sobre o assunto sem considerar os FATOS COMO UM TODO, vejo com certa imprudência ao fazer o mesmo.
O seu comentário referente ao fato de que já que o menino Sean está no Brasil, não devemos julgar como é que ele veio para aqui mas sim que ele deve ficar pois está acostumado, NÃO É BOM SENSO! E SIM UM DESRESPEITO AOS DIREITOS HUMANOS. Por que sim, UM PAI, não importa se AMERICANO ou Chinês, tem o DIREITO DE CRIAR O SEU FILHO, ainda mais nas tais circunstâncias que ocorreram e que a Sra. diz que desconhece.Eu convido a Sra. a ir no website BRINGSEANHOME.ORG, que ao contrário do que muita gente pensa, não é contra ninguém, não ofende ninguém e não tem nada inventado. Apenas mostra os FATOS COMO OCORRERAM.
Por que a Senhora acha que o "pai biológico"(não aguento isso, gente o David, o americano É O PAI e ponto final; o outro é o PADRASTO), tem que mudar a sua vida nos Estados Unidos para se adaptar no Brasil? Compactuar com a atitude ERRADA cometida pela mãe do Sean?
Em que mundo estamos vivendo?
Ah...o das novelas...
Que bom seria se nós vivessemos no mundo escrito pelas suas mãos, Gloria. Infelizmente, a verdade é que neste caso, nem a mais elaborada telenovela conseguiria transmitir a tamanha injustiça que estão fazendo com o David Goldman e Sean Goldman.
Oi Gloria, eu sou pai, meu menino tem quatro aninhos e parece que nasceu ontem, o tempo passa rápido, porém tem uma coisa que sempre me intrigou, exceto por meia duzia de ultrassons eu não "conhecia" meu filho até ele nascer e a partir daquele milésimo de segundo eu daria minha vida por ele, ele passou por complicações simples, baixa glicose, nada que uma dose de água com açúcar não tenha resolvido, e eu nervoso e perdido na tradução, meu filho nasceu em uma maternidade americana, ali rezando e pedindo a Deus que me levasse mas desse uma chance a ele, no final as enfermeiras conseguiram me explicar que não era nada grave e que após algumas doses de glicose ele estava 100% normal. O que isso tem haver com esse caso todo? Os laços de sangue, o laço sagrado que une um pai que ama ao seu filho, me perdoe por discordar de você, mas meu coração de pai diz que quem deveria se adaptar a realidade são os familiares da bruna, o menino não precisa mais que algumas horas junto de seu pai, esta no cheiro, no calor do colo, na carinho que recebeu no berço, tenho certeza que ele guarda dentro de seus instintos mais íntimos a leveza de uma mão de pai, como estou certo que isso fará falta se lhe tirarem para o resto de sua vida, não é uma pai que abandonou Glória, é um pai que tem muito amor para estar brigando tanto, não importa se é americano, se fosse japonês, árabe ou alemão, é o pai e pai não cria com decreto lei ou sentença judicial. Não conheço O Sr. David, tampouco esse Lins e Silva, mas como pai simpatizo com esse "gringo"e já começo a ter ojeriza desse cidadão que tenta exibir a guarda do filho do outro como um troféu jurídico.
Glória, realmente é uma questão de bom senso,tirar a criança dos avos seria insensato,aqui perto da minha cidade temos um caso muito parecido,felizmente o garoto ficoou aqui com a família,o pai queria leva lo para Itália.
Estou adorando a novela,mas vem cá Glória! A Duda tem que ir atrás do Raj sim,ele é o pai! Imagina essa criança crescendo sem o pai,ai um belo dia ela descobre tudo,causaria um trauma na criança,ai temos mais um caso de meninos que fazem como o Zeca ou não né! Rsrsrsrsrsr é que na verdade adoro o Raj com a Duda eles são um belo par ARÊ BABA.
Gostaria de fazer um pedido! Gostaria que você arrumasse um par romântico para o nosso lindo Daniel Marques rsrsrsrsrs e que ele crescesse na clinica junto ao dr castanho. PLEASE PLEASE!
Beiju
Beatriz Sp
Esse menino é um anjo, não merece passar por isso!
O mundo vai sentir falta da Bruninha, mas se Deus quiser, vai dar tudo certo!
Beijos
Concordo em nº, gênero e grau!!!!
Sean quer ficar e todo mundo deve respeitar isso!!!
Gloria, gosto de suas novelas, mas voce esta enganadissima na sua avaliacao desta situacao. Crianca se adapta facil em qualquer lugar onde ele/ela possa ter uma vida boa, com amor, comida na barriga e amiguinhos. Tudo isto o Sean tera com o pai. Eu mudei de pais e de cidade varias vezes na minha vida e como crianca e adolescente. Aprendi muito e sempre me adaptei. O lugar do menino eh com o pai que perdeu o filho contra a vontade dele. O padrasto nao tem direito ALGUM ao filho de uma outra pessoa. Conheco a familia do David: pai, mae e irma. Sao pessoa excelentes e carinhosas. Os que aqui estao dizendo que o David eh desequilibrado realmente estao muito por fora do caso. Assistam aos videos domesticos de pai e filho. O David era de um carinho so com o filho, abracando, beijando e brincando com ele. A Bruna, mais fria. Para poder ter vida mais facil no Rio e casar com homem mais rico nao pensou no filho um instante, o que a separacao com o pai faria com ele. Voce parece esquecer que o pai criou este menino ate os 4 anos. Varias vezes foi ao Rio e nao conseguiu ver o filho. O melhor para o Sean eh morar com o pai e ir de ferias ao Rio uma vez por ano e passar os meses de ferias, como muitas crianas que moram nos EUA e tem avos no Brasil. Nos EUA o Sean tem 2 primos da mesma idade que moram perto. O avo Barry Goldman levava-o a escola quando pequeno. Ficaram privados de tudo isto por causa da insensibilidade da Bruna, que so pensou em uma pensoa quando fez o que fez: ela mesma.
Voce sugerir que o David more no Brasil eh um absurdo. A empresa dele eh nos EUA, e ele com certeza nao gostaria de morar num pais com uma cultura diferente e uma cidade perigosa. Se os avos amam tanto o Sean, podem se mudar para Nova York, que fica ha uma hora de Red Bank, NJ.
Voce me decepcionou Gloria. Eh uma pena que a Globo esteja de rabo preso com esta familia que acha que esta acima da lei.
Cara, Gloria;
Embora tenha explicado em seu primeiro paragrafo que nao sabe dos detalhes do caso David Goldman x Lins e Silva, minha curiosidade se aflorou ainda mais: como e que uma pessoa reconhecida nacionalmente pelo seu trabalho em formar opiniao publica com seus dramas pode, por meio de seu blog, mostrar ser ignorante e ainda assim defender uma causa sem ao menos ter conhecimento da verdadeira estoria?Como?
Acredito que sejas uma ardua leitora de tudo e observadora de dramas ao seu redor, estes,causos que lhe inspirarao a escrever e depois soltar na telinha pra que todo brasileiro se veja n’um ou mais de seus personagens, e ate mesmo que odeie o personagem vilao.Acredito que faça pesquisas, entrevistas e o diabo a quatro pra que seu roteiro seja objetivo e certeiro na mente do telespectador,certo?
Pecas profundamente ao escrever drama de David em seu blog sem ao menos ler e se educar sobre o assunto.David nao tem lutado pra ter seu filho de volta somente depois que a abdutora faleceu, ele tem lutado desde semana numero um,logo depois que Bruna ligou pra ele pedindo o divorcio e ameacando-o em 2004: Ou ele dava conscentimento de divorcio,ou nunca mais viria seu filho Sean.
Nao parece com um dos dramalhoes globais este caso?Talvez Bruna, como mtos outros, tenha sido influenciada por telenovelas, influenciada por personagens saidas de sua imaginacao fertil ou de outros dramaturgos brasileiros.
Quanto a questão de bom senso que mencionas,a criança nao conhece o pai biologico exatamente por que a mae e familia materna e agregados assim quiseram. Escolheram para Sean que ele deveria permanecer no Brasil com a mae e avos,longe do pai, e chamando a um estranho de pai.Sean foi ensinado a amar estas pessoas por “sindrome de estocolmo” e permanece vitima ate hoje da Alienacao Parental desta familia.
Uma crianca de 4 anos nao tem poder de escolher nada em seu destino assim como uma de 8. Injusto foi mante-lo ate hoje sem poder ver seu pai e recorrer na justica pra que seu pai veradeiro nao possa visita-lo em 4 anos e meio de tentativa frustrada pelo padrasto e justica brasileira.
A senhora diz que Sean perdeu seu referencial mais forte com a morte da mae. Como podes afirmar que Bruna era o referencial mais forte, se nao conhece a familia?Em casos comuns, qdo a mae morre, o pai sempre fica com a guarda das criancas e vice versa,nao e mesmo?
A fase de adaptação dolorosa só fica mais dolorosa como resultado de um comportamento egoista e maudoso por parte da mãe.Se ela tivesse feito tudo de meneira honestas, a criança estaria vivendo a vida junto com seu pai biologico,feliz e não estaria sendo visto como “souvenir” deixado por uma mãe que só pensava nela e nunca pensou em seu filho.
Provavelmente Bruna deveria achar que a criança se adapta bem a novas situações, desde que esteja do lado da mãe, nao é?Sua maneira de pensar é extremamente sexista e prova que acredita que uma mãe e melhor e mais qualidficada que um pai pra criar um filho.
A senhora, mais que ninguem, sabe como doi estar longe de um filho e não poder ve-lo,nao e mesmo?Sao aniversarios, feriados,natais quer vem e vao e aquele vazio nao é nunca preenchido.Por que David deve passar por isto e a avó materna não? O que faz a senhora achar que a criança deve permanecer onde está, e o pai dela sofrendo horrores há quase cinco anos por que nao pode acompanhar todos os acontecimentos na vida de seu filho?David tem feito sabiamente tudo o que e possivel pra ter convivio com seu filho e tê-lo de volta, infelizmente, a senhora nao sabe da missa a metade e prefere acreditar no que lê,vê e ouve ao pesquisar mais sobre o assunto e vir aqui em seu blog tentar influenciar a opiniao de seus leitores.
Por favor senhora, se informe mais sobre o assunto, assim como Alienacao Parental,Sindrome de Estocolmo,Convencao de Haia e os direitos do ser humano, depois escreva algo que seja tao brilhante e informativo como suas novelas.
Com todo respeito,
Eva Vieira.
São Paulo, 16 de março de 2009
Ao
Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente
Ref.: Sean Goldman
Prezados Senhores,
Reportamo-nos a este Conselho na qualidade de procuradores do Sr. David George Goldman, cidadão estadunidense que, desde meados de 2004, trava árdua e comovente batalha judicial perante os Tribunais brasileiros, na tentativa de repatriar aos Estados Unidos da América seu filho menor, Sean Richard Goldman.
Há poucas semanas, tivemos conhecimento de que o Sr. João Paulo Bagueira Leal Lins e Silva endereçou correspondência a este Conselho e à mídia brasileira, fazendo referência ao caso do menor Sean Goldman.
Na correspondência, o Sr. João Paulo chega a se referir ao Sr. David Goldman como “...marido vagabundo...”, expondo ao público, de maneira degradante, (supostos) detalhes da vida íntima do primeiro casamento de sua esposa Bruna.
Não é intenção desta resposta rebater as afirmações do Sr. João Paulo de que Bruna não mantinha relações sexuais com o Sr. David Goldman, ou de que este não teria desejo por sua esposa durante o casamento. Não.
O Sr. David Goldman não se rebaixará a tanto. Muito embora tenha litigado contra Bruna perante os Tribunais brasileiros e americanos por mais de quatro anos, o Sr. David Goldman jamais formulou acusações desabonadoras contra a mãe de seu filho.De fora parte as críticas – sempre insistentes e reiteradas – à atitude de reter Sean fora dos Estados Unidos contra a vontade do pai e contra a lei americana, o Sr. David Goldman, durante mais de quatro anos de litígio entremeado por mais de duas mil páginas de autos processuais, jamais expôs a intimidade de Bruna a quem quer que fosse, senão na exata medida do necessário à prova do seu direito ao repatriamento do menor. Não será agora que o Sr. Goldman se excederá.
De mais a mais, salta aos olhos a irrelevância dos detalhes da rotina sexual do casal David-Bruna para a solução da controvérsia posta, relativa ao repatriamento do menor Sean aos Estados Unidos da América.
O Sr. David Goldman também não desperdiçará o tempo deste Conselho tentando convencer este ou aquele a respeito de quem era o provedor financeiro da família quando ainda casado com Bruna.
E isso fundamentalmente porque, ainda que o Sr. Goldman realmente fosse um “...marido vagabundo...”, conforme diz o Sr. João Paulo, ainda que Bruna fosse a provedora exclusiva da família quando casada com David, isto não daria à mãe de Sean o direito de reter seu filho fora dos Estados Unidos em contrariedade à vontade do pai e à vontade da lei vigente em Nova Jérsei, onde a criança vivia desde o seu nascimento.
Inobstante isso, alguns dos aspectos financeiros levantados pelo Sr. João Paulo serão sim abordados adiante, no decorrer destas linhas, não apenas porque o Sr. David foi acusado de praticar crimes de extorsão e estelionato, como também porque o esclarecimento de algumas
inverdades ajudará este Conselho a dar a devida credibilidade ao que diz o padrasto do menor Sean.
Esclarecidos os pontos que não serão os fulcrais desta carta, passemos, pois, aquele que o será: a incrível e, repita-se, comovente batalha judicial promovida pelo Sr. Goldman, em dois continentes distintos, para reaver a companhia de seu filho.
Sobre este ponto, a carta assinada pelo Sr. João Paulo tenta fazer crer que o Sr. Goldman, depois da retirada de seu filho dos Estados Unidos da América, teria se esquecido da criança. Teria se conformado. Teria sumido e, “...sentindo cheiro de dinheiro...”, teria reaparecido apenas mais de quatro anos depois, quando soube da morte de sua ex-mulher.
O Sr. João Paulo, a certo ponto, diz, questionando a pureza do interesse de David por seu filho: “Repare que se tivesse realmente sofrendo ou interessado não teria começado a gritar 4 anos e meio depois. Teria feito na semana seguinte da vinda de Bruna ao Brasil!!!”.
Este subscritor confessa-se perplexo.
Bruna veio ao Brasil em 16 de junho de 2004, com autorização do Sr. David para que permanecesse no Rio de Janeiro apenas para aquilo que seria um curto período de férias. Já no dia 19 de junho, Bruna, ao telefone, comunicou ao Sr. David que não retornaria aos Estados Unidos, e que manteria Sean consigo no Brasil, independentemente da vontade do pai do menor.
A autorização de viagem confeccionada pelo pai da criança permitia que Sean permanecesse fora dos Estados Unidos única e exclusivamente até o dia 18 de julho de 2004. A partir deste dia, a partir do dia 18 de julho de 2004, configurou-se a retenção do menor Sean fora de sua residência habitual, contrariamente ao consentimento de seu pai e em violação à legislação de Nova Jérsei.
David Goldman, então, imediatamente, começou a “...gritar...”.
Trinta e seis dias depois, em 23 de agosto de 2004, o Sr. David Goldman ajuizava demanda judicial perante o Judiciário de Nova Jérsei, pleiteando a guarda de seu filho e o imediato retorno deste para os Estados Unidos.
Em 26 de agosto de 2004, a Corte Superior de Nova Jérsei proferiu a primeira das três decisões do Judiciário estadunidense – todas solenemente ignoradas pela mãe de Sean – que determinaram à Bruna e aos avós maternos da criança que providenciassem o imediato retorno do menor aos Estados Unidos.
Pouco mais de uma semana mais tarde, em 3 de setembro de 2004, o Sr. David Goldman – àquelas alturas plenamente confiante na responsabilidade internacional do Brasil – denunciou a remoção de seu filho para o Rio de Janeiro ao Departamento de Estado dos Estados Unidos da América, acionando o mecanismo de cooperação judiciária internacional previsto na Convenção de Haia sobre os Aspectos Civis do Seqüestro Internacional de Crianças. O Brasil aderiu à Convenção, promulgada pelo Decreto nº 3.413/2000.
Passado mais algum tempo, vendo-se já em outubro de 2004 e ainda aguardando a conclusão dos procedimentos de cooperação internacional previstos na Convenção, o Sr. David Goldman percebeu que não poderia esperar mais.
Contratou advogados no Brasil e, servindo-se de uma das opções franqueadas pela Convenção, deu início diretamente perante a Justiça Federal do Rio de Janeiro a procedimento judicial tendente ao repatriamento de seu filho aos Estados Unidos da América. O referido processo teve início em 16 de novembro de 2004, menos de quatro meses depois de consumada a retenção de seu filho no Brasil à sua revelia.
Em 22 de dezembro de 2004, o Sr. Goldman foi citado para os termos de ação de guarda de seu filho, proposta por Bruna perante a Justiça Estadual do Rio de Janeiro. Fez-se imediatamente presente nos autos da demanda e contestou o pedido, pleiteando também o imediato retorno de seu filho aos Estados Unidos da América.
Em cerca de quatro meses desde que recebeu a notícia de que seu filho não retornaria voluntariamente aos Estados Unidos, o Sr. David Goldman acionou o mecanismo de cooperação judiciária internacional cabível e, não bastasse, adiantou-se e se envolveu em três demandas judiciais, duas delas num país distante do seu dezenas de centenas de quilômetros, cuja língua não falava e onde tinha estado anteriormente apenas em férias, e por poucos dias.
A única coisa que o Sr. David Goldman não fez, foi Justiça com as próprias mãos.
Sequer pensou em vir ao Brasil retirar seu filho do Rio de Janeiro sem o consentimento da mãe do menor – no que agiria à semelhança de sua ex-esposa. Não.
O Sr. Goldman preferiu confiar nas instituições brasileiras. Preferiu confiar no império da lei, que lhe parecia muito clara. Afinal, o Brasil, apenas uns poucos anos antes, assinara uma Convenção internacional que, compreensível até aos mais leigos, expressamente determina o retorno de uma criança para o país de sua residência, naqueles casos em que dali retirada à revelia do consentimento de um dos genitores.
O Brasil fez as seis semanas previstas pela Convenção – isso mesmo, a Convenção prevê o repatriamento da criança em seis semanas – se transformarem em meses, e os meses se transformarem em anos. Em mais de quatro longos anos.
Sobre o processo, há de se perceber o seguinte.
Primeiro, a Justiça Federal brasileira reconheceu, em todas as Instâncias, que Bruna houvera praticado o ato ilícito previsto no artigo 3º da Convenção de Haia. Que houvera retido Sean no Brasil em contrariedade à lei aplicável vigente em Nova Jérsei, onde o menor desde sempre residira.
O motivo da derrota deste pai foi outro, muito mais cruel.
É que, muito embora reconhecendo que Sean fora removido para o Brasil em contrariedade à legislação aplicável, e que, por isso o repatriamento seria em princípio plenamente cabível, a Justiça Federal entendeu que, àquelas alturas, quando do momento do julgamento, em outubro de 2005, muito tempo já se passara, e a consolidação da situação de fato da criança recomendava a sua manutenção no Rio de Janeiro em companhia da mãe, inobstante configurado realmente o ilícito previsto no artigo 3º da Convenção.
A pergunta que surge é óbvia: o que poderia este pai ter feito de maneira diferente? O que poderia este pai ter feito para evitar que o tempo passasse? Para evitar que a sentença que reconheceu o seu direito não passasse de um prêmio de consolação, sem efeito prático algum?
A resposta é uma só: nada; este pai não poderia ter feito nada de maneira diferente.
Este pai não poderia ter vindo ao Brasil e retirado seu filho do Rio de Janeiro sem uma ordem judicial brasileira que lhe amparasse. Este pai precisava recorrer ao Judiciário. E teve o seu pleito negado não porque não possuía o direito que alegou possuir, mas apenas porque o tempo passou.
Se isto só já não fosse injustiça suficiente, há mais uma circunstância digna de nota, relativa ao tempo de tramitação da demanda de repatriamento.
Conforme já anteriormente referido, a demanda foi ajuizada em 16 de novembro de 2004. Mas, em 24 de maio de 2005, o andamento do processo foi paralisado pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região, a pedido de Bruna, no âmbito de um recurso apresentado por esta para contestar a competência da Justiça Federal.
A paralisação do andamento do processo – repita-se, determinada a pedido de Bruna – perdurou até o dia 21 de setembro de 2005, quando o recurso foi julgado e rejeitado pelo TRF-2, confirmando-se a competência da Justiça Federal. Somente então, somente em 21 de setembro de 2005, o andamento do processo foi retomado. Poucos dias depois, em 13 de outubro de 2005, foi proferida a sentença que reconheceu a efetiva existência do ilícito do artigo 3º da Convenção, mas recusou o retorno de Sean para sua casa porque muito tempo houvera se passado.
Recapitulemos. O pai precisava ir ao Judiciário. Não tinha outra opção. Pediu à Justiça Federal o retorno de seu filho para os EUA em 16 de novembro de 2004. O processo permaneceu paralisado, sem rigorosamente nenhum andamento, durante quatro meses, isso por força de um pedido feito pela própria Bruna. Posteriormente, quando o retomado o andamento do feito, e proferida sentença, reconhece-se o direito do pai, diz-se que ele tem razão, mas afirma-se que muito tempo se passou, e que por isso o retorno da criança para casa não é possível.
Ora, que Justiça é esta? Que Justiça é esta que permite que o tempo faça perecer o direito daquele que tem razão, numa causa envolvendo interesses tão caros, como o futuro de uma criança?
Este pai não se resignou, contudo. Fez uso de todo e cada um dos recursos previstos na legislação brasileira. Apelou. Pediu liminares. Viu o TRF-2 afirmar, expressamente, que ele, David Goldman, não apresentava quaisquer condições inadequadas de criar e educar seu filho, mas que, mesmo assim, o retorno da criança para casa não seria possível. Buscou socorro junto ao Superior Tribunal de Justiça. Não foi bem-sucedido, mais uma vez não porque não tivesse razão, mas porque muito tempo se passara. Bateu às portas do Supremo Tribunal Federal.
Este pai, acusado de omissão e ausência pelo Sr. João Paulo, fez tudo o que pôde.
Lutou desesperadamente contra o mal mais pernicioso do Judiciário brasileiro, que é a sua morosidade. Chegou à mais alta corte de Justiça de um país que não é o seu, de um país, repita-se, cuja língua não fala e cujas instituições não compreende.
Quando aguardava sua derradeira chance, Bruna tragicamente perdeu a vida.
O Sr. David Goldman jamais foi capaz de compreender por que o Judiciário brasileiro não determinava – como não determinou até hoje – o retorno de seu filho para casa.
A lei era clara. Ele, David Goldman, jamais fora acusado por Bruna e pela família materna de qualquer coisa que fosse. Aliás, ao ensejo deste tema das acusações, chega a hora de dar um basta.
Porque tudo isto que o Sr. João Paulo afirma em sua correspondência a este Conselho, e tudo isto que os familiares brasileiros de Sean têm espalhado à elite carioca e à mídia, tudo isto é novo.
Jamais houve acusações contra o pai de Sean, enquanto viva a mãe da criança.
Ao contrário.
Agora, afirmam que Sean, antes de completar quatro anos de idade, ou seja, ainda nos EUA, teria relatado à sua avó que o pai lhe dissera que Bruna não lhe amava. Bruna, então, já no Brasil, ao saber desta “...barbaridade...” cometida pelo pai de seu filho, decidiu aqui permanecer. Agora, os avós maternos de Sean dão entrevistas a veículos de imprensa afirmando que David era violento, que esmurrava e socava móveis e paredes.
Mas é curioso que aquela “denúncia” supostamente feita por Sean à avó, de que seu pai estava a envenenar a imagem de Bruna junto ao pequeno, jamais veio à tona antes desta carta escrita por João Paulo, quase cinco anos depois de desfeito o casamento de David com a mãe da criança.
Oportunidades para isto não faltaram.
Os autos dos processos em que se envolveram as partes já totalizam mais de duas mil páginas, sem que nunca tivesse havido qualquer acusação – veja-se, não se trata de ausência de prova: trata-se de ausência de acusação – desabonadora da conduta de David como pai.
Os avós maternos de Sean apresentaram declarações juramentadas à Corte Superior de Nova Jérsei, dando sua versão dos acontecimentos. Declararam não ter nenhum conhecimento de problemas no casamento de sua filha, e afirmaram que confiavam plenamente no Sr. David Goldman. Referidas declarações constam dos autos dos processos judiciais em trâmite no Brasil e nos EUA.
Os avós maternos de Sean viajaram aos Estados Unidos cerca de um ano depois da remoção de Sean para o Brasil, para prestar depoimento nos autos da demanda judicial que lá tramitava. Depondo, não relataram qualquer fato desabonador da conduta do Sr. David Goldman, seja como marido, seja como pai. Reafirmaram que confiavam em David Goldman. A transcrição destes depoimentos consta dos autos dos processos judiciais em trâmite no Brasil e nos EUA.
Mas a testemunha mais confiável que o Sr. David Goldman apresentou aos tribunais brasileiros e estadunidenses foi a própria Bruna, mãe de seu filho.
O Sr. David Goldman dispõe de gravações de conversas telefônicas mantidas com Bruna depois da remoção de Sean para o Brasil, ou seja, depois de iniciado o litígio. Referidas gravações constam dos autos dos processos judiciais em trâmite no Brasil e nos EUA, e delas se tira, apenas a título de exemplo, o seguinte diálogo entre o casal recém-afastado:
“...David: veja, este é o ponto, Bruna. Casamentos sempre têm seus altos... quando nós começamos a namorar, seu pai e sua mãe, sua mãe ia deixá-lo. Casamentos têm seus altos e baixos, fases de crises, fases sem crise, e você disse que seu amor se transformou em amizade... Hey, se você é um amigo, ainda tem amor, Bruna. As pessoas são...
Bruna: Não, este não é... este não é um amor como homem, este não é um amor como homem. Minha parte sexual... não se desenvolveu mais e está esmagada. E isso para mm basta. Basta para mim, sabe. E... é difícil... sabe, é muito difícil...
David: Exatamente, Bru.
Bruna: Eu realmente te acho um rapaz excelente. Você é um pai maravilhoso e... Eu não conseguiria ter ninguém melhor. E fico feliz de termos um filho juntos, muito feliz de você ser o pai dele...”
Noutra passagem da conversa, Bruna queixa-se de que o marido não lhe dava a atenção desejada por ela. E por qual razão? Bruna acusa David de ter olhos apenas para Sean, esquecendo-se por completo que o pequeno também tinha uma mãe. Que ironia, considerando-se que, agora, este pai é acusado de desamor para com o filho...
Veja-se que não se está aqui a fazer afirmações destituídas de embasamento. Não se está aqui a narrar uma versão, como faz o Sr. João Paulo em sua carta. Estas conversas aconteceram, estão gravadas e estão nos autos dos processos. São fatos comprovados. Não são especulações deste ou daquele.
Noutra ocasião, Bruna, já no Brasil, encaminhou mensagem eletrônica a uma de suas amigas, afirmando, mais uma vez expressamente, que “David é um grande cara e eu não me arrependo de nenhum minuto, mas nossa história de amor estava acabada... Sinto muito por David por causa do Sean...”. A mensagem consta dos autos dos processos judiciais no Brasil e nos Estados Unidos.
Bruna, muito embora jamais tendo viajado aos EUA para depor, também apresentou declaração escrita, assinada e juramentada à Corte Superior de Nova Jérsei. Nesta declaração, também não formula qualquer espécie de acusação contra o pai da criança.
Muito ao contrário.
Mais uma vez ironicamente, uma das queixas de Bruna ao tribunal de Nova Jérsei era a de que David estaria construindo com Sean uma relação de “best buddies” (“melhores amigos”), enquanto que ela, Bruna, entendia que este não seria o tipo ideal de relação entre pai e filho. Trata-se, aqui, de mais um fato comprovado. Esta declaração, escrita, assinada e juramentada por Bruna, consta dos processos judiciais, tanto no Brasil, quanto nos Estados Unidos.
Aliás, é de se notar que Bruna realmente se queixava de ter de trabalhar em dois períodos para ajudar a sustentar a casa em Nova Jérsei. Muito embora trabalhar para ajudar no sustento da casa seja a realidade de mais de 50 milhões de brasileiras, Bruna não se sentia à vontade com isso.
Mas a própria Bruna, nesta mesma declaração, queixa-se de uma outra circunstância: reclama que um dos motivos que contribuíram para o seu desejo de se separar foi o fato de que seu marido, aos finais de semana, saía para trabalhar em seu barco às 4h da madrugada, retornando apenas já tarde da noite...
As ironias continuam.
Bruna deixou David acusando-o de dar atenção apenas ao filho, de ser “melhor amigo” apenas do filho, esquecendo-se da mãe. Agora, em busca do filho, David é acusado de não amá-lo.
Bruna deixou David acusando-o de trabalhar demais em detrimento de lhe dar a devida atenção. Agora, em busca do filho, David é acusado de “...marido vagabundo...”, de “...americano que não tem emprego...”.
Ainda não é tudo. Laudo da Justiça Estadual do Rio de Janeiro, realizado em dezembro de 2005, afirma o seguinte sobre Sean e seu pai: “...percebe-se que Sean demonstra interesse em estar com o Sr. David, referindo-se ao mesmo de forma bastante positiva...”. Este documento também consta dos autos dos processos judiciais.
David é ainda acusado de extorsão. É acusado de ter exigido 150 mil dólares dos avós maternos de Sean, em troca da retirada de “...infundadas acusações de seqüestro...”. É ainda acusado de estelionato. De ter falsificado cheques e esvaziado a conta-corrente de Bruna, depois da vinda desta ao Brasil.
Atenhamo-nos aos fatos, a fim de verificar se estes, os fatos, sustentam a versão do Sr. João Paulo.
Nos EUA, David processou também os pais de Bruna (e ainda é acusado de omissão...). Alegou que os avós estavam dando suporte emocional e financeiro à remoção de Sean. Afinal, Bruna, no Brasil, estava a residir na casa de seus pais. Como alegar que não havia envolvimento? Se, de um ponto de vista humano, era perfeitamente compreensível que os pais houvessem acolhido a filha, nem por isso de um ponto de vista jurídico o acolhimento não traria conseqüências.
Em dezembro de 2006, já dois anos e meio depois da remoção de Sean para o Brasil, na data marcada para o julgamento da causa contra os avós, os advogados dos pais de Bruna ofereceram um acordo ao Sr. David Goldman. Ofereceram o pagamento de 150 mil dólares, em troca da retirada de seus nomes do processo.
David aceitou a contragosto. Naquele momento eram já dois anos e meio de batalhas judiciais. De caríssimas batalhas judiciais, em dois continentes diversos, incluindo viagens internacionais. Assinou-se o acordo e, é claro, dele David fez constar expressamente que o processo, no que dizia respeito a Bruna, à guarda de Sean e ao retorno deste aos EUA, continuaria normalmente.
Se não aceitasse o acordo, David provavelmente hoje não estaria mais perseguindo o retorno de seu filho. Se não tivesse aceitado o acordo, David não teria mais recursos financeiros para continuar buscando o retorno de Sean para casa. Perderia o processo para o superior poderio econômico da família de sua ex-esposa.
Esta é, então, a verdade sobre aquele acordo: tratou-se de um ato pelo qual a parte financeiramente mais forte fez uso de seu poder econômico para ver-se imediatamente excluída de um processo, considerando-se que a parte financeiramente mais fraca precisava de recursos para continuar lutando por um bem muito maior.
Mas é possível ainda ir mais além. Se as queixas formuladas contra os avós maternos de Sean eram assim tão infundadas como se tem dito, por que é que foi feito o acordo? Por que é que não se aguardou que o Judiciário americano rejeitasse um processo que era assim tão absurdo?
Aliás, não era preciso aguardar muito mais, já que o acordo foi feito no dia do início do julgamento. Se eram assim tão infundadas as queixas, por que pagar 150 mil dólares para encerrar o processo, considerando que as tais queixas, se de fato absurdas, seriam rejeitadas pela Corte no julgamento que então se iniciaria?
Deixa-se ao leitor a tarefa de concluir de que lado está a imoralidade...
No seio deste mesmo processo iniciado em Nova Jérsei, David ainda pediu à Corte que bloqueasse todos os bens da família de sua ex-esposa nos Estados Unidos. Isto, com a finalidade de garantir, no futuro, a satisfação de uma eventual ordem judicial que condenasse a família a lhe reembolsar custas processuais e honorários advocatícios.
A Corte Superior de Nova Jérsei, em 26 de agosto de 2004, atendeu ao pedido de David. Congelou todos os bens da família nos Estados Unidos, incluindo uma casa, no valor de 500 mil dólares, e a conta-corrente de Bruna, que tinha um saldo, à época, de cerca de 3,9 mil dólares.
Se David tivesse alguma intenção de esvaziar a conta-corrente de sua ex-esposa, teria pedido ao Tribunal americano para bloqueá-la? Que sentido faria isso, se a intenção fosse retirar os recursos da conta? Seria obviamente muito mais simples não fazer nada, não mencionar as contas e deixá-las sob livre movimentação.
Mas há mais:
O Tribunal americano ainda impôs multas à Bruna, pelo descumprimento da ordem que determinava o retorno de Sean aos EUA. Até agosto de 2005, a multa era de mil dólares por mês. Depois de agosto de 2005, a multa passou a ser de mil dólares por semana.
Bruna também já estava condenada, em agosto de 2005, ou seja, com apenas um ano de processo, a restituir ao Sr. David Goldman cerca de 68 mil dólares, a título de custas processuais e honorários de advogado.
Façamos as contas. Seriam 12 mil dólares de multas entre agosto de 2004 e agosto de 2005. Entre agosto de 2005 e agosto de 2008 (mês em que morreu Bruna), seriam mais 156 mil dólares em multas. Acrescendo-se a isto os 68 mil dólares de custas processuais e honorários cuja restituição foi determinada em agosto de 2005, então se chega, já, a 236 mil dólares, isto sem contar todas as custas processuais e honorários incorridos a partir de agosto 2005, e sem contar quaisquer custos relativos aos processos brasileiros e às viagens internacionais.
Se este pai tivesse alguma intenção de auferir vantagem financeira, será que não lhe seria muito mais lucrativo simplesmente não fazer acordo algum, e, ao invés disso, pedir ao Tribunal americano que procedesse à venda judicial da casa dos avós de Sean, que estava congelada nos autos do processo e que valia cerca de 500 mil dólares?
Todos estes valores referidos nas linhas anteriores, e o congelamento dos bens da família nos EUA, estão devidamente comprovados por documentos, nos autos dos processos judiciais que tramitam no Brasil e nos EUA. Mais uma vez, não se está a especular. Está-se a falar de fatos, e de fatos comprovados.
As alegações de que o Sr. Goldman estaria a vender canecas, broches, aventais a fins, bem, basta a qualquer um acessar o portal criado por conhecidos de David na internet, e se verificará que não existe nada disso.
A alegação de que o Sr. David residiria “de graça” numa residência comprada por Bruna também não corresponde aos fatos comprovados nos autos dos processos. A própria Bruna, na declaração juramentada que apresentou à Corte Superior de Nova Jérsei, afirma expressamente que a residência do casal foi comprada em parte com valores dados ao casal por seus pais como presente de casamento, e em parte com valores pertencentes a David, por força da venda da casa anterior em que este residia quando solteiro. Este documento, repita-se, consta dos autos dos processos, tanto no Brasil, quanto nos Estados Unidos.
Há, também, a patética questão da herança.
Diz o Sr. João Paulo que Bruna, depois de vir ao Brasil, revelou-se uma empresária de sucesso, e que o Sr. David estaria interessado apenas no controle da herança a ser recebida por seu filho Sean.
Pois bem. Em primeiro lugar, a só circunstância de que David já busca insistentemente o retorno de seu filho aos EUA desde 2004 é mais do que suficiente para demonstrar o quanto esta alegação não encontra sustentação nos fatos. Se David já promovia sua luta pelo retorno do filho enquanto Bruna era viva, como pode alguém afirmar que o pai somente quer a companhia de Sean para controlar a herança que o menor receberá?
Não faz nenhum sentido.
Mas, se a herança de Sean é uma preocupação assim tão forte de João Paulo e sua família, que fiquem eles tranqüilos. O Sr. David Goldman não tem nenhum interesse em quaisquer bens que possuísse sua ex-mulher no Brasil. Encontrem a forma jurídica que melhor lhes convier, redijam o documento que bem entenderem, e o Sr. David Goldman o assinará, deixando que quaisquer bens adquiridos e/ou conquistados por Bruna depois de sua vinda para o Brasil sejam controlados e/ou transferidos a quem melhor lhes aprouver.
Não se trata de dinheiro. Nada importam as questões financeiras.
O Sr. David Goldman, desde o início deste seu calvário, já gastou mais de 360 mil dólares tentando levar seu filho de volta para casa. Já esteve no Brasil diversas vezes, sozinho ou acompanhado de pai, mãe e amigos. Basta ver os carimbos de entrada no Brasil em seu passaporte.
Jamais pôde ver seu filho. Jamais obteve autorização para isto.
E quando obteve, não pôde cumpri-la.
O Sr. João Paulo deixa de mencionar em sua correspondência a este Conselho que, em outubro passado, a Justiça Federal do Rio de Janeiro proferiu ordem estabelecendo regime de visitas em favor do pai da criança. A partir de então, dizia a decisão, o Sr. David poderia estar com seu filho sempre que se fizesse presente no Brasil, das 20h das sextas-feiras às 20h dos domingos.
No dia 16 de outubro de 2008, uma quinta-feira, o Sr. João Paulo interpôs recurso contra esta decisão. Seu pedido foi apenas parcialmente atendido pelo TRF-2, que manteve a visitação, mas determinou que esta tivesse início não mais às 20h da sexta-feira, mas sim às 8h do sábado. O TRF-2 ainda baixou determinação expressa proibindo a exposição pública da criança durante a visitação, sob pena de supressão do direito de visita.
Às 8h do sábado, dia 18 de outubro de 2008, o Sr. David Goldman fez-se presente no local determinado pela decisão judicial, a saber, a residência do Sr. João Paulo, acompanhado de dois oficiais de Justiça, dois agentes federais e um segurança particular.
Sean não estava. Muito embora houvesse determinação judicial ordenando que o menor estivesse à disposição do pai naquele dia, horário e local, o Sr. João Paulo, segundo informações, havia viajado com a criança para fora do Rio de Janeiro.
Nos dias imediatamente seguintes, o Sr. João Paulo apresentou petição à Justiça Federal, justificando sua ausência. Disse que não sabia que a visitação ocorreria naquele sábado, dia 18 de outubro. No entanto, conforme documentos constantes dos autos do processo judicial, João Paulo já estava intimado e houvera até interposto recurso contra a decisão.
Disse João Paulo, ainda, que foi uma sorte a ausência do menor na ocasião, pois o pai da criança, um aproveitador, comparecera ao local com mais de uma dezena de jornalistas, repórteres e câmeras de televisão. João Paulo chegou a alegar que transeuntes pensaram que uma novela seria gravada no local, tamanha a movimentação de câmeras e pessoas. João Paulo, com isso, baseado na decisão do TRF-2 que proibia a exposição de Sean, pleiteou a supressão do direito de visitas do pai.
Chamados pela Justiça Federal a explicar quem se encontrava presente na ocasião, os oficiais de Justiça, com a fé-pública de que desfrutam, certificaram nos autos do processo: não havia sequer uma câmera, sequer um repórter, sequer um jornalista acompanhando o pai de Sean na ocasião.
João Paulo foi condenado pela Justiça Federal, por litigância de má-fé e ato atentatório à dignidade da Justiça, tudo por deliberadamente tentar alterar a verdade dos fatos. Expediram-se cópias do processo ao Ministério Público Federal, para que se investigasse se houve o cometimento do crime de desobediência, previsto no Código Penal.
Diante disso, fica a pergunta: pode-se confiar nas afirmações de que Sean sempre esteve à disposição do pai? Esta conduta é a mais consentânea com a de alguém que jamais teria criado embaraços ao contato entre pai e filho?
Não, não é. E os familiares brasileiros continuam impondo restrições ao relacionamento entre pai e filho, mesmo depois de celebrado, ao final de seis horas de tensa audiência no Superior Tribunal de Justiça, um acordo de visitação.
Muito embora o acordo franqueie a David o direito de estar com o filho entre 8h e 20h, todos os dias, sempre que estiver no Brasil, o Sr. João Paulo pleiteou à Justiça Federal, recentemente, que o pai somente pudesse ver o filho nos dias 12 e 13 de março de 2009, quando estava no Brasil, à partir das 18h, em vista de compromissos escolares da criança. A Justiça Federal do Rio de Janeiro, obviamente, indeferiu o pedido do Sr. João Paulo, baseando-se no sensato argumento de que a perda de apenas dois dias de aulas não representaria nenhum prejuízo ao garoto, se considerado o benefício do restabelecimento de seu relacionamento com o pai.
Muito embora vendo seu pleito indeferido pelo Judiciário, o Sr. João Paulo não interrompeu suas tentativas de dificultar a visitação e o contato entre pai e filho. O acordo não prevê restrições para passeios, mas o Sr. João Paulo e a família brasileira não permitem que a criança deixe o interior de seu luxuoso condomínio. O acordo não prevê supervisão, mas o Sr. João Paulo e a família brasileira impõem a presença de uma terceira pessoa. O Sr. João Paulo e família chegaram a fazer com que esta terceira pessoa portasse um gravador de áudio, permanecendo sempre a dois passos de pai e filho, não lhes dando privacidade nem por um segundo sequer e intimidando a criança de maneira vergonhosa. O Sr. David Goldman fez um breve vídeo, no qual se pode ver a pessoa incumbida da supervisão à visita e o gravador por ela utilizado. Mais um fato comprovado.
Repete-se, então, a pergunta: este é o comportamento de alguém que jamais pretendeu dificultar o contato entre pai e filho?
O Sr. David Goldman também já tentou fazer acordos com a família de sua ex-esposa. Desde o início do processo, foram diversas as abordagens para visitação. Mas a família no Brasil jamais permitiu.
Primeiro, deixaram de atender aos telefonemas que o pai fazia diariamente a seu filho.
O avô paterno de Sean, depondo perante o Tribunal em Nova Jérsei, afirmou expressamente, com frieza assustadora, que seu advogado lhe alertara para o fato de que ele não era obrigado a falar com alguém que o estava processando. Disse o avô, então, que, a partir dali, todas as vezes que ouvia a voz do Sr. Goldman ao telefone, desligava imediatamente.
Mais uma vez, não se trata de especulação e de alegação vazia. Trata-se de fato comprovado pela transcrição do depoimento do avô da criança, documento este constante dos processos judiciais no Brasil e nos Estados Unidos.
Em 18 de janeiro de 2005, a advogada norte-americana do Sr. David remeteu correspondência aos advogados da família materna, afirmando que o pai da criança não mais estava conseguindo conversar com seu filho. Mais um fato, comprovado documentalmente.
A família passou a se recusar a receber os presentes que o pai remetia a Sean. Pacotes devolvidos estão nos Estados Unidos, à disposição de quem desejar vê-los. Fotos deles estão nos autos dos processos judiciais, no Brasil e nos EUA. Mais fatos comprovados.
Houve propostas para visitação em um terceiro país, num ambiente neutro. Houve propostas para visitação no Brasil. Qualquer acordo sempre foi condicionado a que o Sr. Goldman abrisse mão de continuar perseguindo o retorno do filho. Isto, quando a família simplesmente não rejeitava as iniciativas do pai, sem qualquer resposta, educada ou mal-educada, consistente ou inconsistente.
Tão logo soube da morte de Bruna, o pai de Sean entrou em contato com a família materna, novamente propondo acordo. Abriu as portas de sua casa, para que Sean retornasse em companhia dos avós e até de seu padrasto. Ofereceu um período de transição, durante o qual o contato entre pai e filho se faria no Brasil, com vistas à posterior viagem de retorno aos Estados Unidos.
Tudo recusado pela família materna, que impedia até mesmo um contato, mínimo que fosse, entre pai e filho. Aliás, a família materna omitiu do Sr. David Goldman o falecimento da mãe de seu filho. David soube da tragédia por jornais brasileiros. A família omitiu até do Judiciário a morte da mãe de Sean, apresentando petição ao Supremo Tribunal Federal poucos dias depois, sem fazer menção ao fato, como se nada tivesse acontecido.
Casos de remoção internacional de criança são difíceis. Quem milita na área – como o Sr. João Paulo, por exemplo – sabe que não é raro que o pai ou mãe deixados para trás fiquem anos a fio sem contato com o filho. É uma experiência dolorosa, e quem não a viveu jamais poderá compreendê-la inteiramente.
Mas ser deixado para trás, ter seu filho arrancado de seu colo, lutar por Justiça durante anos, e ainda ser chamado de vagabundo, aproveitador e estelionatário, isto está além da imaginação.
O Sr. João Paulo parece se orgulhar ao afirmar – de maneira não verdadeira, aliás – que Sean pouco se lembraria de seu pai, ao afirmar que Sean não falaria inglês, ao afirmar que Sean não teria recordação de sua vida nos Estados Unidos.
É triste que seja assim.
Sean deveria ser encorajado a falar inglês e a relembrar do país em que nasceu. Deveria ser encorajado a restabelecer seu relacionamento com o pai e a exercer sua nacionalidade americana. A nacionalidade, a cultura, a língua e as relações familiares são direitos inalienáveis de toda criança, conforme prevê a Convenção sobre os Direitos da Criança, da qual o Brasil também é signatário.
É lamentável que a família brasileira comemore o fato de que Sean está privado destes direitos que são fundamentais, destes direitos cujo exercício se presta a construir verdadeiramente uma pessoa, no sentido pleno da palavra.
A carta remetida pelo Sr. João Paulo a este Conselho trata da remoção de Sean para o Brasil como um mero detalhe. Como se a remoção internacional de uma criança fosse um ato comezinho, sem maior importância.
Não é. É grave.
Tão grave, que mereceu a conclusão de uma Convenção internacional a seu respeito, Convenção internacional esta que está entre as mais populares do planeta, apresentando, hoje, mais de 70 países aderentes.
A rigor, é até difícil compreender a discussão travada hoje.
Sean vivia com mãe e pai. Foi retirado pela mãe de seu país, à revelia da vontade do pai. Este pai fez tudo o que pôde para levar seu filho de volta para casa. A mãe morre. E a criança não volta para o pai.
Diz-se que o interesse da criança, agora, passado tanto tempo, é permanecer no Brasil com o padrasto.
O “interesse da criança”: esta expressão vem sendo usada, neste caso, para justificar todo tipo de arbitrariedade, em detrimento de direitos deste pai que são tão constitucionais quanto o direito da criança à proteção integral.
Primeiro não era adequado a Sean retornar aos Estados Unidos porque se tratava de decisão liminar, e o interesse da criança indicava prudência.
Depois, não era adequado porque, embora se tratasse já de julgamento final, muito tempo já houvera passado, e o interesse da criança indicava a necessidade de manutenção das coisas como estavam.
Mais tarde, o interesse da criança não autorizava a ruptura dos laços criados com os familiares maternos, muito embora laços da mesma natureza, mas com os familiares paternos, houvessem sido rompidos injustificadamente pela mãe de Sean, sem que isto tivesse sido objeto de qualquer reprimenda de quem quer que fosse.
Agora, finalmente, alega-se que a menor tem uma meia irmã, e que o interesse da criança indica que não se deverá separar os dois pequenos. Ainda se alega que a irmã representa para o menor a mãe recentemente perdida, e que o interesse da criança não permite que esta imagem da mãe seja afastada.
Curioso é que o interesse da criança em crescer e viver com seu pai jamais foi objeto de consideração.
A bem da verdade, o interesse da criança, este sim o único interesse indiscutível da criança, era não ser removida, contra a sua própria vontade, contra a vontade do seu pai e contra a vontade da lei, do lar em que residira sempre, desde o seu nascimento.
A criança tem direito fundamental à proteção integral. Mas e o pai? Não tem direito fundamental à tutela jurisdicional efetiva? Que tutela efetiva é esta que é negada não pela ausência do direito invocado, mas porque o processo moroso impede uma decisão?
O pai não tem direito fundamental a um processo célere? Que processo célere é este que dura cinco anos?
A criança tem, sim, direito fundamental à proteção integral. Mas a mesma Constituição, que prevê a proteção integral da criança, não veda a auto-tutela? Não institui o monopólio estatal da força, impedindo a Justiça pelas próprias mãos?
Mas o Judiciário brasileiro até aqui está protegendo aquele que se serviu da auto-tutela para a proteção de seus direitos, aquele que se adiantou e arrebatou para si a criança, à revelia da lei aplicável e das formas institucionais de solução de controvérsias.
Aquele que buscou amparo dos Poderes Públicos, aquele que buscou amparo nas instituições, aquele que teve respeito suficiente pelo próprio filho para buscar resolver o problema mediante o uso dos meios institucionais de solução de controvérsias, bem, aquele pouco importa.
Aquele é um gringo, vagabundo, aproveitador e estelionatário.
Diz-se que o interesse da criança indica que agora é melhor deixar tudo como está. No Brasil, o interesse da criança parece indicar que o melhor é fazer deste menor, já órfão de mãe, também um órfão de pai.
Diz-se, ainda, que o interesse da criança indica que se deve ouvi-la. Muito conveniente. Sean está há quase cinco anos sob os cuidados de uma família aos olhos de quem seu pai é um gringo violento, vagabundo, ganancioso, aproveitador e estelionatário. Será que, nestas condições, uma criança de oito anos é capaz de expressar livremente suas opiniões? Será que podemos deixar à escolha de uma criança de oito o seu próprio futuro?
Toda esta discussão é indescritível.
Esta criança jamais poderá rever sua mãe. Mas ela tem um pai. E tem a vida toda para reconstruir um relacionamento paterno que lhe foi retirado à sua revelia. Com a mãe, tragicamente, não pode haver retorno. A companhia está perdida para sempre. Mas com o pai, ainda há tempo. Aliás, há muito tempo. Há uma vida inteira.
Esta carta, já por demais longa, poderia terminar por aqui. Mas o Sr. David Goldman não pode se furtar a mais algumas considerações.
O Sr. João Paulo, tão logo falecida Bruna, deu início a procedimento judicial pelo qual pretende ser reconhecido como novo pai de Sean. O Sr. João Paulo pretende retirar o nome do Sr. David Goldman da certidão de nascimento de seu filho, substituindo-o pelo seu próprio.
Sean Richard Goldman se transformaria em Sean Bianchi Carneiro Ribeiro Lins e Silva. Seus avós paternos não seriam mais o velho Barry Goldman e esposa. Seriam Paulo Lins e Silva e esposa.
Não é preciso ser doutor em Direito Civil para perceber que o pleito é rigorosa e terminantemente impossível, de um ponto de vista jurídico. Existem ex-mulheres, existem ex-maridos, mas não existem e não podem existir ex-pais. Mesmo assim, a demanda foi recebida e processada pela Justiça Estadual do Rio de Janeiro.
Mas a pergunta que fica é: há quanto tempo o Sr. João Paulo Lins e Silva vive sob o mesmo teto que o menor Sean?
Na demanda antes referida, ajuizada em 28 de agosto de 2008, João Paulo afirma que já convivia com a criança há mais de quatro anos e meio. No entanto, quatro anos e meio antes de agosto de 2008, Sean ainda estava nos Estados Unidos da América.
Em audiência realizada no Superior Tribunal de Justiça em 6 de fevereiro de 2008, João Paulo e seus advogados iniciaram a assentada afirmando que o menor já convivia com o padrasto por cinco anos. Algumas horas mais tarde, ao final da audiência, estes cinco anos já se transformavam em apenas três. A audiência foi gravada, e a veracidade desta afirmação pode ser conferida por quem desejar.
Mas, nos autos das demandas judiciais anteriores, travadas entre Bruna e David, existe laudo pericial, produzido pela Justiça Estadual do Rio de Janeiro, que afirma que, em dezembro de 2005, Sean morava exclusivamente com sua mãe, na residência dos avós.
Alguém, então, está faltando com a verdade.
O perito judicial da Justiça Estadual do Rio afirma que, em dezembro de 2005, Sean residia com a mãe e os avós, na residência destes. João Paulo, na carta encaminhada a este Conselho, afirma que “...em menos de seis meses após nosso reencontro já estávamos morando juntos...”, ou seja, ainda em 2004.
Repete-se: alguém está faltando com a verdade.
Confiando-se na palavra do perito judicial, que, ao menos em tese, deve partir da imparcialidade, então se pode concluir que, na melhor das hipóteses, Sean reside com seu padrasto desde janeiro de 2006.
Bruna faleceu em agosto de 2008.
A discussão aqui, então, gira em torno de se excluir da vida de Sean um pai que o criou e educou até ter o filho retirado de seu convívio contrariamente à sua vontade, um pai que vem lutando por Sean desesperada e incessantemente há quase cinco anos, tudo para deixar a criança na companhia de um padrasto com quem ela, ao tempo da morte da mãe, convivia há apenas dois anos e meio?
É disso que se trata?
Por incrível, por absurdo que possa parecer, é. É disso que se trata.
João Paulo e a família materna pretendem fazer crer que existe um embate entre Brasil e Estados Unidos.
Não é verdade. A história bem é mais simples.
É o caso de uma criança que foi retirada de seu pai à revelia da vontade deste. De um pai que fez todo o possível, que enfrentou todas as dificuldades que distância, língua e cultura lhe impuseram, para reaver a companhia da criança. E que, depois da morte da mãe, deve tê-la de volta consigo, independentemente de tudo o que passou.
A discussão aqui, então, gira em torno de se excluir da vida de Sean um pai que o criou e educou até ter o filho retirado de seu convívio contrariamente à sua vontade, um pai que vem lutando por Sean desesperada e incessantemente há quase cinco anos, tudo para deixar a criança na companhia de um padrasto com quem ela, ao tempo da morte da mãe, convivia há apenas dois anos e meio?
É disso que se trata?
Por incrível, por absurdo que possa parecer, é. É disso que se trata.
João Paulo e a família materna pretendem fazer crer que existe um embate entre Brasil e Estados Unidos.
Não é verdade. A história bem é mais simples.
É o caso de uma criança que foi retirada de seu pai à revelia da vontade deste. De um pai que fez todo o possível, que enfrentou todas as dificuldades que distância, língua e cultura lhe impuseram, para reaver a companhia da criança. E que, depois da morte da mãe, deve tê-la de volta consigo, independentemente de tudo o que passou.
Diz João Paulo que o Governo está a persegui-lo. Que a Advocacia Geral da União, sustentada com seus impostos, está a persegui-lo. Determinado senador exigiu, da tribuna do Senado, que o Executivo se afaste do caso. O Ministro dos Direitos Humanos será convocado a dar explicações.
Tudo por falta de informação.
Existe uma Convenção internacional relativa ao tema. O Governo brasileiro assumiu soberanamente, por força de ato do Presidente da República aprovado pelo Congresso Nacional, a responsabilidade internacional de promover o repatriamento de crianças nestas condições.
Cabe ao Governo cumprir sua obrigação. Cabe ao Governo pedir o repatriamento do menor, e a legitimidade do Governo para fazê-lo já foi confirmada em casos anteriores não apenas pela Justiça Federal do Rio de Janeiro, mas também pelo Superior Tribunal de Justiça, em Brasília.
E se a Convenção é aplicável ou não, isto será decidido caso a caso pelo Poder Judiciário. Se o caso é de repatriamento de Sean aos EUA ou não, isto será decidido pelo Poder Judiciário.
O Sr. João Paulo bem sabe que não está sendo perseguido. Ele bem sabe que a Advocacia Geral da União patrocina atualmente mais de 40 processos pretendendo o repatriamento de menores, sob a égide da Convenção, para os mais diversos países do mundo.
E bem sabe porque atua em ao menos um deles.
O Sr. João Paulo advogava, até pouquíssimo tempo atrás, em ação de repatriamento de menor proposta pela Advocacia Geral da União em face de uma mãe brasileira residente no Rio de Janeiro. Defendia, naqueles autos, os direitos do pai estrangeiro. Defendia fervorosamente a correção e lisura do envolvimento do Executivo na causa, bem assim a aplicação da Convenção de Haia.
Não existe perseguição. O Executivo está agindo no cumprimento de um dever internacional livre e soberanamente assumido pela República Federativa do Brasil, e está agindo sob a égide do princípio da impessoalidade.
É direito do Executivo pedir o repatriamento do filho do cliente estrangeiro do Sr. João Paulo, assim como é direito do Executivo pedir o repatriamento do filho da ex-mulher do Sr. João Paulo. E é direito do Sr. João Paulo defender-se. E cabe ao Judiciário dizer quem tem razão.
Não percamos o foco. Aqueles que pretendem fazer Sean permanecer no Brasil buscam desviar a atenção, tirando os olhares daquilo que realmente importa, daquilo que é efetivamente relevante.
Para a solução desta questão, deve-se investigar apenas se a remoção desta criança para o Brasil foi lícita ou ilícita, de um ponto de vista da legislação de Nova Jérsei, onde a criança residia.
Se a criança saiu ilicitamente dos Estados Unidos, então todas estas alegações formuladas pela família brasileira haverão de ser investigadas nos Estados Unidos da América, único país que, de acordo com a Convenção de Haia, detém jurisdição internacional adequada para cuidar do caso.
Assim, restabelecida a verdade dos fatos, e retomado o foco da discussão, pede-se a este Conselho, sempre respeitosamente, que adote as providências que entender cabíveis ao caso.
Cordialmente,
Ricardo Zamariola Junior
OAB/SP nº 224.324
Como voce disse no inicio dessa materia, voce nao conhece dos detalhes do caso, entao ai vai um link com detalhes ainda desconhecidos pelo publico brasileiro, que possivelmente a fara mudar de posicao quanto a permanencia de dessa crianca longe dos cuidados do PAI.
http://br.geocities.com/mundorad/resposta/cartaadvdavid.htm
Ao Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente
Mesmo que já tenha me formado há mais de 10 anos na Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica, escrevo essas linhas não como advogado militante mas como pai de duas amadas crianças, e viúvo aos 35 anos de idade. Tal razão justifica a maneira menos formal que minhas razões são apresentadas emocionadas já que não poderia funcionar como advogado sem emoção nem parte só com a razão.
Convivi e fui oficialmente casado com Bruna Bianchi Carneiro Ribeiro Lins e Silva por 4 anos e meio.
Bruna estudou Comunicação na PUC-Rio. Após se formar foi fazer seus cursos de pós-graduação e mestrado em Moda, exatamente em Milão, Itália. No fim do seu curso final, após uma longa temporada de 4 anos, conheceu um norte-americano de nome David George Goldman, que estava hospedado do mesmo edifício onde Bruna morava, e que ali se encontrava como modelo. Logo apos alguns meses de contato, começaram a namorar, no estilo namoro por distância, já que o norte-americano morava nos Estados Unidos da América, e não tinha disponibilidade nem era mais convidado para desfilar com tanta intensidade por conta da sua idade.
O namoro durou alguns meses. Durante este período Bruna viajou aos Estados Unidos e com seu namorado americano viajaram para o Canadá.
Dois meses depois de seu retorno para Milão, Bruna descobriu que estava grávida do namorado norte-americano, o que teria acontecido durante a viagem ao Canadá. Bruna anunciou o fato ao namorado e à família. Por mais que o contato entre os namorados eram raros diante da distancia, e com a vontade de ser mãe se aflorando, resolveu Bruna abdicar da Europa e se mudou para New Jersey, nos Estados Unidos, com o objetivo de dar ao filho a chance de ter uma família.
Bruna, infelizmente, não poderia imaginar o sofrimento que estava por vir.
Passo aqui a relatar fatos muito pessoais que só um marido ou pessoas muito próximas poderiam de fato saber.
O namoro que funcionara à distancia, até então, se tornou uma tragédia. O namorado, que viria a se tornar marido por conta da gravidez não mais tocava em sua mulher. Durante todo o período de gravidez, inclusive na lua-de-mel, que acontecera tardiamente, e com Bruna grávida, não houve qualquer relação intima entre o casal.
Durante os últimos 3 anos de vida em comum, Bruna dormia em quarto separado de seu ex-marido. Vivia angustiada, em profunda depressão, chorando diariamente. As brigas eram comuns e assistidas pelo pequeno Sean, nascido em 2000 nos EUA mas registrado no Consulado Brasileiro e no 1o Registro Civil de Pessoas Naturais do Rio de Janeiro. Importante destacar que tal registro no Consulado Brasileiro ocorreu três meses após o nascimento de Sean, tornando-o cidadão brasileiro como todos nós, com todos os direitos e deveres de um cidadão nato, que quando completar a maioridade poderá optar por ser brasileiro ou americano. Até então permanecerá com ambas as nacionalidades, sem que uma se sobreponha a outra ou que ele seja mais brasileiro do que americano, e vice-versa.
David, nesta altura, e por conta da idade, não mais conseguia emprego e raramente conseguia algum dinheiro. Ficava em casa praticamente o dia todo, se preocupando em construir e consertar a casa. Bruna trabalhava o dia todo dando aulas de italiano em escolas primárias e era quem abastecia a casa com a alimentação e os custos gerais. Não obstante, e sabendo da situação, a família de Bruna auxiliava enviando dinheiro para que a família pudesse ter uma vida digna.
Até o seguro de saúde era pago por Bruna, já que seu ex-marido não auferia qualquer renda. Viviam num mundo de aparências, onde para alguns a vida era ótima, mas dentro de casa tudo era um inferno.
A situação chegou ao máximo no momento em que Sean, com quase completos 4 anos de idade, chamou sua avó materna, muito triste, para narrar que sua mãe não gostava dele porque ficava o dia todo fora de casa, e que quem gostava dele era seu pai, porque era ele quem o cuidava. Pediu para guardar o segredo. Perguntado quem teria dito tamanha barbaridade para uma criança, Sean respondeu que tinha sido David.
Estarrecida, a avó materna contou à filha o triste episódio. Bruna, que já se encontrava no Brasil com Sean, por conta de férias, decidiu terminar o casamento, que de fato já não existia há mais de 4 anos. Era infeliz, depressiva, tinha um marido vagabundo, que não desejava como mulher desde a gravidez, e se via obrigada a trabalhar o dia todo para exclusivamente sustentar a casa.
Decidiu não mais retornar aos EUA e terminar seu infeliz casamento.
Ligou para seu ex-marido, disse que estava infeliz, que não queria mais retornar, ofereceu-lhe passagem para vir imediatamente ao Brasil para conversarem e resolverem suas vidas. Nada aconteceu. O americano recusou as passagens, a estadia, e disse que no Brasil não pisaria.
Bruna, não restando outra alternativa, procurou informações com um advogado especializado para saber sobre sua situação. Imediatamente, e ainda durante o prazo autorizado pelo americano para Bruna aqui ficar em conjunto com seu filho, requereu perante a Justiça Brasileira a guarda provisória de Sean, que foi prontamente concedida.
O americano, por sua vez, não mais se interessou em conversar com Bruna amigavelmente. Procurou um escritório de São Paulo e através dos mesmos ingressou, meses apos a vinda de Bruna, com uma ação alegando sequestro internacional!! Como se a mãe pudesse pedir resgate ou estar em lugar não sabido. O teórico resgate viria sim, mas de uma forma inversa, como será narrado em breve.
Neste processo perante a Vara de Família da Comarca do Rio de Janeiro, o americano devidamente contestou o pedido. Perdeu em 1a Instância e recorreu ao Tribunal Estadual. Novamente foi infeliz. Tentou um recurso ao STJ, onde não foi aceito e não mais recorreu, fazendo com que o processo transitasse em julgado.
No processo em curso perante a Vara Federal, onde é autor o americano, este mesmo perdeu em 1a Instância, em 2a Instância e novamente o fato se repetiu perante o Superior Tribunal de Justiça, onde se entendeu que antes de qualquer lei prevalece o maior interesse do menor, e neste caso, era que ficasse no Brasil e com sua mãe.
Neste momento é importante abrir um espaço.
Reencontrei Bruna por uma amiga comum dos tempos de faculdade, logo apos o seu retorno dos EUA. Nesta época eu me encontrava separado do meu primeiro casamento.
Tivemos histórias semelhantes, não fomos felizes nos nossos casamentos por alguns motivos muito parecidos, e talvez pela experiência de vida entendíamos muito bem um ao outro.
Em menos de 6 meses após nosso reencontro já estávamos morando juntos. E nunca imaginei o quanto poderia ser feliz como fui ao lado de Bruna.
Por alguma razão que pode ser explicada, a vida nos colocou ao lado por três vezes, sem que nas duas primeiras pudéssemos ficar juntos de fato. A última tivemos a certeza que éramos feitos para ficar juntos para sempre.
Bruna me dizia a todo tempo que eu era o “marido que ela escolheu”. Namorávamos o tempo todo e nunca houve um momento de tristeza.
Sean tinha uma participação mais do que especial em nossas vidas. Desde nosso primeiro contato fizemos de forma que ele aceitasse a situação. Foi ele quem trouxe o primeiro presente de Dia dos Namorados para mim, espontaneamente. Meu relacionamento com Bruna nunca ficaria acima ou seria comparado ao relacionamento entre mãe e filho, por isso administrávamos da melhor forma possível pensando no bem-estar de Sean.
Nosso envolvimento como família era tão grande e tão natural que Sean passou a me chamar de PAI. Foi desejo dele, particular, e com muito orgulho e carinho recebi esse presente. Nossa relação, independentemente da nomenclatura, funcionava como pai e filho: sempre participei de todas as reuniões de pais na escola, fazíamos juntos os deveres de casa, colocava para dormir, atos comuns entre pais e filhos.
E fazia por amor. Sean é o filho que não tive do meu primeiro casamento. Nossa relação sempre foi muito forte, de conversa, de carinho, de ensino, de orientação, apoio e proteção.
Desde o primeiro dia que ficamos juntos e optamos em constituir uma família, se tornou minha exclusiva obrigação custear minha família. Me tornei responsável pelo pagamento dos custos de empregada, alimentação, moradia, estudo e lazer. Viajávamos sempre. Sean pôde conhecer a Europa do meu lado, e se encantar por Paris e a EuroDisney.
Tivemos por longos 4 anos e meio a melhor família do mundo, onde tudo era carinho, afago, respeito. Nunca houve uma briga, um choro, um momento de tristeza.
Bruna, que também registrara seu casamento norte-americano no Brasil, requereu o divórcio perante a Justiça Brasileira, ato em de acordo com a legislação. O americano foi formalmente citado por um Oficial de Justiça em Brasília. Bruna se divorciou e permitiu que finalmente pudéssemos nos casar oficialmente. Nosso casamento ocorreu no dia 1 de setembro de 2007.
Na ocasião, assinaram a certidão de casamento a Bruna, eu, as testemunhas, como manda a lei, e, num ato puro de espontaneidade, Sean também pediu para assinar, fato que muito nos comoveu, e que está na certidão do cartório bem como comprovada pelas fotos da ocasião. Sean, ali, atestava e aprovava nossa união.
Quatro meses após o casamento, Bruna novamente engravidou. Eu gostaria muito que tivesse sido antes, mas ela questionava, dizendo que dessa vez gostaria de estar grávida após casar formalmente, para não acharem que ela só casava quando engravidava.
Bruna teve uma gravidez perfeita, sem qualquer problema aparente. Sean acompanhou o crescimento da barriga da mãe diariamente. Ficamos muito felizes com a notícia de ser uma menina.
Com todo o seu talento, Bruna se tornou empresaria da moda infanto-juvenil e abriu um negocio de muito sucesso, uma loja para meninas chamada BISI. O sonho de ter uma menina se concretizava e ela dizia que faria as roupas pensando na filha. Em 4 anos montamos quatro lojas nos melhores pontos do Rio de Janeiro.
Programada para nascer dia 21 de agosto de 2008, Chiara resolveu nascer no dia. O parto aparentemente ocorreu sem problemas. Infelizmente ocorreram complicações e falhas que não merecem destaque neste momento.
Minha amada Bruna, minha vida, e mãe dos meus filhos, faleceu na madrugada do dia 22 de agosto, horas apos dar à luz a nossa filha Chiara. Me deixou com os dois maiores presentes da vida: Sean e Chiara. Bruna faleceu com 34 anos.
Sean – CIDADÃO BRASILEIRO – encontra-se no Brasil desde junho de 2004. Encontra-se no Brasil mais tempo do que viveu fora, sem levar em conta o tempo quando é muito bebê e ainda não tem tanta referência.
Sean encontra-se sob meus cuidados desde meados de janeiro de 2005, numa relação de pai e filho. Fala, hoje, muito pouco de inglês, e reconhece sua família – seu apoio e núcleo familiar – em mim como seu pai afetivo e sua irmã, maior referência biológica da mãe.
Durante todos esses anos, o norte-americano não nos procurou um dia sequer. No primeiro ano de permanência no Brasil, ligou para Sean raras vezes, talvez duas, em datas como aniversário e Natal. Nos últimos dois aniversários, Sean não recebeu nenhum telefonema, sendo que em 2007 e 2008 não recebemos qualquer contato por telefone.
Se limitava nos primeiros dois anos a enviar emails para a conta de minha mulher, em inglês, para uma criança que ainda nem estava alfabetizada em português. Recebemos umas duas vezes alguns presentes, enviados pela avó paterna, com simples carta assinada pela avó, exclusivamente.
Durante todo o tempo o americano diz ter estado no Brasil 4 ou 5 vezes. Em nenhuma dessas ocasiões nos procurou, formalmente ou informalmente. Nunca requereu visita através da Justiça, apesar de ter contestado o pedido de guarda, de ter tomado a iniciativa judicial no Brasil. De fato soubemos da presença dele por conta de nossos advogados, que com ele estiveram no dia de julgamento.
Soubemos também que ele esteve presente nos tribunais procurando fazer lobby com alguns desembargadores. Repito: em nenhum momento ao menos ligou para nossa casa avisando que aqui se encontrava. Preferiu visitar os julgadores a Sean.
Logo apos o falecimento da minha amada mulher, tomei a iniciativa judicial requerendo a guarda provisória de Sean, com quem já cuidava e mantinha relacionamento de pai – filho há mais de 4 anos. Recebi a guarda provisória após concordância do Ministério Público Estadual a meu favor.
Infelizmente não pude imaginar o que estava por vir. Logo apos a missa de sétimo dia de Bruna, recebi a notícia de que o americano se encontrava no Brasil, e que teria feito contato através dos advogados.
Minha pergunta: TERIA ELE APARECIDO SE BRUNA NÃO TIVESSE MORRIDO???
Pelo histórico é lógico que não.
Mesmo sem ter feito um contato visual nos últimos 4 anos e meio, resolveu procurar o filho biológico. O pedido foi feito através do Juízo de família, que, por experiência e acompanhando o entendimento do Ministério Público negou a visita, temporariamente, tendo em vista o momento de dor da família e sua ausência depois de tantos anos. Entendeu que tal visita deveria ocorrer apos estudos sociais e psicológicos, tudo em prol do interesse de Sean.
Após essa decisão judicial, nossa vida se tornou um inferno.
Tal americano contratou, através de seus advogados, uma assessoria de imprensa, apesar do processo todo correr em segredo de Justiça. Começou a divulgar uma versão mentirosa à imprensa brasileira, como se a vida nos EUA tivesse sido um conto de fadas. Divulgou que teria vindo inúmeras vezes ao Brasil e que a “família teria impedido o acesso”. Chamou a Bruna de bígama, de adultera, de sequestradora de criança – mesmo apos sucessivos julgamentos – e sem que a própria Bruna pudesse ao menos se defender.
Divulgou uma carta na internet onde acusava a Justiça brasileira de corrupta, que teríamos pago todos os julgadores, e que nossos tribunais não mereciam crédito.
Tremendo absurdo!
Não é só isso. No retorno aos EUA procurou a imprensa de seu país. Divulgou a matéria toda, deu entrevista contando sua versão mentirosa dos fatos. Divulgou meu nome e de minha família, me chamando de sequestrador de criança.
Criou um site na internet onde divulga sua versão, existindo um link para onde as pessoas têm acesso ao meu email e do meu pai e que a partir dali podem me escrever me caluniando. Recebi centenas de emails, me mandando queimar no inferno, que sou bandido. Juntamente com o link, apresentou uma série de emails da Embaixada Brasileira, dos tribunais, do Poder Executivo, fazendo pressão através da opinião pública americana para que tomassem providências políticas contra mim e contra minha família, tendo como pretexto o retorno de Sean aos EUA, após 4 anos e meio sem nada fazer.
SE NÃO BASTASSE, O AMERICANO PEDE EM SEU SITE DOAÇÕES FINANCEIRAS ONDE SE ACEITA TODOS OS CARTÕES DE CRÉDITO!!!
Se não bastasse criou produtos com o rosto de Sean ainda aos 2 anos de idade que serve para estampar canecas, aventais de cozinha, camisetas de todos os modelos com dizeres que o Brasil não cumpre a lei, que Sean quer voltar ao pais dele etc, fatos completamente absurdos e apelativos que servem como ganha-pão para sustentar o americano que não tem emprego.
Importante mencionar que ele diz nunca ligar porque supostamente a família não aceitaria ligações a cobrar. Como pode então querer sustentar uma criança que pouco se lembra de seu passado americano, se nem dinheiro tem para ligar para seu filho biológico?
Alem disso, entrou no Orkut, comunidade da internet comum entre os jovens brasileiros, e na comunidade criada por crianças que apreciam a loja de minha mulher, começou a divulgar vídeos e fotos acusando a Bruna de sequestradora, enviando tais documentos para CRIANÇAS brasileiras, sem medir as consequências ou avaliar a gravidade de seu ato!
Repare que se estivesse realmente sofrendo ou interessado não teria começado a gritar 4 anos e meio depois. Teria feito na semana seguinte da vinda de Bruna ao Brasil!!!
O americano aparenta cheio de boas intenções. Porém não divulga à imprensa brasileira, nem à do seu país, nem muito menos no seu site, que ACUSOU MEUS SOGROS DE CONIVENTES COM UM SUPOSTO SEQUESTRO INTERNACIONAL, EM AÇÃO MOVIDA NOS ESTADOS UNIDOS, E QUE LÁ REALIZOU UM ACORDO PERANTE O JUÍZO ONDE RETIROU A RECLAMAÇÃO PELA LINDA CIFRA DE US$150.000,00 (CENTO E CINQUENTA MIL DÓLARES)!!! Tudo devidamente homologado perante um Juiz americano!
Repito: teria aparecido o sujeito se Bruna não tivesse morrido??? NUNCA!!! Veio porque sentiu cheiro de dinheiro, tendo em vista a eventual herança que poderá Sean receber.
É importante destacar que durante todos esses 4 anos e meio o americano não nos enviou UM CENTAVO SEQUER. Todo o custo de Sean foi bancado por mim e por Bruna. Não tomamos a iniciativa de cobrar alimentos, não há qualquer ação deste tipo. Como também não há qualquer ação visando e requerendo visitar Sean. Então porque depois de 4 anos e meio??? Só porque a Bruna morreu? Não ficou satisfeito com o acordo?
O americano também não diz que mora numa casa que foi comprada com dinheiro da Bruna. Vive em teto que não é só dele gratuitamente. Não conta que falsificou a assinatura de Bruna em vários cheques da conta corrente para ter acesso ao dinheiro por ela deixado quando retornou ao Brasil. Nada disso divulga.
Muito pelo contrário, faz cara de triste, de pai biológico prejudicado. Infelizmente sua atuação comoveu o governo americano, que começou a pressionar o Autoridade Central Brasileira. Motivada por razões que desconheço, a Secretaria de Direitos Humanos do MEU PAÍS forçou a União, através da Advocacia Geral da União, que é sustentada pelo nossos impostos, que tomasse uma iniciativa judicial.
Hoje sou RÉU DE UM PROCESSO MOVIDO CONTRA A UNIÃO ONDE SE PLEITEIA O RETORNO DE SEAN E VISITAÇÃO EM FAVOR DE UM NORTE-AMERICANO!!!!! Mesmo que o pedido tenha sido feito perante o Juízo de Família e mesmo que o pedido de retorno se repete, cujo mérito já foi julgado pelo STJ!!! A União pleiteia um direito em favor PARTICULAR de UM AMERICANO CONTRA UM BRASILEIRO que vem sendo massacrado pela imprensa, que não dorme com calma, que se vê obrigado a requerer à Justiça liminares para que o assunto não seja mais divulgado mesmo que esteja protegido pelo segredo de Justiça.
Meu país não pode agir contra um VERDADEIRO PAI BRASILEIRO, A PONTO DE INTERCEDER NUM ASSUNTO COMPLETAMENTE PARTICULAR. A QUE PONTOS CHEGAMOS???? ESTAMOS ENTÃO SUJEITOS AO INTERESSE ESTRANGEIRO ACIMA, INCLUSIVE DE DECISÕES DOS NOSSOS TRIBUNAIS?
TERIA EU O MESMO TRATAMENTO SE O FATO OCORRESSE NOS EUA?
Me sinto completamente desamparado. O americano, neste momento, deve estar criando artimanhas políticas para prejudicar minha família, pessoa esta que não deveria receber qualquer crédito por ter sido completamente ausente. Fazer o filho é bom, mas se responsabilizar pelo cuidado e educação requer mais do que dedicação, e meu amor por Sean não se diferencia do amor que sinto pela pequena Chiara.
A Bruna era muito querida. Quando faleceu tivemos uma página de jornal com o anúncio de sua missa. Em seu enterro, que não fora divulgado na imprensa, tivemos do nosso lado mais de mil amigos. Bruna sempre acreditou no Brasil e aqui fez sua verdadeira família. Nesta situação nossos tribunais entenderam que o bem para o Sean era permanecer aqui. Sean hoje tem uma irmã biológica, e a União, pressionada ou não, parece querer esquecer a decisão de nossa máxima Corte e, por conta do falecimento da Bruna, pleitear com base em sequestro, o retorno de Sean aos EUA, depois de estar ele mais tempo no Brasil. Esquecem que Sean é BRASILEIRO!!! QUE MESMO QUE NÃO TENHA NASCIDO NESTA TERRA QUERIDA, AMA SEU BRASIL COMO POUCOS.
Não por nossa culpa perdeu o vínculo com os EUA. Não por nosso descuido, não por nossa ausência. Não podemos agora nos tornar réus, acusados de sermos sequestradores, de irmos de encontro aos interesses de um norte-americano. Onde chegamos????? O quanto Sean é mais americano do que brasileiro?? Ou será que é melhor ser americano?? Até quando pressões políticas servirão de pretexto para a AGU tomar iniciativa em favor de interesses particulares de um gringo contra uma LEGÍTIMA FAMÍLIA BRASILEIRA???
Sean, desde o falecimento da mãe, recebe acompanhamento psicológico para auxiliá-lo no momento difícil. A psicóloga Maria Helena Bartolo sempre foi categórica em afirmar que Sean, por falta de iniciativa do pai biológico, perdeu a referência de seu passado americano, por não mais praticar a língua e por ter vindo muito novo para o Brasil. Sean chegou apos recém-completar 4 anos. Se levarmos em conta que a criança tem pouca ou nenhuma lembrança de seus primeiro anos de vida, é claro entender que Sean não consiga se lembrar de fatos e pessoas – mesmo que parentes – dos EUA.
Segundo a psicóloga, sua lembrança formal é da mãe ao meu lado, num lar feliz e agradável. Sean viveu ao meu lado praticamente 60% de sua vida, visto que completará em maio 9 anos de idade, mais tempo do que nos EUA. Quando questionado sobre sua vida nos EUA, se lembra de pequenos detalhes, incluindo discussões e brigas que ocorriam com frequência por causa de um casamento falido.
É importante reforçar que eu, como pai sócio afetivo, só tenho interesse no bem-estar do meu filho Sean, nada mais do que isso. É massacrante ver sua imagem inocente em canecas vendidas pela internet onde a receita não se sabe para onde vai. A figura de Sean é exposta inconsequentente ao mundo, sem que meçam o mal que isso pode trazer a uma criança em desenvolvimento. O segredo de Justiça é desrespeitado diariamente, tendo em vista as fotos e colocações jogadas na mídia sem qualquer critério, com o único fim de gerar polêmica e vender jornal.
Qual o objetivo de todos esses ataques contra sua família brasileira? Nunca houve intenção de impedir o contato e o convívio saudável. Tanto que na primeira oportunidade ocorrida recentemente, eu, como guardião, ofereci a visita já ocorrida. A psicóloga de Sean pode testemunhar o fato, e narrou que Sean se mostrou curioso, mas, após algumas horas, desconfortável. Repete em suas sessões que quer ter uma vida normal, sem aflições ou riscos de ser levado do Brasil sem que seja ouvido, que quer ficar com seu pai afetivo que tanto ama e ao lado de sua irmã, maior referência de sua falecida mãe. Obviamente que não se nega nem demonstra interesse em não manter contato com o pai biológico, mas que seja de forma equilibrada e saudável.
Porém, existe um real temor da família, por conta de pressões políticas norte-americanas, via Consulado, para que o interesse do menor seja colocado em segundo plano. Pouco importa se o pai biológico ficou ausente por 5 anos. Pouco importa se Sean tem uma irmã biológica. Pouco importa se ele aqui é amado e quer permanecer no local onde considera como casa, onde frequenta a escola. Pouco importa que é BRASILEIRO. Estamos efetivamente correndo o risco de ver nossa lei máxima que respeita, antes de tudo, o maior interesse do menor, ser violada, rasgada, jogada por terra por interesses políticos norte-americanos. Querem usar este menino como exemplo. Exemplo de quê? Não basta ter se tornado órfão aos 8 anos, e agora, ficar na iminência de ser retirado de sua casa, de seu lar, do convívio com quem reconhece e quem o cuida há 5 anos, do convívio diário com sua irmã que tanto ama, se seus avós, tios e amigos?? Onde fica o maior interesse do menor??? Ou se trata do maior interesse dos EUA, do Embaixador Americano, de Hillary Clinton?
Nem ao menos sabemos se a versão contada fora do Brasil é verdadeira. Os fatos são inúmeros e aqui temos milhões de papéis que provam, infelizmente, o caráter do pai biológico que nunca teve emprego fixo e foi sustentado por minha mulher durante os anos de casamento. Se utilizando da falta do segredo de Justiça nos EUA se vende como um coitado, quando na verdade o único verdadeiramente penalizado nessa historia é Sean, que está no risco de perder tudo aquilo que realmente o faz se sentir seguro. Sean nem ao menos fala inglês com segurança ou fluência como tentam apresentar!!!
Com muito medo e no sentido de evitar que os direitos e interesses de um filho sejam efetivamente e grosseiramente violados, é que um pai sócio afetivo – que não fugiu de sua responsabilidade de sustentar um criança pela maior parte de sua vida única e exclusivamente por AMOR – clama à este Conselho para que analise e proteja os direitos de uma criança brasileira que já sofreu o bastante, e que hoje vive angustiada e sofrendo um jogo político internacional nefasto e inconsequente – cujos interesses políticos estrangeiros parecem estar acima da nossa lei, e se não bastasse, acima do interesse maior de uma criança brasileira, ÚNICA VITIMA, que virá a sofrer sérias consequências emocionais, caso não haja intervenção deste órgão.
Rio de Janeiro, 05 de março de 2009
João Paulo Lins e Silva – OAB/RJ 94728
Gloria, vc como uma pessoa respeitada e de bom senso...como da opiniao sobre um caso que vc desconhece? Sabe apenas de detalhes destorcidos jogados ai a torto e direito pela midia? Isso, de bom senso nao ha nada!
Quer dizer que entao que, sua filha sai de ferias com seu marido, e nao volta. VC tenta com todos os seus 'direitos' a traze-la de volta...em vao. Quer dizer que depois de anos, vc apenas tem que 'deixar pra la' porque agora ela ja esta ajustada a familia do suposto 'sequestrador'? Se coloque na mesma posicao...vc, de coracao, permitiria isso?
Eu, JAMAIS...eh isso sim eh ter bom senso! Com todo o respeito, vc nao teve nenhum neste post.
Faço minhas suas palavras Glória. Uma criança perde o referencial, o alicerce, quando perde a mãe. Sean precisa de tempo pra entender tudo o que se passa.
Ainda não havia comentado em seu blog. Muito sucesso pra você, cada dia mais talentosa. Faço questão de acompanhar seus trabalhos. Parabéns.
Essa justica Brasileira esta sendo irresponsavel de ter e continuar coma morosidade e permanencia deste americaninho aqui, primeiro que este menino deveria ter ido embora em um periodo de 6 semanas, a mae passou por cima de leis americanas onde morava ha 5 anos pra vir aqui dar uma de vitima se casa mesmo sendo casada em outro pais com o pai do proprio filho. Glorinha se fosse minha filha nao fazia isto nao, tenho certeza que se fosse sua tambem nao, porque a base da gente e outra, covardia desta mulher, na dor do pai e do filho quando ela veio pra ca nao doeu em ninguem agora dao se doendo por um padrasto e uama vo que como mae falhou em tudo, ela nao soube fazer da filha uma mulher normal vai mesmo cuidar bem do neto? E claro que o menino vai ter certas dificuldades no comeco mas nada justifica a permanencia dele no Brasil, nem mesmo a meia irma, neste caso o pai esta acima de todos aqui.
beijos e fique com Deus.
Querida Gloria,
sempre te admirei pelo seu trabalho, mas muito mais ainda quando da sua luta por justica. Justica para sua filha e para tantas outras maes que tiveram seus filhos sequestrados e desaparecidos.
Eu tinha certeza absoluta que voce comentaria sobre o caso do pequeno Sean.
Mas esperava mais. Esperava por um artigo mais próximo da realidade, mais justo e mais honesto.
Nao tem como nao apoiar o pai se realmente voce tentar se colocar totalmente a par da real situacao.
Nada mais triste para um País do que cometer injusticas levianas. Estaos falando aqui de vidas reais, dores profundas e verdadeiras.
O Sean merecia que as pessoas tratassem desse assunto com muito mais respeito e conhecimento da situacao.
O lugar de um filho é ao lado do seu pai. David é o pai. E ponto final. Nada justifica uma crianca ficar com um padrasto que o mantém sob a ilegalidade e manipulacoes.
Eu gostaria muito de um dia ainda ver que o Brasil e seu povo se preocupem com a justica de uma maneira mais séria e respeitosa.
MOVIMENTOS TODOS CONTRA A EDUCAÇÃO, E A TV.JUNTO CLARO..
Ontem o Jornal da Globo, começou a campanha salarial dos professores.
Os métodos de sempre.
A escola vai mal por causa dos alunos.
Não faltou nem a professorinha dizendo que um aluno disse: olha, professora, cuidado...
A professorinha só omitiu o que aconteceu ao aluno depois da suposta ameaça.
Também não disse o que aprontou para o aluno fazer a advertência.
Queixam de segurança mas esquecem que em São Paulo, principalmente,
professor é profissão mais segura que existe.
É o único profissional que conta com a POLICIA MILITAR para fazer sua segurança exclusiva.
A escola tem linha direta com a policia e num piscar de olhos a policia está ali,para prender o aluno que a professora acusar.
Que escola é situação de risco, é, mas só para os alunos. Sem aula, largado na escola ao Deus dará.Ou ao Diabo dará.
Fica um lado a policia que a professora pode chamar por motivos
fúteis, e de outro o tráfico e a situação de risco, a ociosidade e a falta de professores na escola produz.
Então para fazer essa campanha a Globo nem podia apresentar
a falta de segurança para pedir aumento das professoras.
Só para lembrar:
Em São Paulo, o sindicato dos Professores é o Sindicato mais rico
do Brasil, tendo seu presidente de honra, Suplente do Senador Suplicy.
Na Assembléia Legislativa, pelo menos 40 por cento dos deputados
são maridos,pais ou irmãos de professores. Muitos, eles mesmo são
professores ou diretores de escola.Que estão deputados.
Os outros sessenta por cento tem no seu quadro de acessores pelo menos um professor.
Então professor está com tudo.
Poder absuluto, que se corrompe absulutamente
Poder absoluto que coloca os governantes e a imprensa de joelhos
Nesse contexto injusto desleal e falido moralmente, por ser inimputável aparecem os MOVIMENTOS, TODOS CONTRA A EDUCAÇÃO.
Esquecem que só a educação tira um pais do buraco.
Esquecem que nesse Movimento todos contra a educação,fomentam
a corrupção, a violencia e a degradação moral.
Esquecem que a violência e a drogadição é democrática, e que
atinge a todos independente da classe social, raça ou credo.
Agora estão os poderosos de um lado, gananciosos e intocáveis.
Do lado mais fraco, estão os alunos sendo respondabilizados pelo
fracasso da escola pública
Daqui a um pouco estaremos todos no mesmo barco afundando...
Gloria, respeito a sua pessoa e seu trabalho, mas lamento ver em seu blog uma opinião sobre um assunto sem o menor embasamento de sua parte.
Sugiro a você que leia as duas reportagens no site da Revista Piauí sobre o assunto, que foram escritas pela jornalista Dorrit Harazim e veja com seus próprios olhos a humilhação e o peregrinação em que a vida deste americano se transformou, desde que seu filho foi tirado abruptamente de sua vida.
E como se não bastasse, agora ainda querem até mesmo apagar o seu nome de pai da certidão de nascimento da criança. Você concorda com isto?
Glória,
esta noite quase não dormi pensando exatamnte sobre isso,que se esse pai tivesse o mínimo de amor que fosse por Sean,Não o estaria querendo tirar do que lhe sobrou de refrencial de Amor e Família com a perda de sua tão amorosa,e sempre presente emsua vida, sua mãe!
Carinhosamente,
Monica Haber
Querida Gloria,
Já que alguem postou a carta de Joao P Lins e Silva, veja a carta resposta do advogado de David Goldman, no Brasil.
Para mim, está muito claro, o filho deve ter o direito que lhe foi roubado, de conviver com o seu pai, ja que com a mãe infelizmente não poderá mais.
Por favor Gloria, leia as duas cartas, tente acompanhar um pouco mais o caso, antes de expor seus valiosos comentários. Muita gente respita sua opiniao e por tanto é muito delicado emiti-la sem antes estar suficientemente informada a respeito. Imagine-se você na situação deste pai. Eu já imaginei e assim como seu caso, com sua amada filha, já chorei demais. É muita injustiça.
Abraço, Maria
São Paulo, 16 de março de 2009
Ao Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente
Ref.: Sean Goldman
Prezados Senhores,
Reportamo-nos a este Conselho na qualidade de procuradores do Sr. David George Goldman, cidadão estadunidense que, desde meados de 2004, trava árdua e comovente batalha judicial perante os Tribunais brasileiros, na tentativa de repatriar aos Estados Unidos da América seu filho menor, Sean Richard Goldman.
Há poucas semanas, tivemos conhecimento de que o Sr. João Paulo Bagueira Leal Lins e Silva endereçou correspondência a este Conselho e à mídia brasileira, fazendo referência ao caso do menor Sean Goldman.
Na correspondência, o Sr. João Paulo chega a se referir ao Sr. David Goldman como “...marido vagabundo...”, expondo ao público, de maneira degradante, (supostos) detalhes da vida íntima do primeiro casamento de sua esposa Bruna.
Não é intenção desta resposta rebater as afirmações do Sr. João Paulo de que Bruna não mantinha relações sexuais com o Sr. David Goldman, ou de que este não teria desejo por sua esposa durante o casamento. Não.
O Sr. David Goldman não se rebaixará a tanto. Muito embora tenha litigado contra Bruna perante os Tribunais brasileiros e americanos por mais de quatro anos, o Sr. David Goldman jamais formulou acusações desabonadoras contra a mãe de seu filho.De fora parte as críticas – sempre insistentes e reiteradas – à atitude de reter Sean fora dos Estados Unidos contra a vontade do pai e contra a lei americana, o Sr. David Goldman, durante mais de quatro anos de litígio entremeado por mais de duas mil páginas de autos processuais, jamais expôs a intimidade de Bruna a quem quer que fosse, senão na exata medida do necessário à prova do seu direito ao repatriamento do menor. Não será agora que o Sr. Goldman se excederá.
De mais a mais, salta aos olhos a irrelevância dos detalhes da rotina sexual do casal David-Bruna para a solução da controvérsia posta, relativa ao repatriamento do menor Sean aos Estados Unidos da América.
O Sr. David Goldman também não desperdiçará o tempo deste Conselho tentando convencer este ou aquele a respeito de quem era o provedor financeiro da família quando ainda casado com Bruna.
E isso fundamentalmente porque, ainda que o Sr. Goldman realmente fosse um “...marido vagabundo...”, conforme diz o Sr. João Paulo, ainda que Bruna fosse a provedora exclusiva da família quando casada com David, isto não daria à mãe de Sean o direito de reter seu filho fora dos Estados Unidos em contrariedade à vontade do pai e à vontade da lei vigente em Nova Jérsei, onde a criança vivia desde o seu nascimento.
Inobstante isso, alguns dos aspectos financeiros levantados pelo Sr. João Paulo serão sim abordados adiante, no decorrer destas linhas, não apenas porque o Sr. David foi acusado de praticar crimes de extorsão e estelionato, como também porque o esclarecimento de algumas
inverdades ajudará este Conselho a dar a devida credibilidade ao que diz o padrasto do menor Sean.
Esclarecidos os pontos que não serão os fulcrais desta carta, passemos, pois, aquele que o será: a incrível e, repita-se, comovente batalha judicial promovida pelo Sr. Goldman, em dois continentes distintos, para reaver a companhia de seu filho.
Sobre este ponto, a carta assinada pelo Sr. João Paulo tenta fazer crer que o Sr. Goldman, depois da retirada de seu filho dos Estados Unidos da América, teria se esquecido da criança. Teria se conformado. Teria sumido e, “...sentindo cheiro de dinheiro...”, teria reaparecido apenas mais de quatro anos depois, quando soube da morte de sua ex-mulher.
O Sr. João Paulo, a certo ponto, diz, questionando a pureza do interesse de David por seu filho: “Repare que se tivesse realmente sofrendo ou interessado não teria começado a gritar 4 anos e meio depois. Teria feito na semana seguinte da vinda de Bruna ao Brasil!!!”.
Este subscritor confessa-se perplexo.
Bruna veio ao Brasil em 16 de junho de 2004, com autorização do Sr. David para que permanecesse no Rio de Janeiro apenas para aquilo que seria um curto período de férias. Já no dia 19 de junho, Bruna, ao telefone, comunicou ao Sr. David que não retornaria aos Estados Unidos, e que manteria Sean consigo no Brasil, independentemente da vontade do pai do menor.
A autorização de viagem confeccionada pelo pai da criança permitia que Sean permanecesse fora dos Estados Unidos única e exclusivamente até o dia 18 de julho de 2004. A partir deste dia, a partir do dia 18 de julho de 2004, configurou-se a retenção do menor Sean fora de sua residência habitual, contrariamente ao consentimento de seu pai e em violação à legislação de Nova Jérsei.
David Goldman, então, imediatamente, começou a “...gritar...”.
Trinta e seis dias depois, em 23 de agosto de 2004, o Sr. David Goldman ajuizava demanda judicial perante o Judiciário de Nova Jérsei, pleiteando a guarda de seu filho e o imediato retorno deste para os Estados Unidos.
Em 26 de agosto de 2004, a Corte Superior de Nova Jérsei proferiu a primeira das três decisões do Judiciário estadunidense – todas solenemente ignoradas pela mãe de Sean – que determinaram à Bruna e aos avós maternos da criança que providenciassem o imediato retorno do menor aos Estados Unidos.
Pouco mais de uma semana mais tarde, em 3 de setembro de 2004, o Sr. David Goldman – àquelas alturas plenamente confiante na responsabilidade internacional do Brasil – denunciou a remoção de seu filho para o Rio de Janeiro ao Departamento de Estado dos Estados Unidos da América, acionando o mecanismo de cooperação judiciária internacional previsto na Convenção de Haia sobre os Aspectos Civis do Seqüestro Internacional de Crianças. O Brasil aderiu à Convenção, promulgada pelo Decreto nº 3.413/2000.
Passado mais algum tempo, vendo-se já em outubro de 2004 e ainda aguardando a conclusão dos procedimentos de cooperação internacional previstos na Convenção, o Sr. David Goldman percebeu que não poderia esperar mais.
Contratou advogados no Brasil e, servindo-se de uma das opções franqueadas pela Convenção, deu início diretamente perante a Justiça Federal do Rio de Janeiro a procedimento judicial tendente ao repatriamento de seu filho aos Estados Unidos da América. O referido processo teve início em 16 de novembro de 2004, menos de quatro meses depois de consumada a retenção de seu filho no Brasil à sua revelia.
Em 22 de dezembro de 2004, o Sr. Goldman foi citado para os termos de ação de guarda de seu filho, proposta por Bruna perante a Justiça Estadual do Rio de Janeiro. Fez-se imediatamente presente nos autos da demanda e contestou o pedido, pleiteando também o imediato retorno de seu filho aos Estados Unidos da América.
Em cerca de quatro meses desde que recebeu a notícia de que seu filho não retornaria voluntariamente aos Estados Unidos, o Sr. David Goldman acionou o mecanismo de cooperação judiciária internacional cabível e, não bastasse, adiantou-se e se envolveu em três demandas judiciais, duas delas num país distante do seu dezenas de centenas de quilômetros, cuja língua não falava e onde tinha estado anteriormente apenas em férias, e por poucos dias.
A única coisa que o Sr. David Goldman não fez, foi Justiça com as próprias mãos.
Sequer pensou em vir ao Brasil retirar seu filho do Rio de Janeiro sem o consentimento da mãe do menor – no que agiria à semelhança de sua ex-esposa. Não.
O Sr. Goldman preferiu confiar nas instituições brasileiras. Preferiu confiar no império da lei, que lhe parecia muito clara. Afinal, o Brasil, apenas uns poucos anos antes, assinara uma Convenção internacional que, compreensível até aos mais leigos, expressamente determina o retorno de uma criança para o país de sua residência, naqueles casos em que dali retirada à revelia do consentimento de um dos genitores.
O Brasil fez as seis semanas previstas pela Convenção – isso mesmo, a Convenção prevê o repatriamento da criança em seis semanas – se transformarem em meses, e os meses se transformarem em anos. Em mais de quatro longos anos.
Sobre o processo, há de se perceber o seguinte.
Primeiro, a Justiça Federal brasileira reconheceu, em todas as Instâncias, que Bruna houvera praticado o ato ilícito previsto no artigo 3º da Convenção de Haia. Que houvera retido Sean no Brasil em contrariedade à lei aplicável vigente em Nova Jérsei, onde o menor desde sempre residira.
O motivo da derrota deste pai foi outro, muito mais cruel.
É que, muito embora reconhecendo que Sean fora removido para o Brasil em contrariedade à legislação aplicável, e que, por isso o repatriamento seria em princípio plenamente cabível, a Justiça Federal entendeu que, àquelas alturas, quando do momento do julgamento, em outubro de 2005, muito tempo já se passara, e a consolidação da situação de fato da criança recomendava a sua manutenção no Rio de Janeiro em companhia da mãe, inobstante configurado realmente o ilícito previsto no artigo 3º da Convenção.
A pergunta que surge é óbvia: o que poderia este pai ter feito de maneira diferente? O que poderia este pai ter feito para evitar que o tempo passasse? Para evitar que a sentença que reconheceu o seu direito não passasse de um prêmio de consolação, sem efeito prático algum?
A resposta é uma só: nada; este pai não poderia ter feito nada de maneira diferente.
Este pai não poderia ter vindo ao Brasil e retirado seu filho do Rio de Janeiro sem uma ordem judicial brasileira que lhe amparasse. Este pai precisava recorrer ao Judiciário. E teve o seu pleito negado não porque não possuía o direito que alegou possuir, mas apenas porque o tempo passou.
Se isto só já não fosse injustiça suficiente, há mais uma circunstância digna de nota, relativa ao tempo de tramitação da demanda de repatriamento.
Conforme já anteriormente referido, a demanda foi ajuizada em 16 de novembro de 2004. Mas, em 24 de maio de 2005, o andamento do processo foi paralisado pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região, a pedido de Bruna, no âmbito de um recurso apresentado por esta para contestar a competência da Justiça Federal.
A paralisação do andamento do processo – repita-se, determinada a pedido de Bruna – perdurou até o dia 21 de setembro de 2005, quando o recurso foi julgado e rejeitado pelo TRF-2, confirmando-se a competência da Justiça Federal. Somente então, somente em 21 de setembro de 2005, o andamento do processo foi retomado. Poucos dias depois, em 13 de outubro de 2005, foi proferida a sentença que reconheceu a efetiva existência do ilícito do artigo 3º da Convenção, mas recusou o retorno de Sean para sua casa porque muito tempo houvera se passado.
Recapitulemos. O pai precisava ir ao Judiciário. Não tinha outra opção. Pediu à Justiça Federal o retorno de seu filho para os EUA em 16 de novembro de 2004. O processo permaneceu paralisado, sem rigorosamente nenhum andamento, durante quatro meses, isso por força de um pedido feito pela própria Bruna. Posteriormente, quando o retomado o andamento do feito, e proferida sentença, reconhece-se o direito do pai, diz-se que ele tem razão, mas afirma-se que muito tempo se passou, e que por isso o retorno da criança para casa não é possível.
Ora, que Justiça é esta? Que Justiça é esta que permite que o tempo faça perecer o direito daquele que tem razão, numa causa envolvendo interesses tão caros, como o futuro de uma criança?
Este pai não se resignou, contudo. Fez uso de todo e cada um dos recursos previstos na legislação brasileira. Apelou. Pediu liminares. Viu o TRF-2 afirmar, expressamente, que ele, David Goldman, não apresentava quaisquer condições inadequadas de criar e educar seu filho, mas que, mesmo assim, o retorno da criança para casa não seria possível. Buscou socorro junto ao Superior Tribunal de Justiça. Não foi bem-sucedido, mais uma vez não porque não tivesse razão, mas porque muito tempo se passara. Bateu às portas do Supremo Tribunal Federal.
Este pai, acusado de omissão e ausência pelo Sr. João Paulo, fez tudo o que pôde.
Lutou desesperadamente contra o mal mais pernicioso do Judiciário brasileiro, que é a sua morosidade. Chegou à mais alta corte de Justiça de um país que não é o seu, de um país, repita-se, cuja língua não fala e cujas instituições não compreende.
Quando aguardava sua derradeira chance, Bruna tragicamente perdeu a vida.
O Sr. David Goldman jamais foi capaz de compreender por que o Judiciário brasileiro não determinava – como não determinou até hoje – o retorno de seu filho para casa.
A lei era clara. Ele, David Goldman, jamais fora acusado por Bruna e pela família materna de qualquer coisa que fosse. Aliás, ao ensejo deste tema das acusações, chega a hora de dar um basta.
Porque tudo isto que o Sr. João Paulo afirma em sua correspondência a este Conselho, e tudo isto que os familiares brasileiros de Sean têm espalhado à elite carioca e à mídia, tudo isto é novo.
Jamais houve acusações contra o pai de Sean, enquanto viva a mãe da criança.
Ao contrário.
Agora, afirmam que Sean, antes de completar quatro anos de idade, ou seja, ainda nos EUA, teria relatado à sua avó que o pai lhe dissera que Bruna não lhe amava. Bruna, então, já no Brasil, ao saber desta “...barbaridade...” cometida pelo pai de seu filho, decidiu aqui permanecer. Agora, os avós maternos de Sean dão entrevistas a veículos de imprensa afirmando que David era violento, que esmurrava e socava móveis e paredes.
Mas é curioso que aquela “denúncia” supostamente feita por Sean à avó, de que seu pai estava a envenenar a imagem de Bruna junto ao pequeno, jamais veio à tona antes desta carta escrita por João Paulo, quase cinco anos depois de desfeito o casamento de David com a mãe da criança.
Oportunidades para isto não faltaram.
Os autos dos processos em que se envolveram as partes já totalizam mais de duas mil páginas, sem que nunca tivesse havido qualquer acusação – veja-se, não se trata de ausência de prova: trata-se de ausência de acusação – desabonadora da conduta de David como pai.
Os avós maternos de Sean apresentaram declarações juramentadas à Corte Superior de Nova Jérsei, dando sua versão dos acontecimentos. Declararam não ter nenhum conhecimento de problemas no casamento de sua filha, e afirmaram que confiavam plenamente no Sr. David Goldman. Referidas declarações constam dos autos dos processos judiciais em trâmite no Brasil e nos EUA.
Os avós maternos de Sean viajaram aos Estados Unidos cerca de um ano depois da remoção de Sean para o Brasil, para prestar depoimento nos autos da demanda judicial que lá tramitava. Depondo, não relataram qualquer fato desabonador da conduta do Sr. David Goldman, seja como marido, seja como pai. Reafirmaram que confiavam em David Goldman. A transcrição destes depoimentos consta dos autos dos processos judiciais em trâmite no Brasil e nos EUA.
Mas a testemunha mais confiável que o Sr. David Goldman apresentou aos tribunais brasileiros e estadunidenses foi a própria Bruna, mãe de seu filho.
O Sr. David Goldman dispõe de gravações de conversas telefônicas mantidas com Bruna depois da remoção de Sean para o Brasil, ou seja, depois de iniciado o litígio. Referidas gravações constam dos autos dos processos judiciais em trâmite no Brasil e nos EUA, e delas se tira, apenas a título de exemplo, o seguinte diálogo entre o casal recém-afastado:
“...David: veja, este é o ponto, Bruna. Casamentos sempre têm seus altos... quando nós começamos a namorar, seu pai e sua mãe, sua mãe ia deixá-lo. Casamentos têm seus altos e baixos, fases de crises, fases sem crise, e você disse que seu amor se transformou em amizade... Hey, se você é um amigo, ainda tem amor, Bruna. As pessoas são...
Bruna: Não, este não é... este não é um amor como homem, este não é um amor como homem. Minha parte sexual... não se desenvolveu mais e está esmagada. E isso para mm basta. Basta para mim, sabe. E... é difícil... sabe, é muito difícil...
David: Exatamente, Bru.
Bruna: Eu realmente te acho um rapaz excelente. Você é um pai maravilhoso e... Eu não conseguiria ter ninguém melhor. E fico feliz de termos um filho juntos, muito feliz de você ser o pai dele...”
Noutra passagem da conversa, Bruna queixa-se de que o marido não lhe dava a atenção desejada por ela. E por qual razão? Bruna acusa David de ter olhos apenas para Sean, esquecendo-se por completo que o pequeno também tinha uma mãe. Que ironia, considerando-se que, agora, este pai é acusado de desamor para com o filho...
Veja-se que não se está aqui a fazer afirmações destituídas de embasamento. Não se está aqui a narrar uma versão, como faz o Sr. João Paulo em sua carta. Estas conversas aconteceram, estão gravadas e estão nos autos dos processos. São fatos comprovados. Não são especulações deste ou daquele.
Noutra ocasião, Bruna, já no Brasil, encaminhou mensagem eletrônica a uma de suas amigas, afirmando, mais uma vez expressamente, que “David é um grande cara e eu não me arrependo de nenhum minuto, mas nossa história de amor estava acabada... Sinto muito por David por causa do Sean...”. A mensagem consta dos autos dos processos judiciais no Brasil e nos Estados Unidos.
Bruna, muito embora jamais tendo viajado aos EUA para depor, também apresentou declaração escrita, assinada e juramentada à Corte Superior de Nova Jérsei. Nesta declaração, também não formula qualquer espécie de acusação contra o pai da criança.
Muito ao contrário.
Mais uma vez ironicamente, uma das queixas de Bruna ao tribunal de Nova Jérsei era a de que David estaria construindo com Sean uma relação de “best buddies” (“melhores amigos”), enquanto que ela, Bruna, entendia que este não seria o tipo ideal de relação entre pai e filho. Trata-se, aqui, de mais um fato comprovado. Esta declaração, escrita, assinada e juramentada por Bruna, consta dos processos judiciais, tanto no Brasil, quanto nos Estados Unidos.
Aliás, é de se notar que Bruna realmente se queixava de ter de trabalhar em dois períodos para ajudar a sustentar a casa em Nova Jérsei. Muito embora trabalhar para ajudar no sustento da casa seja a realidade de mais de 50 milhões de brasileiras, Bruna não se sentia à vontade com isso.
Mas a própria Bruna, nesta mesma declaração, queixa-se de uma outra circunstância: reclama que um dos motivos que contribuíram para o seu desejo de se separar foi o fato de que seu marido, aos finais de semana, saía para trabalhar em seu barco às 4h da madrugada, retornando apenas já tarde da noite...
As ironias continuam.
Bruna deixou David acusando-o de dar atenção apenas ao filho, de ser “melhor amigo” apenas do filho, esquecendo-se da mãe. Agora, em busca do filho, David é acusado de não amá-lo.
Bruna deixou David acusando-o de trabalhar demais em detrimento de lhe dar a devida atenção. Agora, em busca do filho, David é acusado de “...marido vagabundo...”, de “...americano que não tem emprego...”.
Ainda não é tudo. Laudo da Justiça Estadual do Rio de Janeiro, realizado em dezembro de 2005, afirma o seguinte sobre Sean e seu pai: “...percebe-se que Sean demonstra interesse em estar com o Sr. David, referindo-se ao mesmo de forma bastante positiva...”. Este documento também consta dos autos dos processos judiciais.
David é ainda acusado de extorsão. É acusado de ter exigido 150 mil dólares dos avós maternos de Sean, em troca da retirada de “...infundadas acusações de seqüestro...”. É ainda acusado de estelionato. De ter falsificado cheques e esvaziado a conta-corrente de Bruna, depois da vinda desta ao Brasil.
Atenhamo-nos aos fatos, a fim de verificar se estes, os fatos, sustentam a versão do Sr. João Paulo.
Nos EUA, David processou também os pais de Bruna (e ainda é acusado de omissão...). Alegou que os avós estavam dando suporte emocional e financeiro à remoção de Sean. Afinal, Bruna, no Brasil, estava a residir na casa de seus pais. Como alegar que não havia envolvimento? Se, de um ponto de vista humano, era perfeitamente compreensível que os pais houvessem acolhido a filha, nem por isso de um ponto de vista jurídico o acolhimento não traria conseqüências.
Em dezembro de 2006, já dois anos e meio depois da remoção de Sean para o Brasil, na data marcada para o julgamento da causa contra os avós, os advogados dos pais de Bruna ofereceram um acordo ao Sr. David Goldman. Ofereceram o pagamento de 150 mil dólares, em troca da retirada de seus nomes do processo.
David aceitou a contragosto. Naquele momento eram já dois anos e meio de batalhas judiciais. De caríssimas batalhas judiciais, em dois continentes diversos, incluindo viagens internacionais. Assinou-se o acordo e, é claro, dele David fez constar expressamente que o processo, no que dizia respeito a Bruna, à guarda de Sean e ao retorno deste aos EUA, continuaria normalmente.
Se não aceitasse o acordo, David provavelmente hoje não estaria mais perseguindo o retorno de seu filho. Se não tivesse aceitado o acordo, David não teria mais recursos financeiros para continuar buscando o retorno de Sean para casa. Perderia o processo para o superior poderio econômico da família de sua ex-esposa.
Esta é, então, a verdade sobre aquele acordo: tratou-se de um ato pelo qual a parte financeiramente mais forte fez uso de seu poder econômico para ver-se imediatamente excluída de um processo, considerando-se que a parte financeiramente mais fraca precisava de recursos para continuar lutando por um bem muito maior.
Mas é possível ainda ir mais além. Se as queixas formuladas contra os avós maternos de Sean eram assim tão infundadas como se tem dito, por que é que foi feito o acordo? Por que é que não se aguardou que o Judiciário americano rejeitasse um processo que era assim tão absurdo?
Aliás, não era preciso aguardar muito mais, já que o acordo foi feito no dia do início do julgamento. Se eram assim tão infundadas as queixas, por que pagar 150 mil dólares para encerrar o processo, considerando que as tais queixas, se de fato absurdas, seriam rejeitadas pela Corte no julgamento que então se iniciaria?
Deixa-se ao leitor a tarefa de concluir de que lado está a imoralidade...
No seio deste mesmo processo iniciado em Nova Jérsei, David ainda pediu à Corte que bloqueasse todos os bens da família de sua ex-esposa nos Estados Unidos. Isto, com a finalidade de garantir, no futuro, a satisfação de uma eventual ordem judicial que condenasse a família a lhe reembolsar custas processuais e honorários advocatícios.
A Corte Superior de Nova Jérsei, em 26 de agosto de 2004, atendeu ao pedido de David. Congelou todos os bens da família nos Estados Unidos, incluindo uma casa, no valor de 500 mil dólares, e a conta-corrente de Bruna, que tinha um saldo, à época, de cerca de 3,9 mil dólares.
Se David tivesse alguma intenção de esvaziar a conta-corrente de sua ex-esposa, teria pedido ao Tribunal americano para bloqueá-la? Que sentido faria isso, se a intenção fosse retirar os recursos da conta? Seria obviamente muito mais simples não fazer nada, não mencionar as contas e deixá-las sob livre movimentação.
Mas há mais:
O Tribunal americano ainda impôs multas à Bruna, pelo descumprimento da ordem que determinava o retorno de Sean aos EUA. Até agosto de 2005, a multa era de mil dólares por mês. Depois de agosto de 2005, a multa passou a ser de mil dólares por semana.
Bruna também já estava condenada, em agosto de 2005, ou seja, com apenas um ano de processo, a restituir ao Sr. David Goldman cerca de 68 mil dólares, a título de custas processuais e honorários de advogado.
Façamos as contas. Seriam 12 mil dólares de multas entre agosto de 2004 e agosto de 2005. Entre agosto de 2005 e agosto de 2008 (mês em que morreu Bruna), seriam mais 156 mil dólares em multas. Acrescendo-se a isto os 68 mil dólares de custas processuais e honorários cuja restituição foi determinada em agosto de 2005, então se chega, já, a 236 mil dólares, isto sem contar todas as custas processuais e honorários incorridos a partir de agosto 2005, e sem contar quaisquer custos relativos aos processos brasileiros e às viagens internacionais.
Se este pai tivesse alguma intenção de auferir vantagem financeira, será que não lhe seria muito mais lucrativo simplesmente não fazer acordo algum, e, ao invés disso, pedir ao Tribunal americano que procedesse à venda judicial da casa dos avós de Sean, que estava congelada nos autos do processo e que valia cerca de 500 mil dólares?
Todos estes valores referidos nas linhas anteriores, e o congelamento dos bens da família nos EUA, estão devidamente comprovados por documentos, nos autos dos processos judiciais que tramitam no Brasil e nos EUA. Mais uma vez, não se está a especular. Está-se a falar de fatos, e de fatos comprovados.
As alegações de que o Sr. Goldman estaria a vender canecas, broches, aventais a fins, bem, basta a qualquer um acessar o portal criado por conhecidos de David na internet, e se verificará que não existe nada disso.
A alegação de que o Sr. David residiria “de graça” numa residência comprada por Bruna também não corresponde aos fatos comprovados nos autos dos processos. A própria Bruna, na declaração juramentada que apresentou à Corte Superior de Nova Jérsei, afirma expressamente que a residência do casal foi comprada em parte com valores dados ao casal por seus pais como presente de casamento, e em parte com valores pertencentes a David, por força da venda da casa anterior em que este residia quando solteiro. Este documento, repita-se, consta dos autos dos processos, tanto no Brasil, quanto nos Estados Unidos.
Há, também, a patética questão da herança.
Diz o Sr. João Paulo que Bruna, depois de vir ao Brasil, revelou-se uma empresária de sucesso, e que o Sr. David estaria interessado apenas no controle da herança a ser recebida por seu filho Sean.
Pois bem. Em primeiro lugar, a só circunstância de que David já busca insistentemente o retorno de seu filho aos EUA desde 2004 é mais do que suficiente para demonstrar o quanto esta alegação não encontra sustentação nos fatos. Se David já promovia sua luta pelo retorno do filho enquanto Bruna era viva, como pode alguém afirmar que o pai somente quer a companhia de Sean para controlar a herança que o menor receberá?
Não faz nenhum sentido.
Mas, se a herança de Sean é uma preocupação assim tão forte de João Paulo e sua família, que fiquem eles tranqüilos. O Sr. David Goldman não tem nenhum interesse em quaisquer bens que possuísse sua ex-mulher no Brasil. Encontrem a forma jurídica que melhor lhes convier, redijam o documento que bem entenderem, e o Sr. David Goldman o assinará, deixando que quaisquer bens adquiridos e/ou conquistados por Bruna depois de sua vinda para o Brasil sejam controlados e/ou transferidos a quem melhor lhes aprouver.
Não se trata de dinheiro. Nada importam as questões financeiras.
O Sr. David Goldman, desde o início deste seu calvário, já gastou mais de 360 mil dólares tentando levar seu filho de volta para casa. Já esteve no Brasil diversas vezes, sozinho ou acompanhado de pai, mãe e amigos. Basta ver os carimbos de entrada no Brasil em seu passaporte.
Jamais pôde ver seu filho. Jamais obteve autorização para isto.
E quando obteve, não pôde cumpri-la.
O Sr. João Paulo deixa de mencionar em sua correspondência a este Conselho que, em outubro passado, a Justiça Federal do Rio de Janeiro proferiu ordem estabelecendo regime de visitas em favor do pai da criança. A partir de então, dizia a decisão, o Sr. David poderia estar com seu filho sempre que se fizesse presente no Brasil, das 20h das sextas-feiras às 20h dos domingos.
No dia 16 de outubro de 2008, uma quinta-feira, o Sr. João Paulo interpôs recurso contra esta decisão. Seu pedido foi apenas parcialmente atendido pelo TRF-2, que manteve a visitação, mas determinou que esta tivesse início não mais às 20h da sexta-feira, mas sim às 8h do sábado. O TRF-2 ainda baixou determinação expressa proibindo a exposição pública da criança durante a visitação, sob pena de supressão do direito de visita.
Às 8h do sábado, dia 18 de outubro de 2008, o Sr. David Goldman fez-se presente no local determinado pela decisão judicial, a saber, a residência do Sr. João Paulo, acompanhado de dois oficiais de Justiça, dois agentes federais e um segurança particular.
Sean não estava. Muito embora houvesse determinação judicial ordenando que o menor estivesse à disposição do pai naquele dia, horário e local, o Sr. João Paulo, segundo informações, havia viajado com a criança para fora do Rio de Janeiro.
Nos dias imediatamente seguintes, o Sr. João Paulo apresentou petição à Justiça Federal, justificando sua ausência. Disse que não sabia que a visitação ocorreria naquele sábado, dia 18 de outubro. No entanto, conforme documentos constantes dos autos do processo judicial, João Paulo já estava intimado e houvera até interposto recurso contra a decisão.
Disse João Paulo, ainda, que foi uma sorte a ausência do menor na ocasião, pois o pai da criança, um aproveitador, comparecera ao local com mais de uma dezena de jornalistas, repórteres e câmeras de televisão. João Paulo chegou a alegar que transeuntes pensaram que uma novela seria gravada no local, tamanha a movimentação de câmeras e pessoas. João Paulo, com isso, baseado na decisão do TRF-2 que proibia a exposição de Sean, pleiteou a supressão do direito de visitas do pai.
Chamados pela Justiça Federal a explicar quem se encontrava presente na ocasião, os oficiais de Justiça, com a fé-pública de que desfrutam, certificaram nos autos do processo: não havia sequer uma câmera, sequer um repórter, sequer um jornalista acompanhando o pai de Sean na ocasião.
João Paulo foi condenado pela Justiça Federal, por litigância de má-fé e ato atentatório à dignidade da Justiça, tudo por deliberadamente tentar alterar a verdade dos fatos. Expediram-se cópias do processo ao Ministério Público Federal, para que se investigasse se houve o cometimento do crime de desobediência, previsto no Código Penal.
Diante disso, fica a pergunta: pode-se confiar nas afirmações de que Sean sempre esteve à disposição do pai? Esta conduta é a mais consentânea com a de alguém que jamais teria criado embaraços ao contato entre pai e filho?
Não, não é. E os familiares brasileiros continuam impondo restrições ao relacionamento entre pai e filho, mesmo depois de celebrado, ao final de seis horas de tensa audiência no Superior Tribunal de Justiça, um acordo de visitação.
Muito embora o acordo franqueie a David o direito de estar com o filho entre 8h e 20h, todos os dias, sempre que estiver no Brasil, o Sr. João Paulo pleiteou à Justiça Federal, recentemente, que o pai somente pudesse ver o filho nos dias 12 e 13 de março de 2009, quando estava no Brasil, à partir das 18h, em vista de compromissos escolares da criança. A Justiça Federal do Rio de Janeiro, obviamente, indeferiu o pedido do Sr. João Paulo, baseando-se no sensato argumento de que a perda de apenas dois dias de aulas não representaria nenhum prejuízo ao garoto, se considerado o benefício do restabelecimento de seu relacionamento com o pai.
Muito embora vendo seu pleito indeferido pelo Judiciário, o Sr. João Paulo não interrompeu suas tentativas de dificultar a visitação e o contato entre pai e filho. O acordo não prevê restrições para passeios, mas o Sr. João Paulo e a família brasileira não permitem que a criança deixe o interior de seu luxuoso condomínio. O acordo não prevê supervisão, mas o Sr. João Paulo e a família brasileira impõem a presença de uma terceira pessoa. O Sr. João Paulo e família chegaram a fazer com que esta terceira pessoa portasse um gravador de áudio, permanecendo sempre a dois passos de pai e filho, não lhes dando privacidade nem por um segundo sequer e intimidando a criança de maneira vergonhosa. O Sr. David Goldman fez um breve vídeo, no qual se pode ver a pessoa incumbida da supervisão à visita e o gravador por ela utilizado. Mais um fato comprovado.
Repete-se, então, a pergunta: este é o comportamento de alguém que jamais pretendeu dificultar o contato entre pai e filho?
O Sr. David Goldman também já tentou fazer acordos com a família de sua ex-esposa. Desde o início do processo, foram diversas as abordagens para visitação. Mas a família no Brasil jamais permitiu.
Primeiro, deixaram de atender aos telefonemas que o pai fazia diariamente a seu filho.
O avô materno de Sean, depondo perante o Tribunal em Nova Jérsei, afirmou expressamente, com frieza assustadora, que seu advogado lhe alertara para o fato de que ele não era obrigado a falar com alguém que o estava processando. Disse o avô, então, que, a partir dali, todas as vezes que ouvia a voz do Sr. Goldman ao telefone, desligava imediatamente.
Mais uma vez, não se trata de especulação e de alegação vazia. Trata-se de fato comprovado pela transcrição do depoimento do avô da criança, documento este constante dos processos judiciais no Brasil e nos Estados Unidos.
Em 18 de janeiro de 2005, a advogada norte-americana do Sr. David remeteu correspondência aos advogados da família materna, afirmando que o pai da criança não mais estava conseguindo conversar com seu filho. Mais um fato, comprovado documentalmente.
A família passou a se recusar a receber os presentes que o pai remetia a Sean. Pacotes devolvidos estão nos Estados Unidos, à disposição de quem desejar vê-los. Fotos deles estão nos autos dos processos judiciais, no Brasil e nos EUA. Mais fatos comprovados.
Houve propostas para visitação em um terceiro país, num ambiente neutro. Houve propostas para visitação no Brasil. Qualquer acordo sempre foi condicionado a que o Sr. Goldman abrisse mão de continuar perseguindo o retorno do filho. Isto, quando a família simplesmente não rejeitava as iniciativas do pai, sem qualquer resposta, educada ou mal-educada, consistente ou inconsistente.
Tão logo soube da morte de Bruna, o pai de Sean entrou em contato com a família materna, novamente propondo acordo. Abriu as portas de sua casa, para que Sean retornasse em companhia dos avós e até de seu padrasto. Ofereceu um período de transição, durante o qual o contato entre pai e filho se faria no Brasil, com vistas à posterior viagem de retorno aos Estados Unidos.
Tudo recusado pela família materna, que impedia até mesmo um contato, mínimo que fosse, entre pai e filho. Aliás, a família materna omitiu do Sr. David Goldman o falecimento da mãe de seu filho. David soube da tragédia por jornais brasileiros. A família omitiu até do Judiciário a morte da mãe de Sean, apresentando petição ao Supremo Tribunal Federal poucos dias depois, sem fazer menção ao fato, como se nada tivesse acontecido.
Casos de remoção internacional de criança são difíceis. Quem milita na área – como o Sr. João Paulo, por exemplo – sabe que não é raro que o pai ou mãe deixados para trás fiquem anos a fio sem contato com o filho. É uma experiência dolorosa, e quem não a viveu jamais poderá compreendê-la inteiramente.
Mas ser deixado para trás, ter seu filho arrancado de seu colo, lutar por Justiça durante anos, e ainda ser chamado de vagabundo, aproveitador e estelionatário, isto está além da imaginação.
O Sr. João Paulo parece se orgulhar ao afirmar – de maneira não verdadeira, aliás – que Sean pouco se lembraria de seu pai, ao afirmar que Sean não falaria inglês, ao afirmar que Sean não teria recordação de sua vida nos Estados Unidos.
É triste que seja assim.
Sean deveria ser encorajado a falar inglês e a relembrar do país em que nasceu. Deveria ser encorajado a restabelecer seu relacionamento com o pai e a exercer sua nacionalidade americana. A nacionalidade, a cultura, a língua e as relações familiares são direitos inalienáveis de toda criança, conforme prevê a Convenção sobre os Direitos da Criança, da qual o Brasil também é signatário.
É lamentável que a família brasileira comemore o fato de que Sean está privado destes direitos que são fundamentais, destes direitos cujo exercício se presta a construir verdadeiramente uma pessoa, no sentido pleno da palavra.
A carta remetida pelo Sr. João Paulo a este Conselho trata da remoção de Sean para o Brasil como um mero detalhe. Como se a remoção internacional de uma criança fosse um ato comezinho, sem maior importância.
Não é. É grave.
Tão grave, que mereceu a conclusão de uma Convenção internacional a seu respeito, Convenção internacional esta que está entre as mais populares do planeta, apresentando, hoje, mais de 70 países aderentes.
A rigor, é até difícil compreender a discussão travada hoje.
Sean vivia com mãe e pai. Foi retirado pela mãe de seu país, à revelia da vontade do pai. Este pai fez tudo o que pôde para levar seu filho de volta para casa. A mãe morre. E a criança não volta para o pai.
Diz-se que o interesse da criança, agora, passado tanto tempo, é permanecer no Brasil com o padrasto.
O “interesse da criança”: esta expressão vem sendo usada, neste caso, para justificar todo tipo de arbitrariedade, em detrimento de direitos deste pai que são tão constitucionais quanto o direito da criança à proteção integral.
Primeiro não era adequado a Sean retornar aos Estados Unidos porque se tratava de decisão liminar, e o interesse da criança indicava prudência.
Depois, não era adequado porque, embora se tratasse já de julgamento final, muito tempo já houvera passado, e o interesse da criança indicava a necessidade de manutenção das coisas como estavam.
Mais tarde, o interesse da criança não autorizava a ruptura dos laços criados com os familiares maternos, muito embora laços da mesma natureza, mas com os familiares paternos, houvessem sido rompidos injustificadamente pela mãe de Sean, sem que isto tivesse sido objeto de qualquer reprimenda de quem quer que fosse.
Agora, finalmente, alega-se que a menor tem uma meia irmã, e que o interesse da criança indica que não se deverá separar os dois pequenos. Ainda se alega que a irmã representa para o menor a mãe recentemente perdida, e que o interesse da criança não permite que esta imagem da mãe seja afastada.
Curioso é que o interesse da criança em crescer e viver com seu pai jamais foi objeto de consideração.
A bem da verdade, o interesse da criança, este sim o único interesse indiscutível da criança, era não ser removida, contra a sua própria vontade, contra a vontade do seu pai e contra a vontade da lei, do lar em que residira sempre, desde o seu nascimento.
A criança tem direito fundamental à proteção integral. Mas e o pai? Não tem direito fundamental à tutela jurisdicional efetiva? Que tutela efetiva é esta que é negada não pela ausência do direito invocado, mas porque o processo moroso impede uma decisão?
O pai não tem direito fundamental a um processo célere? Que processo célere é este que dura cinco anos?
A criança tem, sim, direito fundamental à proteção integral. Mas a mesma Constituição, que prevê a proteção integral da criança, não veda a auto-tutela? Não institui o monopólio estatal da força, impedindo a Justiça pelas próprias mãos?
Mas o Judiciário brasileiro até aqui está protegendo aquele que se serviu da auto-tutela para a proteção de seus direitos, aquele que se adiantou e arrebatou para si a criança, à revelia da lei aplicável e das formas institucionais de solução de controvérsias.
Aquele que buscou amparo dos Poderes Públicos, aquele que buscou amparo nas instituições, aquele que teve respeito suficiente pelo próprio filho para buscar resolver o problema mediante o uso dos meios institucionais de solução de controvérsias, bem, aquele pouco importa.
Aquele é um gringo, vagabundo, aproveitador e estelionatário.
Diz-se que o interesse da criança indica que agora é melhor deixar tudo como está. No Brasil, o interesse da criança parece indicar que o melhor é fazer deste menor, já órfão de mãe, também um órfão de pai.
Diz-se, ainda, que o interesse da criança indica que se deve ouvi-la. Muito conveniente. Sean está há quase cinco anos sob os cuidados de uma família aos olhos de quem seu pai é um gringo violento, vagabundo, ganancioso, aproveitador e estelionatário. Será que, nestas condições, uma criança de oito anos é capaz de expressar livremente suas opiniões? Será que podemos deixar à escolha de uma criança de oito o seu próprio futuro?
Toda esta discussão é indescritível.
Esta criança jamais poderá rever sua mãe. Mas ela tem um pai. E tem a vida toda para reconstruir um relacionamento paterno que lhe foi retirado à sua revelia. Com a mãe, tragicamente, não pode haver retorno. A companhia está perdida para sempre. Mas com o pai, ainda há tempo. Aliás, há muito tempo. Há uma vida inteira.
Esta carta, já por demais longa, poderia terminar por aqui. Mas o Sr. David Goldman não pode se furtar a mais algumas considerações.
O Sr. João Paulo, tão logo falecida Bruna, deu início a procedimento judicial pelo qual pretende ser reconhecido como novo pai de Sean. O Sr. João Paulo pretende retirar o nome do Sr. David Goldman da certidão de nascimento de seu filho, substituindo-o pelo seu próprio.
Sean Richard Goldman se transformaria em Sean Bianchi Carneiro Ribeiro Lins e Silva. Seus avós paternos não seriam mais o velho Barry Goldman e esposa. Seriam Paulo Lins e Silva e esposa.
Não é preciso ser doutor em Direito Civil para perceber que o pleito é rigorosa e terminantemente impossível, de um ponto de vista jurídico. Existem ex-mulheres, existem ex-maridos, mas não existem e não podem existir ex-pais. Mesmo assim, a demanda foi recebida e processada pela Justiça Estadual do Rio de Janeiro.
Mas a pergunta que fica é: há quanto tempo o Sr. João Paulo Lins e Silva vive sob o mesmo teto que o menor Sean?
Na demanda antes referida, ajuizada em 28 de agosto de 2008, João Paulo afirma que já convivia com a criança há mais de quatro anos e meio. No entanto, quatro anos e meio antes de agosto de 2008, Sean ainda estava nos Estados Unidos da América.
Em audiência realizada no Superior Tribunal de Justiça em 6 de fevereiro de 2008, João Paulo e seus advogados iniciaram a assentada afirmando que o menor já convivia com o padrasto por cinco anos. Algumas horas mais tarde, ao final da audiência, estes cinco anos já se transformavam em apenas três. A audiência foi gravada, e a veracidade desta afirmação pode ser conferida por quem desejar.
Mas, nos autos das demandas judiciais anteriores, travadas entre Bruna e David, existe laudo pericial, produzido pela Justiça Estadual do Rio de Janeiro, que afirma que, em dezembro de 2005, Sean morava exclusivamente com sua mãe, na residência dos avós.
Alguém, então, está faltando com a verdade.
O perito judicial da Justiça Estadual do Rio afirma que, em dezembro de 2005, Sean residia com a mãe e os avós, na residência destes. João Paulo, na carta encaminhada a este Conselho, afirma que “...em menos de seis meses após nosso reencontro já estávamos morando juntos...”, ou seja, ainda em 2004.
Repete-se: alguém está faltando com a verdade.
Confiando-se na palavra do perito judicial, que, ao menos em tese, deve partir da imparcialidade, então se pode concluir que, na melhor das hipóteses, Sean reside com seu padrasto desde janeiro de 2006.
Bruna faleceu em agosto de 2008.
A discussão aqui, então, gira em torno de se excluir da vida de Sean um pai que o criou e educou até ter o filho retirado de seu convívio contrariamente à sua vontade, um pai que vem lutando por Sean desesperada e incessantemente há quase cinco anos, tudo para deixar a criança na companhia de um padrasto com quem ela, ao tempo da morte da mãe, convivia há apenas dois anos e meio?
É disso que se trata?
Por incrível, por absurdo que possa parecer, é. É disso que se trata.
João Paulo e a família materna pretendem fazer crer que existe um embate entre Brasil e Estados Unidos.
Não é verdade. A história bem é mais simples.
É o caso de uma criança que foi retirada de seu pai à revelia da vontade deste. De um pai que fez todo o possível, que enfrentou todas as dificuldades que distância, língua e cultura lhe impuseram, para reaver a companhia da criança. E que, depois da morte da mãe, deve tê-la de volta consigo, independentemente de tudo o que passou.
A discussão aqui, então, gira em torno de se excluir da vida de Sean um pai que o criou e educou até ter o filho retirado de seu convívio contrariamente à sua vontade, um pai que vem lutando por Sean desesperada e incessantemente há quase cinco anos, tudo para deixar a criança na companhia de um padrasto com quem ela, ao tempo da morte da mãe, convivia há apenas dois anos e meio?
É disso que se trata?
Por incrível, por absurdo que possa parecer, é. É disso que se trata.
João Paulo e a família materna pretendem fazer crer que existe um embate entre Brasil e Estados Unidos.
Não é verdade. A história bem é mais simples.
É o caso de uma criança que foi retirada de seu pai à revelia da vontade deste. De um pai que fez todo o possível, que enfrentou todas as dificuldades que distância, língua e cultura lhe impuseram, para reaver a companhia da criança. E que, depois da morte da mãe, deve tê-la de volta consigo, independentemente de tudo o que passou.
Diz João Paulo que o Governo está a persegui-lo. Que a Advocacia Geral da União, sustentada com seus impostos, está a persegui-lo. Determinado senador exigiu, da tribuna do Senado, que o Executivo se afaste do caso. O Ministro dos Direitos Humanos será convocado a dar explicações.
Tudo por falta de informação.
Existe uma Convenção internacional relativa ao tema. O Governo brasileiro assumiu soberanamente, por força de ato do Presidente da República aprovado pelo Congresso Nacional, a responsabilidade internacional de promover o repatriamento de crianças nestas condições.
Cabe ao Governo cumprir sua obrigação. Cabe ao Governo pedir o repatriamento do menor, e a legitimidade do Governo para fazê-lo já foi confirmada em casos anteriores não apenas pela Justiça Federal do Rio de Janeiro, mas também pelo Superior Tribunal de Justiça, em Brasília.
E se a Convenção é aplicável ou não, isto será decidido caso a caso pelo Poder Judiciário. Se o caso é de repatriamento de Sean aos EUA ou não, isto será decidido pelo Poder Judiciário.
O Sr. João Paulo bem sabe que não está sendo perseguido. Ele bem sabe que a Advocacia Geral da União patrocina atualmente mais de 40 processos pretendendo o repatriamento de menores, sob a égide da Convenção, para os mais diversos países do mundo.
E bem sabe porque atua em ao menos um deles.
O Sr. João Paulo advogava, até pouquíssimo tempo atrás, em ação de repatriamento de menor proposta pela Advocacia Geral da União em face de uma mãe brasileira residente no Rio de Janeiro. Defendia, naqueles autos, os direitos do pai estrangeiro. Defendia fervorosamente a correção e lisura do envolvimento do Executivo na causa, bem assim a aplicação da Convenção de Haia.
Não existe perseguição. O Executivo está agindo no cumprimento de um dever internacional livre e soberanamente assumido pela República Federativa do Brasil, e está agindo sob a égide do princípio da impessoalidade.
É direito do Executivo pedir o repatriamento do filho do cliente estrangeiro do Sr. João Paulo, assim como é direito do Executivo pedir o repatriamento do filho da ex-mulher do Sr. João Paulo. E é direito do Sr. João Paulo defender-se. E cabe ao Judiciário dizer quem tem razão.
Não percamos o foco. Aqueles que pretendem fazer Sean permanecer no Brasil buscam desviar a atenção, tirando os olhares daquilo que realmente importa, daquilo que é efetivamente relevante.
Para a solução desta questão, deve-se investigar apenas se a remoção desta criança para o Brasil foi lícita ou ilícita, de um ponto de vista da legislação de Nova Jérsei, onde a criança residia.
Se a criança saiu ilicitamente dos Estados Unidos, então todas estas alegações formuladas pela família brasileira haverão de ser investigadas nos Estados Unidos da América, único país que, de acordo com a Convenção de Haia, detém jurisdição internacional adequada para cuidar do caso.
Assim, restabelecida a verdade dos fatos, e retomado o foco da discussão, pede-se a este Conselho, sempre respeitosamente, que adote as providências que entender cabíveis ao caso.
Cordialmente,
Ricardo Zamariola Junior
OAB/SP nº 224.324
O que este tal pai biológico fez de inaceitável, de cara, para mim, foi lançar o filho num debate na mídia que nenhuma criança merece. ISSO NÃO SE FAZ. O pai adotivo tem toda razão, como advogado e como pai afetivo em ter tentado a todo custo proteger a criança. Ao que parece, não houve disputa de guarda - movimento lógico - mas um processo por seqüestro do qual o americano não arredou pé e não arreda até agora, e isso é o que não se quer entender. Não houve seqüestro, mas um divórcio e uma questão de guarda de um menino que até a maioridade é brasileiro e americano e no momento está sob nossa jurisdição. O tal "pai" está a impor manobras políticas para pressionar o nosso governo chinfrim para se meter a arrancar dinheiro de famílias ricas. Quantos casos de pais americanos que seqüestram filhos com brasileiras já ocorreram e as mães nunca mais tiveram acessos aos seus filhos e o gov americano se lixou? E no caso em tela apenas se quer pensar no melhor para a criança. A guarda não é mais do pai ou da mãe, mas de quem estiver mais apto a cuidar da criança, quem ela estiver mais adaptada, com quem ela tiver mais laços afetivos. Estes laços não são impostos ou construídos de sopetão.
É fácil falar da mulher morta, não é? então foi bom ele aparecer agora... se ninguém é bonzinho 100%, melhor pensar em primeiro lugar na criança, deixando à justiça, e não à política a decisão. Site do pai biológico mostra os fatos como ELE OS CONTA, e em algum lugar no meio estará a verdade. No momento realmente se deve pensar na criança que ficará longe das pessoas que ama e da irmã, que é bem mais importante do que primos, ora bolas! O melhor é proteger a criança de tanta exposição, que esse pai biológico nojento sim senhor está massacrando a mídia, e optar por preservar emocionalmente a criança, e disputar a guarda de acordo com as leis brasileiras sem interferências políticas. Nada de seqüestro internacional, que é uma bobagem ou má intenção.
Glória
Estamos discutindo sobre uma criança que está ferida e sensível e não um objeto. Ónde fica o respeito com a cabecinha desse menino?
............
Tenho notado que a novela está abordando a esquizofrenia, tenho 40 anos e só agora descobri que tenho o transtorno de boderline,tambem conhecido como limitrofe. Se vc puder dê ênfase sobre esse assunto. Pois é muito comum e pouco falado.
beijo
elisabetecunha2008.wordpress.com
Gloria
Infelizmente voce fez um comentario sem estar bem informada. Acho valido voce e qualquer outra pessoa dar a opiniao sobre o caso, mas informacao e importante antes de dizer algo, alem do mais para uma pessoa como voce que tem montes de fas que assinam embaixo o que voce diz sem pestanejar.
Entao concordo plenamente que o maior interesse nisso tudo e o Sean. Ele teve a sorte de ter nascido de um pai que o ama, alem ter ter sido super participativo nos seus primeiros 4 anos de vida, antes de ter sido sequestrado por uma mae egoista e covarde...
Concordo plenamente que ele deve se adaptar de forma gradual... entao o que seria aconselhado e que os avos ( se fossem bons avos!) acompanhassem essa adaptacao o pai com o menino la perto na casa deles em New Jersey (os avos tem casa ou pelo menos tinham em NJ) ao inves de ficar proibindo o pai de ver o filho e envenenando a crianca e precionado o coitadinho a "decidir" ficar no Brasil.
Voce como mae e por tudo que passou ja devia conhecer muito bem as injusticas da justica brasileira,nao?
E tambem como mae com certeza sabe que nada no mundo e mais importante que a felicidade e bem estar do seu filho,nao?
E que dor e impotencia sentida quando o filho e arrancado de voce e algo indescrevivel.
Vi que tem gente...um dos seus fans fazendo comentarios dizendo que o Brasil se submete ao USA e tal...pelo amor de Deus nao e essa a questao! nao e uma disputa entre paises!
Mas e esse tipo de comentarios ignorantes que ,infelizmente, surgem influenciados por manipulacao da opinaio publica.
Faco um apelo a voce que ajude na justica, pois ela infelizmente muitas vezes e dificil de ser alcancada!
Eu tenho a mesma idade da Daniela e me lembro dela ate hoje! Sou casada com um americano, que ama o filho dele e e excelente pai. Vivemos nos USA yes! tenho saudades? yes! sou feliz? yes! E sou feliz pq meu filho e feliz! E vivemos junto do seu pai!
Atenciosamente
Guacira Gartner
Engracado mesmo que o menino foi roubado do pai, arrancado do convivio do pai e agora querem que ele deixe o menino com seus sequestradores ja que se passaram 5 anos, uma bsurdo, esse menino vai crescer sabendo do sofrimento do pai, do desspero e da luta dele e vai odiar a familia que manteve ele aqui longe do pai, uma crianca que ja nao tem mae tem no minimo o diereito de ficar com o pai que nao e nem um estranho nao.
fiquei pensando aqui comigo, como que uma pessoa como vc me escreve um absurdo desses? sequestrem teu filho, arranquem ele do teu convivio e nada mais resta vc aceitar pelo bem do menino, o bem do menino esta ao lado do pai que deu amor e carinho por 4 anos. Leia mais sobre este assunto, veja a reportagem da nbc onde existe provas pra tudo que este pai fala pra depois entao vir aqui escrever algo decente. shame on you gloria!
Oi, Gloria
adorei o que vc escreveu sobre o caso do menino Sean. Os americanos estao fazendo o maior estardalhaco em torno deste caso e eu acho que Sean vai ficar no Brasil no fim como deve ser!
Beijos,
Eu
concordo com vc,valeu por seu blog,sempre que entro na internete nao tem como ficar sem dar uma curiada em seu blog ,quando vir a salvador dê um alo quero muitoconhecer vc ,,bjao que Deus nos proiteja sempre
oi Gloria
nesse caso eu prefiro ficar de fora, por não conhecer ao fundo os dois lados da moeda, realmente é muito delicado dar palpites.
mas em compensação o Caminho das Indias tá tudo de lindo, e por incrível que pareça eu torço mais pelo Raj e Duda do que pelos protagonistas, acho que ainda falta um pouco de maturidade pra Ju Paes encarnar mesmo a Maya, não sinto muita firmesa na interpretação.
preciso deixar registrado a minha paixão pela interpretação da Sabatella que está dando um show como psicopata e a cada dia eu fico mais interessada em saber um pouco mais desse disturbio.
e mais uma vez venho fazer parte da campanha: DEIXE O DANIEL MARQUES ATÉ O FINAL como estagiário da clínica do Dr. Castanho. ele poderá ter um caso de amor com a Dra. Ciça, pense bem nisso, ou ainda ficar amigo do Tarso.
um grande abraço
Edna
Na boa, vai ser muito melhor pra esse menino viver nos EUA, do que nessa porcaria de Rio de Janeiro.
O pai mesmo depois de 5 anos de luta pra ter o filho de volta ainda precisa dar uma bela demostracao de amor ao filho deixando ele mais tempo na mao do padrasto?
Porque entao o padrasto nao da uma bela demonstracao de amor a este menino e oferece um acordo onde o menino fica mais um ano no Brasil recebendo visitas do pai e entao depois disso ele libera o menino pra voltar a viver com o pai?
Acho este padrasto no minimo egoista demais, inclusive vc Gloria que ja perdeu uma filha muito me adimira acreditar que o pai tem que aceitar ficar longe do filho falando que hoje nao importa as razoes do sequestro, isso mesmo entao vamos matar e sequestrar a vontade desde que se passe alguns anos deixaremos as coisas como estao certo? Este padastro que parece ser o unico cidadao brasileiro que consegue tudo na justica no mesmo dia tem diereito de ficar mais tempo com o menino e se aproveitar das leis que por causa do tempo vao lhe dar a guardo do menino, vc me parecia ser uma pessoa inteligente e humana, me enganei!
http://br.geocities.com/mundorad/resposta/cartaadvdavid.htm
Glória
Lamento por você mesmo conhecendo de perto a (in)justiça brasileira, emitir uma opinião, baseada em mentiras emitidas pela família que errou desde o início, acobertando erros da mãe e se achando acima de uma lei internacional, e usando de influência junto ao judiciário fluminense. Ao contrário do que você disse, esse filho viveu com o seu único pai durante 4 anos. Culpar o pai de jamais ter visitado o filho por preferir seguir a orientação de seus advogados é cinismo, ainda mais quando a acusação parte de quem sempre teve ao seu lado o escritório dos Lins e Silva. Fosse David brasileiro, e tivesse ele conhecimento do peso do nome Lins e Silva, seguiria à risca conselhos até de pais-de-santo. Alegar que David deixou de lado o filho por todo esse tempo é outra inverdade. Durante quase cinco anos David lutou pelo filho como pode. Se ele tivesse desistido a esta altura estaria cuidando de outros interesses, pois cinco anos é tempo demasiado.Pretender agora jogar a decisão para a criança, dizendo que com oito anos esta se encontra em condições de externar sua vontade, é uma atitude dissimulada, injusta e covarde.Seria expor Sean a mais sofrimento.
David e o filho têm uma história de amor a construir, uma história que foi interrompida sem que a vontade dos dois fosse levada em consideração. O vínculo afetivo, o sentimento e as lembranças que faziam o menino falar do pai quando chegou ao Brasil são os mesmos que serviram de sustento à luta desse pai por todos esses anos. Em algum lugar na mente e no coração desse pai e desse filho esse turbilhão de sentimentos aguarda para ser vivido. Os dois merecem e precisam dessa oportunidade. Tudo é muito triste e esse menino já está marcado por mentiras e brigas!!!
Uma flagrante contradição nos argumentos alegados pela família materna:
os mesmos advogados (Lins e Silva) que hoje consideram "absurdo" o interesse da União (por meio da Advocacia Geral da União - AGU) no cumprimento da Convenção da Haia, vejam só:
http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/testeTexto/anexo/decisao1.pdf
representaram um pai com a mesma causa.
Foram parceiros em propor a ação: um pai em situação semelhante à do David, representados pelos Lins e Silva, e a União Federal. O objeto da ação era igualmente uma criança que deveria retornar ao país de onde fora ilicitamente subtraída à guarda paterna.
O padrasto de Sean Goldman defendeu o pai canadense e a criança voltou ao Canadá.
Olá Glória, só passei aqui para parabenizá-la mais uma vez pela novela. Está ótima. Estou adorando conhecer mais sobre a Índia a cada dia. E o Daniel Marques, estou com saudades dele já. Seria maravilhoso se ele virasse médico e trabalhasse junto com o Dr Castanho. Ou se ele fosse amigo do Tarso e o ajudasse na sua doença. Seria maravilhoso. Espero que você atenda o pedido. Continue sendo essa pessoa maravilhosa que você é. Um grande abraço.
Glória, sua voz, em defesa dos direitos de uma criança são uma grande ajuda para o pequeno Sean se livrar dessa ameaça angustiante que está vivendo.
Até agora a briga aparecia como sendo entre um pai e um padastro, mas depois deste fim de semana, com tudo que sabemos, começo a ver como uma disputa entre os interesses de Sean contra os de David.
Obrigado pela aula de bom senso.
Joa Paulo
Voce deveria de ter vergonha dessa sua atitude de privar o Sean da compania do pai verdadeiro dele. A lei que vale para o outro caso em que voce advoga vale para o seu tambem. Tomara que o Supremo Tribunal corte as suas asas e assim veremos a grande queda que vc vai sofrer.
Olá Glória!!!
Depois de alguns dias sem comentar aqui, por motivos de trabalho, digo que estou de volta a comentar...
E já venho a dizer do Daniel Marques, o Marcelo na novela “Caminho das Índias”, não o vi mais, e digo que já faz falta sua presença. Tomara que ele esteja nos próximos capítulos, assim poderá nos presentear com mais cenas legais, junto a Stenio e outros... Volto a dizer e dar sugestões para o personagem, de que ele poderia sim, se envolver com a personagem Cissa, seria muito legal ver os dois juntos, sendo que ela está sozinha agora... Vamos esperar pra ver o que vai acontecer com esses personagens legais da sua novela... A novela ta ótimo acompanho diariamente, parabéns a todos, literalmente, não tenho do que me queixar, sério, quando tiver eu falo, mas até aqui a novela está ótima; sem contar no destaque da personagem da Yvone, a Letíca está ótima; e da Tônia, Marjorie Estiano, aquela maneira dela falar, se expressar, sem jeito, confusa e estabanada, é ótimooo... Enfim, ta tudo lindo. Beijoss
ABORTO
Espero, sinceramente, que alguém leia esta mensagem. Há pelo menos um mês eu procuro uma forma de me comunicar com a rede Globo em virtude de um tema que tem me incomodado em suas novelas: o aborto. Quando vi que Glória Perez também colocou isso no ar, lembrei-me logo de seu blog.
A questão é a seguinte: o aborto é proibido no país, às mulheres (pelo menos às pobres) não há a opção LEGAL de interromper a gravidez. Quando esta decisão é tomada, as pobres tomam remédios que causam dores terríveis, podem deixar sequelas como a perda do útero eaté a morte (sem dizer que podem ser presas). É verdade que as mulheres de classe média têm mais opções. Essas sim vão à clínicas como a da personagem Duda. E pagam caro por isso. Os valores são sempre exorbitantes e é só esta a opção que existe para interromper uma gestação indesejada com segurança. Ocorre que em um prazo de um mês e meio a Globo colocou no ar cenas de duas novelas nas quais as personagens discutem a opção pelo aborto (Caminho das Índias foi a mais recente). Bem, se o aborto é proibido por lei, se tem estas consequencias todas que já listei, se a mulher que o faz é considerada criminosa, porque é que a novela mostra esta opção?????? Para ficar claro: eu sou a favor da descriminalização do aborto, de que o poder público atenda às mulheres com igualdade.
À Glória, uma autora que não tem medo de colocar o dedo na ferida, eu sugiro (e peço) que paute essa discussão na novela. O próprio poder público poderá informar o número de mortes em decorrência de abortos mau sucedidos. É um genocídio de mulheres que, desesperadas, fazem a pior das opções: tomam um medicamento, proibido, que as levam à morte.
Olá Senhora Glória! Tudo bem?
É o seguinte. Respeito seu ponto de vista, mas creio que a senhora deveria avaliar os fatos.
Tem uma carta que foi feita pelo padrasto do Sean, João Paulo Lins da Silva e outra feita pelo advogado brasileiro do pai biológico David Goldman. Veja e avalia por si mesma:
Carta de João Paulo Lins & Silva:
http://oglobo.globo.com/rio/ancelmo/dizventura/texto.asp
Carta do Dr.Ricardo Zamariola Junior (advogado de David Goldman:
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2009/03/17/advogado-de-david-goldman-pai-de-sean-envia-carta-ao-conanda-754875994.asp
Depois a senhor venha tirar suas conclusões. Só que acho curioso a senhora, uma mãe que tem muito amor com seus filhos, vir querer que o pai que teve seu filho retirado de seu convivio permanecer assim por "ser o melhor" para o garoto, mas que sabe o que é melhor para o garoto?
Toda vez que eu escuto isso de criança decidir, me dá um frio na espinha...
NÃO existe isso! O juiz PODE escutar uma criança. E DEVE escutar se ela for maior de 12 anos. Mas não pesa mais que qualquer outra prova do processo ou a avaliação psicológica.
E PAREM de dizer que a avaliação psicológica é pra saber se a criança vai sofrer! COMO alguem sabe se outra pessoa vai sofrer? O psicologo avalia a maturidade e o entendimento da criança sobre a questão, e extrapola com isso sobre a capacidade dela de lidar com o eventual choque que cada decisão causaria. É um PARECER sobre a criança, NÃO diz o que o juiz deve decidir. O Juiz lê e forma sua opinião.
Criança pequena não tem conhecimento pra escolher nem que roupa quer usar, pelamordedeus! Fora que é cruel paca mandar o menino escolher entre a avó e o "pai" que conhece e o pai biologico, com quem ele passou a primeira infancia.
O Juiz tem de avaliar o caso, as provas, e usar a lei... a "escolha" do menor só é razoavel se ambas as partes estão em igualdade de condições e não envolve escolher PAIS DE RESIDÊNCIA. O caso aqui envolve PAI contra FAMILIA da mãe... se o cara não for bêbado e drogado, nem deveria ter debate. O patrio poder é (ou pelo menos era, quando eu estudei direito) supremo desde que não prejudique a criança.
E por prejuizo, entenda CHOQUE FISICO OU PSIQUICO do qual a criança NÃO possa se recuperar. QUALQUER decisão vai causar dor... as vezes parece que quem andou avaliando esse caso nunca sentou numa faculdade de direito ou tem o minimo de bom senso.
A senhora mais do que ninguém sabe o que é não poder ter um filho por perto, melhor refletir sobre a situação.
Oi Glória, tudo bem? Na verdade o que vou dizer nada tem à ver com o post, mas como n achei um email de contato seu, acabei postando esse comentário. Espero que vc o responda, pq n é uma crítica destrutiva - como sei que devem ser várias as da vida de escritor de novelas - e sim uma indagação: porque o personagem interpretado peloStênio Garcia uso os óculos escuros mesmo em ambientes fechados? Concordo que os óculos - especialmente os de aros arredondados - compôe a personalidade do personagem, mas em certas situações o uso dos óculos passa do rídiculo. Não credito este fato à vc, afinal uma novela se fazem de várias cabeças. Mas como autora expriente e consagrada que é, acho que um ajuste neste fato não seria de todo ruim para a trama.Bom, é basicamente isso, apernas um lembrete. um abraço
Oi Glória! Minha opinião sobre o caso do garoto já deixei aqui. Só voltei para lhe dizer o quanto aprecio seu lindo trabalho. Ficará mais lindo ainda se vc colocar sempre o Daniel Marques como o nosso doutorzinho da vez. Faça isso para ver como ficaremos felizes. Se ele for o mais novo contratado da clínica, todos te agradecerão: O Dr Marcelo, O Daniel, os pacientes e nós aqui do outro lado da telinha. Ah! O Stênio e o Dr Castanho também.
Um beijo da sua fã
Margarida
oi gloria !!!
assisto sua novela todos os dias adoro a historia da india !
gostaria de ver o daniel marques atuando mais , acho ele um otimo ator alem de muito bonito.
abraços de sua fã
simone
Não tenho blog e soube deste seu através de uma amiga então venho dar o meu palpite:
meu nome é Cirlene, moro em São Paulo
estou acompanhando a novela Caminho das Indias, mas não suporto mais ver a Cristiane Torloni fazendo "papel de retardada", já é a terceira novela em que ela faz papel de "sem noção" "perua afetada" com aquela voz de galinha esganiçada, acho que vc poderia dar umas dicas pra ela, né
e a Juliana Paes, tbm parece que não sabe falar, apenas soltar gemidos, já que anovela é boa, os atores deveriam se esmerar e mostrar qualidade no trabalho, pra não deixar uma Autora de qualidade como vc em maus lençois.
tá na hora da Cristiane Torloni se tocar que não é mais adolescente e fazer papel de mulher com mais de 50 anos, com voz de mulher enão de galinha esganiçada... e a Ju Paes que trate de fazer aulas de ficção e solte a voz, tá loco, né
Acho que o menino deve ser criado pelo pai biológico, fui criada por avós e acho que idosos não tem capacidade de cuidar e educar crianças. Tenho madastra e ela nunca vai me amar como minha mãe, ela nunca vai agir como mãe, e ele sendo criado pelo padrasto com uma irmã biológica vai haver diferenças, conheço essa história, eu a vivi e conheço outras pessoas próximas a mim que a viveram tb.
BOA NOITE CARA GLORIA.BEM MEU FATO DE VIDA REAL É BEM PARECIDO COM AS QUE VOCÊ RELATOU.SÓ NÃO FALECI E MEU FILHO NÃO FOI SEQUESTRADO.MAS CRIEI MEUS 3 FILHOS SOZINHA OS PAIS SEMPRE ACHAM QUE PAGAR PENSÃO É TUDO.E O PIOR QUE ATÉ AS ASSISTENTES E PSICÓLOGAS DO FÓRUM ME DISSERTAM QUE MEU FILHO NÃO PRECISA DE PAI QUE CRIANÇA NENHUMA PRECISA DE PAI.DISSE QUE TINHA QUE ME VIRAR E CONTINUAR A CRIA-LO E ASSIM ENCAMINHA-LO A TRATAMENTO PSICOLÓGICO ´PARA ACEITAR TAL SITUAÇÃO.
BEM ENTÃO VAMOS LÁ A QUE CONCLUSÃO CHEGUEI;
SE OS SERES HUMANOS SE AJUDAREM OS PROBLEMAS SE ACABAM A MÁFIA DA DESGRAÇA ALHEIA TAMBÉM.
1°TEM QUE HAVER LADRÃO PARA HAVER SEGURADORAS,POLICIAIS,SEGURANÇAS PRIVADAS
2°TEM QUE HAVER DOENTES COM ALGUMAS CURAS PARA SE VENDER REMEDIOS,PARA HAVER MEDICOS,HOSPITAIS,FARMACIAS E DERIVADOS
3°TEM QUE HAVER RELIGIÃO E SUAS DIVERSAS CRENÇAS SE O DEUS É UNICO PARA GERAR DIVERSAS FABRICAS DE RELIGIÃO DE DOUTRINAS DE MANIPULAÇÃO DA ESPÉCIE.
OU SEJA ESTAMOS A BEIRA DE UM CAOS E SE A MÍDIA AS PESSOAS AS AUTORIDADES NÃO PARAREM DE IDOLATRAR ESSA MÁFIA CORREM SÉRIOS RISCOS DE SEREM VITIMAS DELAS,OU SÃO PRIVILEGIADOS POR DEUS A NÃO SOFREREM COMO O SEU IRMÃO EM CRISTO?
Querida amiga Gloria,
Concordo com voce ao dizer que e preciso fazer o melhor pra crianca. O dificil no entanto e determinar o que e melhor pra crianca. Tal como os USA, as familias ricas e de influencia no Brazil tem criado muita dor e injustica a muitos, muitos mesmo, nao e verdade? Dai me pergunto, sera que estamos fazendo justica ao dizer que o pai americano esta mentindo? Ou ainda, sera que o senhor Joao Paulo, marido brasileiro da mae do menino tem mesmo esta ligacao com a crianca que justifique a gente dizer que ele merece mais o menino? Pelo que nos sabemos como brasileiros, a maioria das criancas filhos de ricos, vivem criados pelas nossas babas brasileiras. Sao elas na verdade que fazem tudo pelas criancas: atividades de vida diaria, levar pra escola, cuidar da comida, por pra dormir, contar historia, ir ao cinema, teatro... Da ate novela este tema, nao acha, amiga? Sao como a mae e o ponto seguro das criancas, nao e verdade? Portanto, se pensarmos desta forma, fica a duvida: estamos mesmo sendo justos quando dizemos que o padrasto brasileiro se dedicou tanto assim a esta crianca ao compararmos com o pai natural? Ou ele ofereceu seguranca e conforto financeiro ao pagar tudo que o dinheiro pode comprar para uma crianca. As vezes me pergunto, se ele nao esta e querendo evitar que a heranca das familias nao se espalhem para fora da familia, entende? Pelas fotos e videos e conversas gravadas pela mae falecida (que Deus a tenha), fica realmente dificil negar o quanto o pai natural foi um pai dedicado. Dai me pergunto de novo: sera que ele deixou mesmo de batalhar pelo filho? O que voce acha, amiga? E mais, como voce sempre escreve tantas vezes sobre a importancia e o valor dos sentimentos e emocoes, olha a consistencia do olhar desesperado daquele pai toda vez em que ele aparece na TV, coitado! Olha tambem o olhar de esperanca que ele demonstra quando fala do reencontro com o filho. E comovente demais, voce nao acha? Me quebra o coracao. Sei nao, viu, Gloria, minha amiga. Quando vejo os videos e fotos do Joao Paulo com a crianca, me da a imprensao de bons amigos, mas nao e profunda ligacao ou de emocao assim nao, sabe. Voce e tao inteligente e ajuda tanto a gente! Espero que saiba nos guiar neste caso, com toda a luz de Deus. Tambem sou mae, e nao quero nunca viver o terror do pai natural, caso seja verdadeira a dor que ele passa quando da entrevistas...So de ver o quanto tempo ele ta guardando o quarto do menino do mesmo jeitinho que estava quando o menino partiu, nao acha? Sei nao, amiga. Guia a gente na luz de Deus, viu! Voce e incrivel, e eu adoro o como e sensata. Nao quero nunca que a gente defenda algo e depois descubra que era furada. Este americano parece um homem de bom coracao, amiga! Vamos rezar para o melhor, nao e?
Beijos, amiga!Mantenha a forca de sempre. Adoro voce!
"A comparação com a Vilma martins, obviamente não procede em quanto aos detalhes da abdução, mas o fato é que, ao contraio de muitas expectativas, o pedrinho depois de 16 anos optou por viver com a mãe verdadeira! 16 anos!! E o garoto foi roubado quando ainda era bebê. nadinha mais a acrescentar, problema de adptação não tem que ser levado em consideração para julgar com quem deve ficar este garoto" (wilson Holanda).
Ele tem um pai que o quer, que o ama e que nao tem desistido de lutar por ele, contra uma poderosa familia, em todo este tempo.
é uma vida que lhe será roubada ao garoto se continua aqui, a vida que poderia ter ao lado do seu Pai. Se a mae estivesse viva eu nem argumentaria nada, porque afinal ele estaria com dos progenitores. Mas estar com o padrasto é um mero acaso da vida, por ele ter se casado com a mae dele. Nao duvido q o ame, mas NAO É O PAI. Ponto.
obrigada,
Bom dia Glória
Eu sou Africana, Negra de Mocambique, gostaria de saber porque os negros nas novelas Brasileiras SEMPRE interpretam papeis de classe baixa?
Agradeco resposta
Paula
freelance.kock1@gmail.com
SOU APAIXONADO PELA TELEDRAMATURGIA... Mas, com certeza, gosto muito mais do teatro pelo fato de sua feitura ser mais artesanal. Como por exemplo: tempo de ensaio, laboratório e principalmente a distância do mecanismo acelerado da industria televisiva. Mas, a arte que vem do folhetins dos grandes autores que temos no brasil, realmente me fascina.
Sou feliz por ter tido o privilégio em passar oito anos em produção de novelas entre outros programas onde, é claro, fiz dai uma escola. Nos meus felizes anos junto a equipe de novelas na extinta Rede Manchete de Televisão, trabalhei ao lado de muitos diretores, mas vou economizar alguns nomes pois farei menção apenas a dois, Ary Coslov e Marcos Schechtman. Agora, está introdução tem na verdade um único objetivo... falar sobre o efeito da batuta de um diretor sobre a obra de um autor e o desenvolvimento dos atores tanto no set com em externa.
Só que estamos falando de um meio de comunicação extremamente exigente onde todos da equipe tem que trabalha no mesmo espírito para que o resultado saia redondo e digerível.
Muito bem, o que aqui comento não tem de maneira nenhuma a pretensão de ser uma crítica – pelo menos não é essa a intenção – e, sim um telescópio apontando sutis falhas que desenquilibram a harmonia. Em primeiro lugar quero dizer que Glórias Perez está entre os melhores, na fila dos grandes autores de novelas quem temos no Brasil. Logo, não estarei aqui em momento nenhuma falando do trabalho que ela vem realizando junto com sua equipe... nada disso. Estarei sim, falando das argolas frouxas que desestabilizam o poder da corrente.
Vamos lá: Desde o início da novela temos observado casais com seus flertes e envolvimentos românticos... porém, por mais que um autor tenha tido a felicidade de criar a situação certa e tenha sido feliz nas palavras, muitas vezes os atores não conseguem convencer ao telespectadores conforme a expectativa. Isto não limita em momento algum o talendo dos atores, pois temos observado que os mesmos atores já fizeram prodígios em outra interpretaçõe. Com certeza que Juliana Paes e Marcio Garcia, Rodrigo Lombardi e Tânia Khalil, Bruno Gagliaso e Marjorie Esteano são atores de talentos afinados, mas quando esses casais estão contracenando seus personagens não transmitem de fato aquilo que estava suposto transmitir. A seleção dos atores para os devidos personagens tem que realmente passar por um critério muito cuidadoso no momento do casting... O que vemos que é levado muito a sério na seleção para um filme aqui na América. Considero que os autores tem suas sugestões quanto aos seus personagens... Sim, porque não ? Alguns autores já escrevem seus personagens pensando em determinados atores. Na verdade não há nenhuma irregularidade nisso Mas, é fundamental que haja a famosa QUÍMICA. Pois de outra forma o círculo não se completa e o tiro sai pela culatra. Isto é muito comum acontecer. Estava lendo no blog do Aquinaldo Silva algo que bem apresenta essa situação. Comentava ele em uma de suas postagem que Rodrigo Santoro e Luana Piovani na novela SUAVE VENENO, embora casados na época não tinham química na ficção. Isso de fato aconteceu e nós bem sabemos que o Montoro tem talento. Porém, a obra não fica completa.
Uma outra coisa que pode fazer com que esse sentimento entre o casal não passe emoção nenhuma para o telespectadores é a direção. Ops!!! Vamos ver isso direito... Geralmente a equipe de direção se dividem quanto a externa e interna – não aqui incluindo a direção geral – onde, vemos as diferenças das matizes das cores que compõem todo o quadro. Não vou dizer com segurança, mas creio que a direção das cenas - externa / praia / interior do carro de Bruno Gagliaso e Marjorie Estiano e, a cena ( Set ) Caio Blat e Ísis Valverde - não foram feitas pela mesma direção ( ESTOU ME REFERINDO AO CAPÍTULO 40 ). Observem que, quanto as cenas do Bruno com a Marjorie, deixou a desejar. Faltou química e maestria na direção. Atentem que havia texto, havia situação, mas não resultou sentimento. Quanto que, no mesmo capítulo percebemos um momento lindo na cena onde Ísis Valverde e Caio Blat se encontram pela primeira vez. Ai sim houve um feedback, a tal da QUÍMICA e, com certeza, uma direção mais cuidadosa. Pois embora o tempo é muito precioso, não se pode perder a qualidade. Afinal, estamos falando e padrão Globo de qualidade.
Quem é o culpado quando o texto é bom, os atores são bons e a direcão é boa... No todo, o tempo é um fator que muito prejudicar a harmonia.
OBSERVEM BEM OS DETALHES...Quando trabalhei junto ao Ary Coslov, percebia nele um cuidado muito grande quanto ao elenco, aos atores. Sempre após um cena ser gravada, percebia a preocupação e paciência que ele apresentava quanto a satisfação de todos a respeito das cenas gravadas. Os atores sempre buscavam ver onde haviam errado ou onde poderiam ter feito melhor. E, assim em hamonia, Ary e o ator concordavam em melhorar o grau da qualidade e o resultado era sempre satisfatório a todos. Isso era muito comum no estudio embora tínhamos o tempo como adversário. Aprendi aí, a necessidade de um bom entrosamento entre direção e elenco. AGORA, deixa-me trazer a lembrança um outro fato muito interessante que também marcou muito em minha vida nessa trajetória. Na passagem de 1987 para 1988, já no final da produção da novela Carmen ( Rede Manchete de Televisão ), fui convidado pelo Geraldo Mateus Torloni para integrar-me a produção da novela. Pois mesmo sendo os últimos capítulos, muito proveito tirei naquela oportunidade... Um dia nos estudio houve um pequeno desentendimento entre um dos diretores e a protagonista da novela. O que passou na verdade, era que na ocasião MARCOS SCHECHTMAN insistia em repetir uma cena para alcançar melhor resultado quando a protagonista enfadou-se e não quis mais repetir a cena saindo do estudio aborrecida. Todos nós vimos isso e sentimos que a atitude dela não foi nada elegante. Marcos, nessa ocasião, estava iniciando sua carreira e, em uma atitude bem humilde, resignou-se a usar as cenas que já havia sido feita. Um pouco depois desse episódio Marquinho caminhava em direção a sala da produção e de longe eu o admirava. Não tomou ( talvez nem pudesse tomar ) nenhuma atitude autoritária. Mas, o motivo daquele mau estar foi a preocupação em fazer o melhor ...enquanto que a atriz, teve apenas uma crise de estrelismo. Quem sabe ela não estivesse NEM AÍ para o melhor , verdade?
Bem, hoje Marcos Schechtman é o diretor geral da novela CAMINHOS DAS ÍNDIAS e a atris aquela do escandalo... realmente não sei por onde anda. Pelo menos na mídia não se encontra.
Por que essa busca ao passado? - porque mostro aqui que, quando uma direção está afinada com o elenco se torna mais fácil não prejudicar o texto de um autor. Tanto o autor quanto direção e elenco, estão no mais alto degraus do profissionalismo... mais o fator “quimica”é fundamental. É a pitada necessária do tempero. Num elenco primoroso que termos na produção da novela CAMINHO DAS ÍNDIAS... percebemos que, só aqui no capitulo 40 esbarram um casal com a química que correspondeu a expectativa. Até então – quanto aos demais casais –, o banquete esta primoroso mas falta a dosagem da química para o serviço ser completo. Parabéns a todos pelo esforço!!! Mas, vai aqui um PARABÉNs especial para o casal interpretado por ÍSIS VALVERDE e CAIO BLAT. Querido casal, se vocês levarem a sério esta arte como profissão, terão aí, uma linda carreira pela frente. Os dois atores conseguiram fazer o círculo completo...
Rozemberg witz
Tirado do Blog: www.foletins.blogspot.com
Pelo jeito você está apagando os comentários contrários. Que pena.
Eu acho que a família materna não pensou no Sean, na hora em que deliberadamente evitaram o contato dele com o filho. Esse menino já perdeu a mãe, a qual não pensou no filho também na hora que voltou ao Brasil.
Eles não tem o direito de tirar o convivio do pai, um pai que sempre foi bom pra ele, carinhoso. Eles não tem o direito de apagar o pai da memória do menino deliberadamente.
Isso é pensar no menino? O que essa familia está fazendo é pensar no menino???
Não.
É a velha questão no Brasil: quem tem dinheiro, poder, e pistolão pode tolher o DIREITO dos outros. Essa questão de apelarem para o emocional, resolverem envolver a rede globo no caso para conseguir apoio popular, é nojento.
Convido você a ler a carta do advogado do pai do menino. Você mesma disse que não está a par do caso. Então antes de escrever, deveria se informar. É isso que se espera de uma pessoa que tem o poder da mídia nas mãos. Escrever o que você escreveu, sem se inteirar sobre o caso é IRRESPONSABILIDADE.
E quanto a família rica e poderosa, que acha que pode tudo :
Devolvam o menino para SEU PAI !!!
Priscila,
Bélgica
Eu acredito que pai é pai. Ponto.
Jamais separaria o convívio do meu filho com o seu pai. Não é justo com a criança, e não é justo com o pai.
Ao meu ver, muitas mulheres brasileiras ao se casarem com um estrangeiro não se dão conta que precisam se desapegar dessa coisa de "voltar para o Brasil" a qualquer problema caso decidam ter um filho com um pai estrangeiro. Tem que ASSUMIR a responsabildade que seu filho possui uma outra pátria que não é só o Brasil. Que ele possui vínculos com o país onde nasceu, e que o pai dessa criança tem o mesmo direito moral/afetivo que a mãe na educação da criança.
O que eu vejo, são mulhereres engravidando sem estarem cientes desse tipo de situação. Nem todo casamento dá certo, principalmente o casamento entre estrangeiros onde as diferenças culturais podem ser assustadoras. Muitas sonham com um conto de fadas, e não fazem noção do que fazer em caso dê errado o seu sonho de "Alice".
Filho é uma coisa séria. Não é propriedade da mãe e nem do pai. Sou a favor da guarda compartilhada, onde o filho tem contato com os dois.
No caso do Sean, por exemplo, acho um disparate o pai ter que lutar pra ficar com o próprio filho. A criança não é orfã de pai para ficar com padastro. O vínculo afetivo dele deve ser com o PAI, por mais inútil que o cara pode ser (e que eu acredito que não seja o caso, ele é vítima de notícias plantadas). Pai é pai.
Sentimentalismos de patriotismo, dessa de "nao podemos nos curvar" para um outro país só faz prejudicar a criança.
Que Sean volte para seu pai.
Vc ganhou um post e uma comunidade, obrigado pelo incentivo!!!
ARTESANATO PRESENTE MIXURUCA? COMO ASSIM?1?!
Eu vi ontem em Caminho das ìndias, a personagem Ilana dizendo a seu marido que no aniversário de 1 ano seu filho teria recebido de presente um artesanato, um presente mixuruca, de alguma feirinha...
Ai que absurdo fiquei indgninada, vou agora mesmo mandar um e-mail pra Glõria Perez, pô nao quer ajudar tb não atrapalha né? Com o nível de audiência dessa novela agora todo mundo vai pensar dessa maneira..
Vô dá artesanato naum..disseram que era presente mixuruca!!!
Na verdade artesanato é um presente de extremo bom gosto, pra gente sensível mesmo, que sabe apreciar a beleza de algo feito a mão, com certeza essa senhora nao sabe!!!
Entao meninas, juntem-se a mim e mandem e-mails, nao vamos deixar que ela desmereça nosso trabalho..
Eu de minha parte além disso vou abrir uma comunidade com o nome desse tópico.
DIVULGUEM E LUTEM PELO NOSSO TRABALHO!!!
Essa é a apresentação da comunidade.
Pessoas que formam opinião como vc não deviam fazer esse tipo de afirmação. É óbvio que ela é uma louca, mas quem vai se dar conta disso? Nesse caso a pronuncia vai ganhar mais força.
Mando essa mensagem em nome de todos os artesãos do brasil que foram prejudicados com essa menção tao lastimável!!
David Goldman tem estado lutando para seu filho nas cortes durante 4 anos! Permitiria que outra pessoa sem ligação levantasse sua criança num país estrangeiro? Eu não penso assim. Abandonaria e iria embora de sua criança? Se ria, que tipo de pessoa são você? David trabalha e forneceria um amar para casa com lotes da família para seu filho. Tomar uma criança longe do outro pai é a coisa errada fazer e o pai biológico tem o direito a seu filho!
Oi Glória!
Sempre visito seu cantinho, mesmo se você não puder mudar o post. Já falei sobre quase tudo com você. Gosto de vir aqui e de prestigiar o seu trabalho. Aqui tenho sempre sua companhia, pois leio e releio tudo. Sou sua fã sem pedir nada em troca porque sei que você vai dar continuidade ao trabalho do Marcelo na clínica. Não a conheço, mas sei que tem um coração enorme e deve estar se sensibilizando com tanto carinho que as pessoas demonstram aqui pelo Daniel. Faça o Dr Castanho contratar o estagiário, assim o veremos mais vezes acabando assim com nossa inquietação. Não o conheço, apenas simpatizei com ele através da novela. Quando a ficção mexe com nossos sentimentos é porque ela está indo muito além, está sendo quase uma realidade. Amo seu trabalho.
Até
Margarida
Oi Glória,eu estou adorando Caminho das Índias,adoro as roupas! Glória não separe o Bahuan da Maya,acho que eles fazem um par perfeito,gostaria que os dois ficassem juntos e fossem embora para os Estados Unidos,adoro tbm o Tarso e a Tonia,aqui em casa todos assistimos a novela.
Gosto muito tbm do estagiário Marcelo (o mais lindo!) junto com o Dr Castanho eles são um sucesso! a cena do (PATO) foi muito boa.
Meu pai é medico e disse que está tudo muito realista ali no núcleo da clinica,ele me mandou parabenizar você pelo excelente texto e atores. Então...Parabéns
Beijos
Milena Raposo
milenaraposo@globo.com
MAIS UM ZECA
O adolescente F.A.R., 15 anos, foi acusado de ameaçar e xingar dois inspetores da Escola Estadual Thomaz Alberto Whately após ter sido flagrado com um nunchaku, arma branca utilizada em artes marciais que possui dois bastões ligados por uma corrente. Em depoimento, ele acusou policiais militares de agressão dentro da sala da diretoria.
Segundo informou o inspetor T.A.S. em depoimento na Delegacia da Infância e Juventude, o adolescente disse que ele era “vacilão” e fez ameaças após desconfiar de que havia sido denunciado por portar o nunchaku. O adolescente teria tentado agredir o funcionário quando outra inspetora, K.P.A., entrou para defender. Policiais militares disseram que, quando chegaram na escola, o adolescente estava agressivo. Ele teria caído em cima de uma porta de vidro e se machucado após resistir à abordagem da PM.
O adolescente afirmou que foi agredido por policiais na sala da diretoria, na presença da diretora e da vice-diretora, o que foi negado pela assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Educação. O pai dele, o advogado Marcelo Ramos, disse que o garoto passou por exame de corpo de delito e foram constatados hematomas pelo corpo, além de inchaço no pescoço. Sobre a denúncia de agressão, ele disse que somente se manifestará após se reunir no Comando da PM.
Prezada Gloria,
Fico feliz em ver que nao esta bloqueando comentarios criticos a familia Lins E Silva. Isto aumenta a credibilidade de seu trabalho.
Sou brasileira residente nos USA, onde trabalho como terapeuta. Ao acompanhar o Caso Goldman, gostaria de poder ir direto nas reportagens brasileiras,para encontrar apresentacao de fatos que possam ajudar ao leitor a ter uma posicao critica do assunto. Infelizmente, na maioria das vezes, venho encontrando somente relatos apaixonados de patriotismo e jornalismo amador, que nao retratam os fatos, e se perde na falta da logica minima necessaria ao raciocinio critico, ou na tentativa de proteger os interesses da familia brasileira. Com sua posicao de escritora de novelas de renome, tenho certeza, voce tem capacidade de mostrar a qualidade critica com que as redes internacionais vem apresentando o caso. Sugiro que publique no seu blog materias que mostrem fatos reais e de peso sobre o assunto, como demonstrou o jornalista Eduardo de Oliveira do Globo. Este caso esta cheio de informacao com base nos fatos juridicos apresentados pelos dois lados. Considere uma coletanea e apresente uma visao critica aos leitores. Por exemplo, pode usar a informacao do Dr. Roberto Wanderley, juiz federal em Recife, que escreveu um tratado sobre o caso e concluiu que o menino nao pode sequer ser considerado brasileiro, e "e imprudente mante-lo no Brazil ilegalmente". Ele mostra as consequencias negativas para o Brazil de assumir tal posicao, coisa que a maioria dos brasileiros sequer entendem, por falta de informacao. No link http://www.conjur.com.br encontrara materias de excelente qualidade que vale a pena ler, ou va ao http://bringseanhome.org que vem cobrindo o caso com servico de voluntarios e leitores de 150 paises. Contando com sua forca na construcao de um Brazil mais critico!
Glória, sou mesmo apaixonada pelas suas novelas, estou sempre seguindo os capitulos, nos EUA, no Brasil ate mesmo pela internet quando viajo. Concordo com voce que este caso "David & Sean Goldman" nao eh uma novela e nao deve ser tratada como uma... nao existe um final feliz que possa agradar gregos e troianos. Existe a verdade, os tratados, as leis, e a obrigacao de um pais em seguir seus compromissos para que OUTROS casos parecidos com este possam ser beneficiados e OUTROS que ainda estao para acontecer sejam administrados de maneira correta e EM TEMPO.
David foi cruelmente usurpado de seus direitos quando sua esposa Bruna Bianchi Ribeiro viajou para o Brasil com a intenção de nunca mais voltar. Um ato egoísta pois roubou do seu marido e de seu filho não só o direito de convivência familiar mas também os expôs a uma situação cruel e delicada diante do mundo.
A briga entre as partes, antes do falecimento da mãe do garoto no Brazil, não era sobre a custódia do menor e sim o LOCAL aonde o caso deveria ser levado a juízo: Nova Jersey, Estados Unidos, aonde os 3 já moravam desde o nascimento de Sean? ou Rio de Janeiro, Brasil, aonde Bruna nasceu e aonde sua familia reside? Pelo Tratado de Haia, o garoto deveria ter voltado para os Estados Unidos com a mãe 6 semanas após sua "fugida" a sua cidade natal (RJ), para que então as cortes seguissem com as audiências regulares, assim o divórcio teria sido finalizado e a guarda do menino de alguma forma teria sido acertada entre os pais biológicos, David Goldman e Bruna Bianchi.
Casamentos feitos com pessoas da mesma nacionalidade já sofrem com ajustes e reajustes; casamentos interculturais tem que ser bem pensados, bem moderados, bem refletidos, pois existem dois sistemas que estarão atuando na vida da nova família, o sistema de um e de outro país, como neste caso, do Brasil e dos EUA.
Àqueles que escolhem para si casamentos intereculturais, precisam legalizar seu estado civil nos dois países, precisam registrar seu casamento, o nascimento de seus filhos e, se caso acontecer, o divórcio também, que deve ser processado no país da residência do casal e ratificado no outro.
Quando brasileiros contraem casamento nos Estados Unidos, o consulado brasileiro exige documentação que prove seu estado civil como solteiro antes da legalização do casamento nos Estados Unidos. Isso não é para dificultar a vida dos cônjuges, e sim para protegê-los e proteger seus filhos de situações e consequências desagradáveis que isso gera, como as que David agora enfrenta.
Com a teimosia de Bruna em permanecer no Brasil e em ignorar seu estado civil nos Estados Unidos, a situação se agravou – juízes que não conheciam ou que não exercitam o Tratado de Haia e que, aparentemente, mostram ter pouca experiência em lidar com casamento intercultural e internacional, se preciptaram com ordems judiciais agravando ainda mais o caso, ignorando que há DOIS países envolvidos, DOIS estatutos - não apenas o Brasil – mas Estados Unidos e Brasil.
Só nos Estados Unidos há mais de 800 criancas “raptadas” por membros de família e levadas para outros paises deixando pai ou mãe desolados e abandonados, um ato egoísta que rouba da criança a oportunidade de ter um relacionamento sadio com os dois pais. Há mais de 50 casos, como este que involve Sean Goldman, nos tribunais do Brasil. Isso precisa acabar, as nações que concordaram com o Tratado de Haia precisam assumir seus compromissos e responsabilidades diante do mundo, sempre.
A paternidade de Sean precisa ser concedida a seu pai biologico. David está lutando pelos seus direito, ele e' um pai sincero, que busca com amor e sinceridade a reunião com seu filho. Sei disso pelo contato que pessoalmente estabelici com os que estão à frente desta causa, também pela mídia e pelas inúmeras formas de expressão de carinho dele com o filho, por fotos, gravações que ele tem com o filho desde que esse nasceu, pelas inúmeras tentativas dele em voltar a execer seu direito de pai. E principalmente pela própria declaração que a esposa de David, Bruna Bianchi, fez a ele, em gravações de telefone a qual a imprensa teve acesso - ela mesma dizia que o David era o melhor pai que seu filho poderia ter e que era ela quem não queria mais morar nos EUA.
David está investindo todos os seus recursos em trazer seu filho de volta, mesmo não sendo rico como o pretenso pai brasileiro, está determinado a abrir mão de tudo que lhe resta para estar com seu filho. Seu amor por Sean não e' somado e multiplicado em valores monetários, mas em valores de caráter.
Toda situação de desconforto acaba sendo ajustada com o tempo, uma vez que é bem administrada. Mas se nao é bem administrada, o drama permanece na vida dos involvidos e a criança é a que mais sofre.
Eu sei que o povo do Brasil dá tremendo valor à família, portanto sei que ao ter conhecimento deste caso, hão de compreender que Sean precisa voltar ao seu pai biológico.
Vamos nos unir para que a justiça dos homens seja feita aqui na terra de forma que também agrade a Deus, que criou o Sean e que deu para ele, mesmo antes dele nascer um pai que se chama David Goldman.
GLORIA!!!!!!!! Você que é tão maravilhosa, mãe lutadora ao extremo, admirada, celebrada por seu talento e formadora de opiniões nesse Brasil imenso. Você que tem uma força incrível e uma sensibilidade ímpar, como pode concordar com isso?
Glória, veja bem, por favor: ESTUDE OS FATOS. A separação entre este menino e o pai VERDADEIRO dele é uma injustiça MUITO GRANDE. Você que perdeu uma filha, lutou até o fim para que a justiça fosse feita. E todos nós, brasileiros, lutamos JUNTOS COM VOCÊ.
Esse americano também tem lutado por anos e anos a fio por justiça. Ele já perdeu o filho por 4 anos, por causa da TREMENDA INJUSTIÇA com a qual sua ex-mulher lhe brindou ao permanecer ilegalmente com o filho deles no Brasil... e o pior: TOTALMENTE AMPARADA NA INJUSTIÇA BRASILEIRA (por ela ter forjado documentos, segundo o que consta, leia os documentos). Agora, um homem que não é o pai dessa criança também quer se amparar na mesma injustiça brasileira, e como ele é um advogado BEM RELACIONADO, tem conseguido coisas que ninguém consegue! Por que ele tanto quer esse filho que absolutamente não é seu? Qual é sua REAL INTENÇÂO? Não, isso não é novela. INFELIZMENTE, É VIDA REAL. Todos questionam o verdadeiro pai... só porque é americano. Não tem nada a ver.. esse rapaz é simples, e não quer nada além do filho. Situações semelhantes acontecem no Brasil todos os dias. Agora, neste caso, as pessoas precisam questionar, SIM, esse padrasto! Qual é a dele???? Por que faz isso??
Por favor, mude de opinião. Se o menino sequestrado quando bebê que você citou adaptou-se muito bem à sua família de sangue, muito melhor ainda acontecerá com o SEAN.
Não queremos que simplesmente arranquem o Sean do novo lar, pois ele não pediu para ficar lá, criaram raízes para ele ficar, mas que paulatinamente, ele volte em DEFINITIVO para seu VERDADEIRO PAI, que dá provas contínuas de seu amor INCONDICIONAL pelo filho, ao contrário de seu padrasto, que quer destruir a ligação intrínseca que existe entre pai e filho (e olha a ironia: ele é advogado de causas familiares! Então, como pode ser TÃO cruel assim? Não era o caso até de cassarem sua licença? Ironia do destino?)
Você sabe o que é essa ligação, pois você é uma MÃE AUTÊNTICA! Se esse advogado brasileiro pode ficar com um filho que não é seu, talvez uma outra pessoa possa no futuro ficar com sua filha também... seria isso certo? Claro que não. Mesmo ele dando provas que não entende NADA sobre ligação entre pai e filho. Cada pai cuide com amor e carinho e respeito do filho que Deus lhe deu. É uma obrigação, mas mais do que isso, uma dádiva para o filho antes até de sê-lo para o pai. Pois quem mais se beneficia dessa relação é a criança em formação!
Peço, por favor, pelo amor que você tem à família, à relação afetuosa de pais verdadeiros com seus filhos, que você entre nesta batalha em favor de uma criança que tem TODO O DIREITO de ser criada por seu próprio pai.
Todos em minha casa admiram você e queremos continuar admirando.
Abraços de seus fãs.
Glória,
Corta o coração só de pensar que essas duas crianças perderam a mãe, sendo que uma delas nem bem completou um ano de idade.
Esse menino acabou de perder a mãe, pode perder a irmã, o contato com o padrasto. Perder uma família de uma hora para outra, sendo que ele vive no Brasil há um bom tempo, está adaptado ao país...
Além de perder a família, teria que morar e se adaptar a outro país, viver com um pai que ele nem conhece...
É muito complicado. Tomara que haja bom senso, que os adultos se coloquem no lugar dessa criança e que ele não seja visto apenas como objeto de disputa.
Namastê,
Daniela
Vou discordar de você. Uma coisa seria julgar os fatos com a mãe biológica viva, outra inteiramente diferente, é deixar que esta criança fique longe do pai biológico, que até onde se sabe, vem lutando pela guarda dela a cinco ano, em favor de um padrasto brasileiro que não tem qualquer pátrio poder sobre a criança. Aliás, prova de amor daria este padrasto se entregasse a criança ao pai, visto que ele mesmo tem uma criança sua e deveria ter sensibilidade suficiente para entender como esse pai deve estar se sentindo. Tenho pena da filha do padrasto, que com isso mostra que, se ele é capaz de fazer isso com o filho dos outros, imagine a insensibilidade com a própria filha. Pergunte a mãe do Pedrinho, se ela não teria tomado o filho da Wilma, imediatamente, tivesse ela encontrado com ele aos 8 anos de idade. Felizmente, ainda que nossa (in)justiça deixe que essa criança fique com estranhos mesmo tendo pai, aos 18 anos, ele poderá escolher com quem ficar. Vale ressaltar que existe um homem no Brasil em situação semelhante, sendo que a mulher americana voltou aos EUA levando os filhos dele, sem que ele autorizasse. Da mesma forma, nossa "justiça" autorizou tal coisa... como se as crianças não tivessem pai vivo.
Eu estou chocado com o seu comentario. Em poucas palavras, vamos imaginar que vc estivesse no lugar desse garoto e que as leis brasileiras fossem a favor de vc ficar no Brasil com a familia que deu conforto, carinho, amor, bla bla bla... E qdo vc completasse 18 anos fosse livre pra escolher. Vc nao acha que seria um crime a famlia q te cuidou ter te privado de viver com o teu proprio pai de sangue pra viver num lugar onde te dao conforto, familia materna, amigos etc..mas nada nesse mundo vai fazer esse garoto se sentir melhor do que ter vivido a vida dele com o proprio pai. Nada nesse mundo vai mudar isso na cabeca dele quando ele ja estiver mais velho. Esse garoto vai sentir uma revolta muito grande de saber q a familia poderosa e influente o impediu de conviver com o proprio pai. Um crime!!!! E eh por isso q os EUA levam isso tao a serio, coisa q para o Brasil isso nao pareca ser tao importante. Um descaso muito grande com o respeito ao amor de um pai e um filho. Vc pra mi sempre pareceu ser taointeligente, sempre fui teu fa, desde a epoca q vc perdeu a tua filha num caso tragico e agora vc vem querer defender o q estas pessoas estao fazendo?? Estou decepcionado.
É isso ai Gloria parabens .Flávia
Glória sou sua fã e fico muito triste de ver que você esteja defendendo tal injustiça. O menino Sean tem direito de conviver com o pai biológico sobre pena de crescer revoltado e quando ficar maior não querer mais saber da família materna e do padrasto e que falta de sensibilidade do padrasto que tem uma filha e quer tirar o filho do outro. Gostaria de saber se tirassem a filha dele se ele iria gostar! Foi cometido um ato que fere a lei e justiça tem de ser feita. A criança tem de voltar para o pai biológico. É um crime o que estão fazendo com essa criança e com o pai o Sr. Goldman que sempre amou e cuidou da criança! Não posso tolerar que ache certo tal injustiça. A criança está adaptada aqui porque foi forçada pela mãe a essa situação, tendo sido tirada dos Estados Unidos!Não concordo que diga que aqui ele tem uma família que o ama excluindo o pai, o Sr. Goldman e a família dele. O Sean também tem o pai e a família nos Estados Unidos que o ama! Por que querem excluir o pai biológico da vida do Sean? Isso é uma injustiça e como a justiça brasileira permite isso,só porque a família da falecida é poderosa? Concordo com a pessoa que disse que o Pedrinho foi sequestrado pela Wilma Martins, retornou para os pais verdadeiros e não teve problema nenhum!Acha justo que o Sr. Godman tenha sido privado do filho? Gostaria que tivessem feito isso com você? Pense, reflita! Essa criança tem que voltar para o pai o Sr. Goldman!
No exterior, o Brasil eh visto como um pais sem leis, onde a justica depende de quanto dinheiro eh colocado em suas maos, e a sensibilidade e solidariedade do povo depende de nacionalismo ou de quanto se tem a ganhar. Voce diz nao conhecer o Pai biologico do Sean, entretanto decidiu que bom senso eh que ele fique no Brasil porque nao importa o que eh melhor pra ele, importa o julgamento individual do que aparenta ser o certo. Voce como jornalista deveria ter antes se informado a fundo do caso e lido tudo que tem que ser lido como todo jornalista normalmente faz e depois fazer um comentario digno de ser colocado a disposicao de todos na internet. O Brasil eh o maior pais da America Latina e o mais moderno, supostamente, entretanto, a caracteristica mais obvia e contraditoria eh desse sistema arcaico de senhores de engenho e ignorancia escolhida por aqueles que tem a opcao de serem mais pelo pais do que uma pessoa de camiseta verde amarela. O maior peso que carregam os brasileiros que ja puseram pes fora do pais, eh a vergonha da mediocridade pela qual brasileiros que se dizem instruidos ou estao em alguma posicao de poder obtar pela ignorancia. O Brasil sera digno de suas cores e sua bandeira e sua enormidade no dia em que o basico seja indiscutivel: justica. Devolva o Sean ao pais onde ele nasceu, ao Pai que o criou e cujos direitos de continuar criando-o lhes foram tirados pela absurda justica brasileira e permita que pai e filho decidam o que eh melhor pra eles, nao um sistema corrupto e arcaico como este que representa o Brasil. Se informe, e depois discuta o caso. Represente melhor o teu pais.
É impossível não associar o caso do menino Sean Goldman com o que é descrito, nesse vídeo (http://www.youtube.com/watch?v=4pvsNu6mnP4), pelo advogado Paulo Lins & Silva (pai do padrasto, pretenso pai, e atual "avô" de Sean). Aliás, ao citar os fatores e personagens que caracterizam a ALIENAÇÂO PATERNAL, podemos identificar claramente cada integrante dessa dramática e perversa história e suas reais intensões. Há diversos pontos desse discuro, que me causaram espanto, entre eles quando diz que o alienador "abusa emocionalmente do menor de forma perversa com o intuito de atingir o alienante". Acho que se for possível, esse discurso deveria ser usado para se fazer cumprir. Sugiro também que seja enviado ao nosso desinformado presidente Lula. NÃO É O SISTEMA JUDICIÁRIO BRASILEIRO QUE APARECE COMO CONSIGNATÁRIO DA CONVENÇÃO DE HAIA, E SIM O BRASIL. Lula, é difícl de entender... quer que eu desenhe?
Enquanto houver hipócritas desse tipo representando o nosso país no exterior, o Brasil jamais será levado a sério. Nós brasileiros seremos SEMPRE mal vistos como o próprio advogado afirmou.
No momento em que fazia esse discurso em defesa do comprimento das leis sob o aspecto do tratado internacional, seu filho, João Paulo, com o aval do dr. especialista na CONVENÇÃO DE HAIA, fazia examente o que o palestrante abominava ou seja, "atropelava" as leis internacionais e "jogava na lama" mais uma vez o Brasil e o sistema judiciário desse país.
Por essas e outras que o nosso país é achincalhado e desacreditado no exterior. Se as autoridades do Brasil não tomarem providências para que as leis de acordo com a convenção de Haia sejam cumpridas, acho que espontâneamente deveriam retirar o nosso país da lista de consignatários e admitirem que o Brasil não é capaz e muito menos sério para participar de algo tão importante... Antes que os dirigentes da convenção o façam e a vergonha seja maior.
Em momentos como esse sinto vontade de renunciar a minha cidadania brasileira. Pessoas como Paulo Lins & Silva me matam de vergonha!
Olá Glória
Quero parabenizá-la pela excelente escolha do tema da novela "Caminho das Índias".
Sou simplesmente apaixonada pela cultura indiana. Desde criança uso roupas indianas, gosto da comida indiana e pratico ioga.
O elenco está no seu melhor momento, a direção impecável. Enfim sinto um prazer enorme em assistir os capítulos, é como se eu estivesse lá. Sinto o aroma dos incensos e me emociono com os lugares da Índia que você me oferece. Pode acreditar: é um verdadeiro presente!!
Gostaria muito que você postasse uma música que um amigo indiano me enviou, só não sei como enviá-la a você.
Que o Universo ilumine sempre sua mente e seu coração
Namaste
Gloria, Por favor envie esse comentário tao inteligente para Brasilia e "repassem" todos vcs.
Pois Gloria fez o comentario mais senasato ja dito ate agora. Em poucas palavras, falou o coração dessa criança.
EUA são muito frios , semore querem ganhar da gente em tudo, nao admitem perder.
Conheço um caso como esse, dentro de minha familia. O menino se desesperou ao perder a mae, e houve mta briga na familia. Ele acabou entrando na droga e se perdeu. Ate hj ele é desequilibrado. E saibam, q ele é americano e mora no EUA !!!
Olá Glória,
Tenho dois filhos globalizados(sou brasileira e os meus filhos tem cidadania dupla)e discordo do seu ponto de vista...Acho que o pai tem todo o direito e dever de criar seu filho Sean(nada consta contra o pai,ao contrário essa insistência para ter o filho do lado só mostra que é um homem de valor)e quanto a criança?coitada!!!!Mas o tempo passa e com o amor de seu pai ele ficará bem com certeza.A Familia brasileira é muito egoista também,afinal pensam neles,mas o direito é do pai!!!!!!
Gostaria de fazer um elogio ao Ademir de sua novela(não sei o ome do ator)ele é excelente,chega a me emocionar o seu papel,principalmente porque tenho caso de esquizofrenia na familia e sei bem o que acontece.
Dan
Oi Gloria! Parabéns pela novela, você aborda com muita propriedade os conflitos do ser humano. Quanto ao menino Sean,gostaria que as pessoas considerassem valores morais e principalmente o amor como fator determinante de quem deveria realmente cuidar e educar este menino.Há muitos indícios mostrando que David pai biológico de Sean pode não ter esse caráter ilibado.Já que ele mesmo se utilizou da midia sensacionalista para expor sua questão( apenas depois da morte da Bruna)e faturar um certo estrelato com isso, porque então não se aprofundar em sua história pregressa e avaliar quais seriam suas verdadeiras intenções? Um modelo alcançando a celebridade sem mesmo ter que participar de um "big brother",conveniente não acham?
CARA GLÓRIA: GOSTARIA QUE SE PUDESSE ME ENVIASSE ALGUM SITE DE CRIANÇAS QUE DESAPARECERAM POR VOLTA DE 1981,POIS TENHO UM AMIGO QUE FOI ADOTADO DE FORMA OBSCURA,MAS NÃO TEM CORAGEM DE ENTRAR NA JUSTIÇA OU FAZER ALGO PARA DECOBRIR A VERDADE SOBRE SUA ADOÇÃO,ESTOU TENTANDO AJUDAR ELE,MAS NÃO ESTOU TENDO ÊXITO.POR FAVOR ME AJUDE,TODAS AS PESQUISAS QUE FIZ NÃO CONSIGO ENCONTRAR SITES DE CRIANÇAS DESAPARECIDAS POR VOLTA DE 1981.PRECISO AJUDÁ-LO,ATÉ PORQUE PODE HAVER UMA MÃE QUE O PROCURA ATÉ HOJE,PAI E IRMÃOS.HÁ SUSPEITA DE SEQUESTRO,MAS O RAPAZ,ESSE MEU AMIGO NÃO FARÁ NADA PARA NÃO PREJUDICAR A MÃE ADOTIVA,ELE VIVE UM DILEMA MUITO DOLOROSO.CONTO COM SUA ATENÇÃO.PROFUNDAMENTE GRATA.ROSE.
Sinto muito mas sua declaração foi simplesmente lamentável. Procure se informar sobre o caso. O menino "acabou ficando" no Brasil por resultado de um CRIME. Sua mensagem literalmente é uma de apologia a sequestro. Mais uma vez...lamentável.
Olá Dona Glória!
Decidi rechaçar as críticas que Ruth Aquino fez na revista Época colocando a resposta de Wilson Holanda e tem tudo haver com a discussão aqui:
"SUA ANTENA" Ruth de Aquino
***** Sua coluna incia-se em tom indignado com a [ "cegueira e a histeria de adultos insensíveis aos desejos de um menino de oito anos" ], como se os desejos de Sean fossem mais urgentes e relevantes que o desejo de qualquer criança. As crianças tem muitos desejos, mas em geral os adultos são chamados a decidir por elas. Se uma criança de oito anos não pode decidir se deve ou não tomar banho, quanto tempo pode ficar na internet, a que horas tem que ir pra cama ou mesmo que escola frequentar, como é que pode decidir sobre algo que vai ter um impacto sobre o resto de sua vida? É muita responsabilidade para ele. São muitissimo comuns casos de adultos que perambulam pelo mundo em busca dos pais biológicos a despeito de terem sido criados com amor e dedicação por parentes ou pais adotivos. Decidir pelo Sean foi aliás o que fez a Bruna Bianchi, ao subtrai-lo do convivio de tudo e todos que conhecia, inclusive a familia paterna, país de nascença, e o pai, que levou um chute como se fosse cão se dono.
[" Está em jogo o destino de um menino de oito anos ...."] Sim, mas não apenas o destino deste menino e sim de várias crianças subtraidas de seus países de origem e que vieram parar no brasil em circunstancias semelhantes. Sabe-se que só de americanos abduzidos, existem 50 no Brasil! Não fosse pela insistência e firmeza moral do David Goldman, além da morte da Bruna Bianchi, este seria mais um caso perdido. Qua sirva portanto como antecedente e referencial para que o Brasil não se firme como terra sem lei, esta é a virtude de casos emblemáticos como este.
[" Por que ele precisa escolher entre as duas famílias? Não é difícil imaginar o que Sean respondeu aos psicólogos. Deve ter dito que não quer mudar-se agora do Rio de Janeiro para Nova Jersey"] Alguma surpresa nisto? Francamente, chega a ser redundante. Aliás, a despeito do conforto e tratamento que recebe onde esta, o garoto certamente haveria de preferir não se mudar pra lugar nenhum, crianças não gostam de mudanças. Meu pai era militar e minha familia mudava-se com frequencia, isto se tornou realmente traumatico na adolescência, tendo que refazer amizades, etc, mas na primeira infância nunca tive problemas de adaptação. Não ha de ser tão fácil, mas com o apoio do pai, o Sean certamente vai se adaptar.
["Aqui, ele vive bem há quatro anos com os avós maternos e o padrasto. João Paulo Lins e Silva é reconhecido por vizinhos, por amigos, etc como seu pai."] Mais uma vez a informação fundamental. JPL&S É O PAI! Os infames nazistas deram a receita: repita-se uma mentira à exaustão que ela acaba se transformando em verdade. O que mais me surpreende nos argumentos dos defensores desta família de abduzidores, é a facilidade com que descartam TODA a vida pregressa da criança até o dia em que foi acolhido sob as asas do magnifico advogado! Quer dizer que os quatro anos e meio de contado intenso e diário entre pai e filho, não contam nadinha não é? qualquer psicólogo pode informar que os vínculos ja foram criados com o pai verdadeiro, e são indeléveis. A memória de uma pessoa pode retroagir à vida intra-uterina. Todo o amor e carinho que recebeu do pai nos primeiros anos esta fixado na mente desta criança, e digo mais, em poucos meses no EUA ele vai estar dominando o ingles perfeitamente, esta tudo armazenado em seu cérebro, vi isto acontecer com uma amiga na Holanda, que em meses aprendeu a falar holandes, uma lingua dificilima, sem qualquer sotaque!
["Mas o pai biológico tem casa em Nova Jersey, com rio, floresta e barcos, e manteve intacto o quarto do filho, que saiu em férias com a mãe em junho de 2004 e não voltou"] . Mais uma vez a arte de manipular os fatos; neste ponto a articulista ja sabe que o menino NÃO SAIU DE FÉRIAS COM A MÃE, foi sim abduzido pela mesma
["Deveria ser simples: na falta da mãe, o filho deve morar com o pai biológico. Desde que o pai queira e não seja desequilibrado, desempregado ou alcoólatra"]. DEVERIA ser simples, e como não é a articulista sugere que o homem é um desequilibrado, desempregado ou alcoólatra ( ou tudo isto). Se não é isto o que a Sra. quiz inferir então tem que aprender a declinar os verbos
["Normalmente, seria assim, se Sean reconhecesse David como pai e se as duas famílias não tivessem se engalfinhado na Justiça e cultivado o ódio mútuo"] A sim, isto de certa forma esclarece o parágrafo anterior, mas a semntinha da dúvida, ja foi marotamnete colocada na cabeça dos leitores. E ai vamos nós de novo, Sean não reconhece o David como pai, reconhece o marido da abduzidora como tal.
["Há ameaças na internet, lobbies no Congresso dos EUA e manifestações de rua"]. Favor indicar onde estão as tais ameaças na interne, .o que sabemos é que ha farta informação circulando sobre este caso, e a Sra. não lançou mão de NADINHA DE NADA, só usou suas "impressões"; eu acompanho este affair ha dois meses, e ainda não me deparei com qualquer tipo de ameças a quem quer que seja. Aliás, o que a Sra. tenta fazer, colocando Brasil x EUA, é totalmente desencorajado na homepage (www.bringseanhome.org) que conta toda a saga deste pai.
[" Sean foi transformado em um troféu de guerra"]. Mais uma vez a "guerra" Brazil x EUA? coitados de nós ja que não podemos vencer nem mesmo uma batalha comercial contra o império.
.[ "Sean é uma criança inteligente, consciente e esperta. Quem pensa que pode tornar-se amigo dele chamando sua mãe de criminosa, seu padrasto de sequestrador, e sua avó materna de ridícula, quem pensa assim está louco"]. Certamente não da para mudar os fatos, mas me parece muitissimo improvável que o David comente esta relidade com a criança. Aliás, relatos do primeiro encontro entre os dois depois de mais de 4 anos de separação indicam que o pai foi confrontado com a pergunta "porque voce não veio??", e em nenhum momento o David apontou o dedo para os responsáveis pela separação.
["Se o pai biológico imagina que pode tirá-lo à força de onde vive, com mandado de “busca e apreensão”, a ajuda da Polícia Federal brasileira e o apoio de um deputado americano, é porque está fora de si."] Acho que aqui a Ruth de Aquino tenta chocar os leitores com este grafismo do que seria sim, uma cena degradante. Ademais deixa transparecer que o pai esteja memso fora de si e disposto a expor o filho que ama a este trauma. Ora, tenha santa paciência. o que se espera é que os abduzidores da criança tenham a dignidade que tem lehs faltado até o momento, e entrem logo em negociação quanto á transferência de tutela do garoto. Ok, menos, aqui sou eu que estou delirando
["David só será considerado “daddy” pelo filho se reconquistar esse papel legitimamente".] LEGITIMAMENTE??? Francamente Ruth, só rindo, legitimamente é fazer as vezes da mãe do garoto e subtrai-lo do seu meio, depois chantageando o pai a conceder guarda total da criança sob pena de não mais voltar a ve-lo.
["Controlando a ansiedade, o desejo de vingança, e comportando-se como pai – o que não fez nos últimos quatro anos e meio"] Mais uma calunia, mais uma inverdade, que ignonimia...sobre o controle de ansiedade, eu ja pirei com esta história me imaginando no lugar do cara. Pimenta nos olhos dos outros ( ainda mais americanos ), é refresco não é mesmo??? Acho que muitos pais teriam cedido á chantagem da falecida, o que redundaria em perder definitivamente a guarda do garoto, porque esta turma não é mole não. Quanto ao desejo de vingança, tb consigo imaginar um pai deseperado depois de se ver privado do seu bem mais precioso, pegando em armas para estourar a cara do usurpador desgraçado. Aomque tudo indica, o Sr. Davida Goldman optou sempre pelo caminho da justiça, e por isto chegamos a este ponto.
["Ele poderia ter tentado ver o filho quando vinha ao Brasil, em vez de ir aos tribunais"]. Ele tentou sim, varias vezes ver o filho, todas as tentativas frutardas,, masi frustarntes ainda foram suas idas e vidas aos tribunais.
[" Eis o grande nó desse drama familiar.Se Sean já morava no Brasil com a mãe, se a lei em todos os países costuma dar a guarda de filhos pequenos à mãe, se em 2007 Bruna foi inocentada pela Justiça brasileira da acusação de sequestro, por que David não retomou o vínculo com seu filho em vez de dar alguns telefonemas e enviar raros cartões dizendo “I love you”? Por que esperou Bruna morrer? Se o pai americano provasse que a família brasileira o impediu de ver Sean, eu consideraria um crime, uma crueldade sem limite. Nenhuma mãe, nenhum pai tem esse direito, a não ser que o outro represente perigo para a criança. Por enquanto, não parece ser o caso de Sean e David"]. Aqui parece que voce se excede Ruth, se, se, se...o que voce pretende com tudo isto é dizer, CARA CHATO, NÃO DESITE NUNCA?? PORQUE NÃO ABAIXOU A CABEÇA E RECONHECEU QUE PERDEU MANÉ?? Outra, Bruna NÂO foi inocentada na justiça brasileira da acusação de sequestro, e ainda que fosse, isto não muda o fato de que ela sequestrou sim a criança. O que a "justiça" decidiu é que o como o garoto ja estava aclimatado, que ficasse onde se encontrava. mais uma vez voce demonstar que não fez absolutamente nada do seu dever de casa!
["David não precisa obter “a guarda definitiva” de Sean com açodamento. Venha ao Brasil várias vezes agora, para visitar seu filho e levá-lo para passear, não para agir como estrela lacrimejante de televisão."] Sem comentários...mas comento assim mesmo. Eu no lugar dele teria virado suco de tanto chorar!
[Reconstrua aos poucos sua relação com ele"] Sim espere mais uns quatro anos de tranbicagens do JPL&S e sua turma...*****, ["não incite o mundo a odiar os que cuidam de Sean desde 2004 com carinho..."] lamento, mas este sentimento de ódio vem naturalamente, quase como nosso instintivo nojo das baratas.
[" Quem sabe, daqui a um ou dois anos, Sean já o enxergue como um de seus dois pais, como aquele que o concebeu junto com a mãe"] Um dos seus DOIS PAIS???? Desculpe, mas isto foi realmente um chute nos testiculos!
[" Sean pode querer estudar nos EUA – não num pais racista e xenófobo que abomina sua família brasileira e enxerga guerras em tudo. Mas num país tolerante e civilizado, que entenda as nuances dos conflitos humanos e busque a paz.."] A articulista é muito cuidadosa na escolha das palavras, AOS POUCOS...., QUEM SABE UM DIA..., UM OU DOIS ANOS..., SEJA PACIENTE...SEAN PODE UM DIA QUERER...Mas a maior pérola memso é : OS EUA SÃO UM PAIS RACISTA E XENOFOBO. deposi de tantas expressões de xenofobia, que trasnparecem claramente deste texto me sai com esta. Depois, boas praçs, cativante e dengosos somos n´so brasileiros, que tratamos os semelhante com o maximo de dignidade, nada de racismo, nada de de preconceitos, todo mundo dando as mãoe em volta da lagoa e se confraternizando do Quaglianos...lamentavel.
[" O que li em epoca.com.br me estarreceu. Houve quem comparasse Bruna à sequestradora Vilma Martins, que levou Pedrinho de um hospital ainda bebê e fingiu ser sua mãe durante 16 anos"]. A comparação obviamentenão procede em quanto aos detalhes da abdução, mas o fato é que, ao contraio de muitas expectativas, o pedrinho depois de 16 anos optou por viver com amãe verdadeira! 16 anos!! E o garoto foi roubado quando ainda era bebê. nadinha mais a acrescentar, problema de adptação não tem que ser levado em consideração para julgar com quem deve ficar este garoto.
["Não há lei nacional ou internacional que obrigue alguém a assumir reais deveres de pai e mãe."] Pois então, o fato de este homem não ter desistido NUNCA da luta pelo seu filho ja da a dimensão do seu amor pelo garoto
["Se um dia Sean foi feliz nos EUA, hoje ele é mais feliz no Rio"]. Ah sim??? E voce por acaso sabe o tanto que ele foi feliz nos EUA? ou o tanto que pode vir a ser? ou quantas frustrações lhe estão reservadas se por ventura vier a ficar no brasil? Como pode fazer tais afrimações de forma tão segura??
["Daqui a alguns anos, poderá ser mais feliz na Europa ou na Ásia. Por que tanta obsessão com a “guarda definitiva”, se hoje os filhos decidem dar tchau para os pais, viajar e morar na África?"] EXATO, porque esta obcessão em SUBTRAIR os filhos dos outros?? Qu coisa mais capciosa, como é que encerra esta coluna com uma afirmação tão ridícula.
["As famílias devem colocar de lado seus egos e mágoas passadas"] Ok, vamos combinar, voce fala isto pro JPL&S, e volte aqui pra nos dizer o que ele tem a propor a este respeito.
[" Por que não criam o site deixemseanempaz.org?"] ja criaram uma comunidade no ORKUT com este nome, mas anda ás moscas, as pessoas não tem motivação, o que motiva os ativistas de uma causa como esta, e de outras, é a indignação, o desejo de ver justiça, o desejo de ver uma injustiça desfeita, de ver mudanças na situação das coisas deste país,o desejo de ver uma lei que trate a todos com mais igualdade, etc. Outra coisa, www.bringseanhome.org é um site que funciona de forma tão eficaz porque os americanos têm algumas características que nós infelizmente não possuimos. A capacidade de se amalgamar em torno de uma causa, um ideal, um objetivo; são muito nacionalistas também, e por nacionalismo não estou falando de gritaria e bebedeira de quatro em quatro anos quando "rola a pelota, " enme de chovinismo e ufanismo barato; são mais desprendidos que nós, somos um povo muito caloroso mas altamente individualistas.
Assim como e importante postamos artigos de colunistas. Este comentario do Wilson Holanda, bahia-salvador. melhor a querida Ruth de Aquino, a vaga dela para o wilson..
Eu vou falar pra ele. E muito triste isso, as pessoas não entendem, este presente pode influenciar no futuro. Eu tenho um sobrinho que mora nos USA, eu jamais iria desejar que ele casasse e depois a mulher fugisse para o Brasil. A Lei esta sendo cega, eu vi outro caso de um frances. E muito triste, mas ficando de braços cruzados, nada vai mudar. Foi assim que aconteceu o dia internacional da mulher, foi assim que aconteceu a abolição da escravatura. E outros tantos acontecimentos. O povo brasileiro tem que ser mais ativos aos seus direitos, e fiscalizar a injustiça.
Analise parcialmente os fatos e tenho certeza que a senhora encontrará a razão.
Felicidades e sucesso a Senhora.
Blanche disse...
Oi Gloria! Parabéns pela novela, você aborda com muita propriedade os conflitos do ser humano. Quanto ao menino Sean,gostaria que as pessoas considerassem valores morais e principalmente o amor como fator determinante de quem deveria realmente cuidar e educar este menino.Há muitos indícios mostrando que David pai biológico de Sean pode não ter esse caráter ilibado.Já que ele mesmo se utilizou da midia sensacionalista para expor sua questão( apenas depois da morte da Bruna)e faturar um certo estrelato com isso, porque então não se aprofundar em sua história pregressa e avaliar quais seriam suas verdadeiras intenções? Um modelo alcançando a celebridade sem mesmo ter que participar de um "big brother",conveniente não acham?
Resposta: Foi a única maneira que ele teve para ser ouvido. Se ele não fizesse o tal "show" ele jamais teria conseguido obter certos direitos.
Alias ele evitou falar com a imprensa durante quatro anos, ele só tacou na mídia pois estavam querendo mudar o nome da certidão de nascimento do Sean, além de não atenderem os pedidos de visita.
Eu consideraria um absurdo lançar na mídia o fato se houvesse IGUALDADE neste caso, mas como a justiça daqui quem fala mais alto é quem tem mais grana, fica dificil, né?
bring Sean home
Gloria,
Conhecendo um pouco sua história de vida e a abordagem de temas sociais que já fez em suas novelas, só posso crer que esse seu comentário tenha sido motivado por desconhecimento.
Sugiro que se informe sobre a síndrome de alienação parental. Você já abordou o tema das crianças desaparecidas em uma de suas novelas, que tal "falar" sobre SAP? É uma tragédia que ocorre em muitas famílias, por puro egoísmo. Exatamente como vem sendo praticada agora pelos Bianchi e Lins e Silva.
Você não tem motivo algum para acreditar em mim, mas pode consultar um especialista, o Dr. Paulo Lins e Silva. Já colocaram links aqui.
Saiba que o que essa família faz agora, querendo que a vontade do menino seja respeitada, depois de já o terem devidamente "doutrinado", é uma descrição de SAP "de manual".
Não seja ingênua, Glória. Os que defendem os sequestradores são, invariavelmente, relacionados com uma das famílias.
Que briga ridícula. Falam de direito do pai, mas e tantas pessoas adotadas por famílias que lhe deram muito mais amor e carinho do que suas famílias "legítimas"?
Falam de Síndrome de Estolcolmo, mas se esquecem que ele realmente pode ser muito mais feliz com o novo pai. Além do que, tentar ver o filho e não conseguir? É extremamente fácil encontrar a criança na escola, brincando na casa de um amigo, no parque, etc. Com certeza ele teria tido oportunidades de ver o filho, se seu amor fosse tão grande assim.
E chamar uma mãe de sequestradora, "abduzidora"? Um absurdo, chega a ser divertido imaginar que toda vez que viajamos com nossas mães ou pais estamos sendo abduzidos. Há casos e casos, mas neste, o pai foi totalmente passivo na época.
Não tenho nada contra americanos nem brasileiros, vivi nos 2 países alternadamente desde criança e aprendi as 2 línguas, o que foi citado por vários como prova de que Sean será capaz de se reintregar aos EUA. Possivelmente sim, mas eu tenho certeza que ele poderá fazer essa escolha no futuro. Por enquanto, refazer os tais laços com o pai biológico, como citado pela Gloria, e deixa-lo escolher no futuro, baseado em suas impressões das duas famílias, seria o mais correto.
Ah,gente, pelo amor de Deus. Quando o menino for adulto e souber que perdeu a chance de passar a infancia nos EUA ao inves desse lixo de Rio de Janeiro, vai ficar revoltado...
Cada um que aparece. Vou dar uma resposta a essa Ester:
{[Ester disse...
Que briga ridícula. Falam de direito do pai, mas e tantas pessoas adotadas por famílias que lhe deram muito mais amor e carinho do que suas famílias "legítimas"?
Falam de Síndrome de Estolcolmo, mas se esquecem que ele realmente pode ser muito mais feliz com o novo pai. Além do que, tentar ver o filho e não conseguir? É extremamente fácil encontrar a criança na escola, brincando na casa de um amigo, no parque, etc. Com certeza ele teria tido oportunidades de ver o filho, se seu amor fosse tão grande assim.]}
É claro, muito fácil. Em primeiro lugar a guarda esta com a Bruna, se ele chegasse perto do garoto sem qualquer autorização do tutor ele poderia se processado e perder a guarda, mesmo porque se ele fizesse isto a própria Bruna disse que sumiria no mundo.
{[E chamar uma mãe de sequestradora, "abduzidora"? Um absurdo, chega a ser divertido imaginar que toda vez que viajamos com nossas mães ou pais estamos sendo abduzidos. Há casos e casos, mas neste, o pai foi totalmente passivo na época.
Não tenho nada contra americanos nem brasileiros, vivi nos 2 países alternadamente desde criança e aprendi as 2 línguas, o que foi citado por vários como prova de que Sean será capaz de se reintregar aos EUA. Possivelmente sim, mas eu tenho certeza que ele poderá fazer essa escolha no futuro. Por enquanto, refazer os tais laços com o pai biológico, como citado pela Gloria, e deixa-lo escolher no futuro, baseado em suas impressões das duas famílias, seria o mais correto.]}
O mais correto é ele estar com seu PAI VERDADEIRO e o padrasto e seu cumplices presos por cometer crime.
Pare com essa hist´roia "se foi a mãe que levou não é sequestro", que já foi debatido. No momento em que ela decidiu se casar e ter um filho nos Estados Unidos ela assumiu (ou deveria assumir) o compromisso de resolver a questão nos ESTADOS UNIDOS e não simpleste sair de lá com o garoto. Se ela não quisesse entrar nesta situação que nunca tivesse tido o filho lá, principalmente com um estadunidense.
Estou curioso. Cite as situações onde o pai foi passivo, vai.
Desculpe Gloria, mas quer dizer que se uma crianca e sequestrada e passam-se anos, e ela acaba criando um elo com o sequestrador isso justifica e torna o sequestro legal? NAO, que tipo de menssagem isso mostra? E se fosse o filho de um brasileiro levado pelo pai para sei la, Italia por exemplo, e de la o pai decidisse nao voltar mais ao Brasil e a mae que se dane....seria certo? e a mesma coisa, esta Bianca saiu dos EUA com pretexto de ferias, eu vi a materia na qual mostra-se as ligacoes dela para o David ameacando ele, e ao mesmo tempo dizendo que nao adiantaria ele lutar, que ela nao poderia ter escolhido melhor pai para o filho dela mas que ela nao ia mais voltar aos EUA e que sua unica opcao era aceitar...Que absurdo e este? e a Justica brasileira cade?
Isso e um crime, e o lugar de Sean e com seu pai, seu pai Biologico que vem sendo impedido de conviver com seu proprio filho!!
Concordo com o anônimo de 31 de março de 2009, 10:49! Que tipo de mensagem isso passa? O sequestrado cria elo com o sequestrador e por isso o sequestro se torna legal? Não me parece uma raciocínio lógico! A criança tem direito de conviver com o pai e isso que que a família materna fez foi um crime e justiça tem de se feita!
E a LEI fica aonde??? E a moral do Brasil? O país sem lei? Onde com jeitinho tudo passa? Até sequestro internacional previsto por tratados internacionais assinados e ratificados pelo Brasil? Não. Está errado. O garoto é americano, tem pai americano. O padrasto não tem direito nenhum e pronto. É simples. Dizer que ele está ADAPTADO é beneficiar-se do sequestro!!!
Seu comentário sobre o caso do Sean está exatamente em linha com minha opinião. E fui apedrejada por pessoas que se entitulam donas da lei e querem me mostrar o "certo" e "errado", esquecendo que o importante agora é o bem estar do menino. Os "donos da lei" estão esquecendo disso - falam em sequestro por parte da mãe, vitimizam o pai, falam que o menino viveria bem com o pai e se adaptaria rápido (além de advogados são psicólogos...) - e esquecem o principal - quais são as referências que essa criança tem hoje e qual seria a consequencia de arranca-la para longe de todas essas referências?
Gostei muito do seu texto sobre o assunto. Muitos se revoltam e radizalizam de vez, mas queria ver se fossem eles que, aos 8 anos de idade, fossem arrancados de sua familia com a alegação de que "sua mae cometeu um crime, roubou vc de seu pai, agora vamos colocar os pingos nos is....ela morreu e vc volta pra os EUA com ele" - as pessoas entendem muito de lei e pouco de psicologia - aplicam a lei como se ela fosse uma simples matemática: a lei existe, portanto, vamos aplica-la e esquecer os efeitos sobre a criança. Achei que o direito fosse uma ciencia humana; e nao exata, como muitos simplificam. Existe o meio termo. Existe a tentativa de readapta-lo ao pai mesmo estando a familia atual com a guarda dele. Mas será q o pai cogitou isso? Nunca vi tanta gente colocando a mão no fogo por um desconhecido...enfim, opina-se como se todo mundo tivesse visto a sequencia dos fatos de perto e muito conhecessem do carater de cada um dos lados. Se eu não conheço o carater deles, me limito a entender que a decisão do juiz foi favoravel ao bem estar da criança neste momento.
Mudando de assunto, queria aproveitar também para tecer elogios à maravilhosa novela que estamos assistindo nesse momento. Tudo encanta - a história, o belíssimo elenco escalado e obviamente o talento e a sensibilidade da melhor escritora de novelas do Brasil: Gloria Perez. Te admiro como profissional e como pessoa - a sua força, sua inteligência e seu carisma com certeza servem de inspiração para muitos. Você tem uma luz própria que ninguém consegue apagar. O sofrimento que você passou seria motivo para muitos desistirem e ao invés disso, você cresceu e aprendeu a desempenhar um papel importantíssimo na nossa sociedade: o de alertar sobre a justiça bizarra que nós temos em nosso país. É revoltante ver livres duas pessoas que tiraram do mundo uma menina doce, amada, aplicada em tudo que fazia. Mas com certeza hoje, quando vejo seu sucesso e vejo como suas novelas hipnotizam o público e nos fazem admirá-la a cada dia, sei que sua filha se faz presente na sua vida, transmitindo esse amor e essa energia positiva enorme que você emana para o público. Desejo muito amor e sucesso na sua vida, sempre!
Eu fico impressionado com a baixa capacidade de interpretação de textos dos comentadores aqui...
A blogeira apenas disse que o menino não deveria ser retirado de sopetão da família brasileira!
Ela não concorda com sequestro, ela não quer nem saber dos detalhes jurídicos.
Ela só está preocupada com o menino!!
Leiam, pensem, depois escrevam!
"O fato é que, seja porque motivo for, ele não conhece o pai biológico."
Esta afirmação está equivocada. Sean nasceu em maio de 2000 e sua mãe veio para o Brasil em junho de 2004, quando ele tinha 4 anos. Portanto teve uma convivência significativa com seu pai. É importante lembrar que a primeira violência emocional que ele sofreu foi o afastamento repentino de seu pai e de sua casa nos EUA, e a inserção, também repentina em nova família que sua mãe formalizou no Brasil. Inegavelmente, ele sofreu, sofre e terá que superar todos estes traumas fique no Brasil ou nos EUA.
Sequestro é crime! Esse é o UNICO fato que importa.
Olá querida, parabéns pelo sucesso de Caminho das Indias. Se me permite, vou expressar uma idéia. Que tal abordar os casos de gemeos indianos, seria fantástico se a cunhada casada com o irmão do Raj que tanto quer um filho homem, tenha gêmeos e meninas. Seria muito, mas muito legal.
com carinho
Melinda
Vô te contar uma coisa toda vez que eu escuto isso de criança decidir, me dá um frio na espinha...
NÃO existe isso! O juiz PODE escutar uma criança. E DEVE escutar se ela for maior de 12 anos. Mas não pesa mais que qualquer outra prova do processo ou a avaliação psicológica.
E PAREM de dizer que a avaliação psicológica é pra saber se a criança vai sofrer! COMO alguem sabe se outra pessoa vai sofrer? O psicologo avalia a maturidade e o entendimento da criança sobre a questão, e extrapola com isso sobre a capacidade dela de lidar com o eventual choque que cada decisão causaria. É um PARECER sobre a criança, NÃO diz o que o juiz deve decidir. O Juiz lê e forma sua opinião.
Criança pequena não tem conhecimento pra escolher nem que roupa quer usar, pelamordedeus! Fora que é cruel paca mandar o menino escolher entre a avó e o "pai" que conhece e o pai biologico, com quem ele passou a primeira infancia.
O Juiz tem de avaliar o caso, as provas, e usar a lei... a "escolha" do menor só é razoavel se ambas as partes estão em igualdade de condições e não envolve escolher PAIS DE RESIDÊNCIA. O caso aqui envolve PAI contra FAMILIA da mãe... se o cara não for bêbado e drogado, nem deveria ter debate. O patrio poder é (ou pelo menos era, quando eu estudei direito) supremo desde que não prejudique a criança.
E por prejuizo, entenda CHOQUE FISICO OU PSIQUICO do qual a criança NÃO possa se recuperar. QUALQUER decisão vai causar dor... as vezes parece que quem andou avaliando esse caso nunca sentou numa faculdade de direito ou tem o mínimo de BOM SENSO.
Graças a Deus a justiça foi feita e Sean poderá voltar para a sua casa, de onde foi cruelmente retirado, e sairá desse mundo de mentiras que a família brasileira criou (dizendo a ele que seu pai não gostava dele), conforme comprovado pela perícia do Ministério Público e entendido pela Justiça brasileira.
Gente, so tenho uma pergunta para voces? O que a Bruna deveria ter feito caso ela vivesse no Brasil com o marido e Sean e se David tivesse retornado os Estados Unidos com o filho? O que VOCE faria se seu filho voce tirado do seu convivio? EU sei a resposta. Lutaria ate o fim. Quando Sean tinha 4 anos, a mae dele perguntou a ele se ele queria ser SEQUESTRADO, retirado do convivio do pai? Pense gente. Tente se por no lugar.
Gloria, apos ler muita informacao a respeito do caso Goldman, concordo com voce em relacao a pernamencia do Sean no Brazil. Ao inves de procurar um solucao amigavel e manter um relacionamento com o filho, David Goldman preferiu o litigio, afastando-se assim de Sean e de todas as pessoas queridas de Sean. O pior lugar para se obter informacoes sobre o caso e o tal do www.bringseanhome.org. Este site so diz baixarias contra qualquer pessoa que questione o que eles veem como absoluta verdade, ou seja, o que sai da boca do David.
Gloria,
Eu acho que o Sean Goldman deve ficar com seu pai biologico...mas nao tempo todo. O ideal seria que ele fosse passar as ferias de Julho nos EUA e ficasse o resto do tempo aqui no Brasil. Possivelmente ir para os EUA para cursar Universidade. Acho muito nocivo expor o Sean ao sistema educacional americano em idade tao tenra. O ensino de primeiro e segundo grau nos EUA e equivalente a uma lavagem cerebral que leva a maioria dos americanos a ter uma atitude arrogante e desrespeitosa em relacao ao resto do mundo. Este seria o maior estrago feito so Sean caso ele volte de imediato aos EUA.
Até concordo com adaptação, mas não podemos esquecer que a mãe de Sean o tirou do pai verdadeiro. Não foi uma escolha dele, por isso, ele tem o direito de ficar com o filho.
Se há uma coisa que a blogueira não demonstra com este post é bom senso. O Sean teve furtado o seu direito de ser criado pelo pai biológico, simples assim. Não é tão somente uma questão de direito do pai em criar o filho, mas também o direito do filho em ser criado pelo pai. E outra, criança se adapta muito facilmente nessa idade.....dizer que ela está adaptada ao Brasil e vai sofrer se for para os EUA é ridículo. E, por último, o pai não tem culpa nenhuma da morosidade da justiça brasileira e das conexões jurídicas e políticas dos Lins e Silva. Não devolver o Sean ao pai biológico é premiar o raptor e dar ao mundo a mensagem de que no Brasil raptores se dão bem.
Glória,
Espero que leias este comentário.Há 7 anos moro no Canadá com minha filha que tem a mesma idade de Sean Goldman. Estou separada de meu marido canadense há 3 anos e por vários motivos decidi permanecer no Canadá, sendo o principal deles, o fato de que minha filha tem o direito à convivência com o pai assim como ele tem o direito ao amor de sua filha. No Brasil tudo seria mais fácil pra mim: teria uma posição de alta gerência em alguma multinacional, empregada pra ajudar nas tarefas domésticas e auxílio da família. Aqui, após a separação abri um negócio próprio com fundos de cartão de crédito e tenho levado uma vida muito simples, mas com a absoluta certeza de que a decisão de ficar foi correta e a única possível. Da última vez que lembro-me de ouvir seu nome no exterior, eu estava na Inglaterra (1992/1993) trabalhando como au-pair para poder aprender Inglês fluentemente... foi quando li nos jornais locais a notícia terrível sobre a fatalidade que ocorreu na sua vida. Na época, eu não tinha filhos... e não gostaria nem de imaginar o que seria perder um filho. Pois é... quando a gente muda de país, vira cidadão do mundo e deve ter responsabilidade e respeito pelo outro, seja ele brasileiro, americano, inglês, japonês.... Esse foi o motivo mais forte que me fez refletir e ficar no Canadá apesar das dificuldades.
Não estou aqui pra julgar outras mulheres... todos temos nossas fraquezas. Mas a dor que este pai deve ter sentido quando perdeu seu filho após convivência diária por 4 anos, deve ter sido imensa... o mesmo deve ter sentido este menino... deve ter chorado muito pelo pai. Não consigo aceitar que este assunto tenha virado palco para apologia nacionalista de pessoas que parecem não entender o que significa a perda de um filho.
Sim, o bem estar do menino Sean deve ser considerado. Ele deve ser retornado ao seu pai... de quem nunca deveria ter sido separado por fraquezas e motivos egoístas de outros. Ouvi dizer que talvez você esteja planejando uma discussão do assunto em uma de suas novelas... e pelo que entendi a estória de sua trama parece muito diferente da história da família Goldman, onde o pai teve convivência com o filho por quatro anos e continuou batalhando por mais cinco anos pelo direito de continuar a conviver com seu filho. Tudo poderia ter se resolvido bem se Bruna Bianchi tivesse pedido o divórcio onde morava e chegado a um acordo para que ambos os pais tivessem direitos sobre o filho ( morando ela no Brasil e o pai nos Estados Unidos ). Se a mãe tivesse pensado um pouco mais no filho e no "outro" e não somente em si, talvez o bem estar do menino Sean teria sido levado em consideração há muito tempo.
OBRIGADA POR SEU TEMPO E PERDOE MEU PORTUGUÊS MEIO ENFERRUJADO.
Marcia
Essa é uma história bem complicada, creio que de fato a presença do pai é muito importante, pois acredito que muitas questões serão colocadas pelo próprio Sean quando ele criar o discernimento para avaliar a situação e se colocar, podendo gera até conflito de ambos os lados da família para com o Sean, o que mais me intriga é o fato infelizmente não poder esclarecer situações que só ela poderia, pois ela esta como a vilan da história, e é justamante isso que o Sean no decorrer do tempo vai questionar o pai, ele descredibilizou a mãe , e a única coisa que o Sean tem da mãe é a memória e observando toda a movimentação feita pelos meios de comunicação feito nos Estados Unidos a imparcialidade ta obvia ,estou indignado com toda a campanha feita, e dentre essa imparcialidade vocês podem checar no you tube, onde o fantástico foi totalmente descredibilizado, onde a rede de TV americana manipula as respostas usando gravações da mãe no telefone, em que ela só fala bem do David como pai, mas a ligação não e mostrada na integra, para pode se avaliar o rumo da conversa, imagino eu que nem o pai David tinha noção da repercussão do caso, pois isso tornou se um em passe internacional com dimensões diplomáticas acha sim que David de certa maneira esta se aproveitando da imagem do Sean e não duvido nada que isso vire um filme, mas o final sim não e feliz, pois o Sean perdeu a mãe, que é o mais dos vínculos que uma criança pode ter
Espero sim que exista a sensibilidade do pai em percebe o que é melhor para o seu filho, e o faça feliz
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