domingo, 10 de agosto de 2008

A Antígona brasileira: Vera de Acari


Chegando de Brasília recebi o telefonema da Iracilda, de Vigário Geral, dando a notícia: Vera morreu.

Durante esses anos estivemos juntas, lado a lado, irmãs na dor maior que é a de perder um filho. Eu vi alguma justiça ser feita. Justiça capenga, mas a que era possível: Vera não viu nenhuma!

Ela teve a filha, Cristiane, assassinada junto com outros jovens da comunidade de Acari, e lutou como lutou Antígona, pelo direito de enterrar seu corpo.

Ninguém que leia nos jornais algumas linhas sobre a morte da Vera, poderá supor de quanta garra e de quanta força essa mulher foi capaz. Pobre, doente, ela vivia em romaria cobrando investigação. E chegou a cavar, com as próprias mãos, cemitérios clandestinos, quando as autoridades se recusaram a fazê-lo.

Formava, junto com as mães dos outros jovens assassinados na mesma ocasião, o grupo que ficou conhecido como Mães de Acari.

Lembro uma das vezes que vieram jantar aqui em casa, e me contavam, desesperadas, sobre a última descoberta da polícia: um sítio onde seus filhos teriam sido atirados aos leões criados ali, de modo a que nada restasse das vítimas

Um dia fui chamada para dar uma palestra sobre violência e mudança de leis para as mulheres que formam o Grupo do Terço, liderado pela Glorinha Severiano Ribeiro. Levei as mães de Acari, para que contassem sua história, e como foi bonito e amoroso o encontro entre aquelas mulheres e as mães da comunidade. Nasceu entre Glorinha e elas um afeto que permanece até hoje.

Assim era a nossa Vera. Se fazia querida onde chegasse. Sábia, generosa, solidária, conquistava a todos com sua fala emocionada e inteligente. Será inesquecivel não só para quem compartilhou de sua luta, mas com certeza para todos os Ministros da Justiça que, ao longo desses anos, ocuparam o cargo e a receberam muitas vezes em seu gabinete.

Morreu carente de tudo, sem nenhuma assistência do Estado que tanto lhe devia. Ela não lutou por pensões, não lutou por mais nada: só queria enterrar sua filha! e não conseguiu!

                                                                MISSA DO 7 DIA

RECADO DA IRACILDA, DE VIGÁRIO GERAL: Glória, peço permissão para usar seu blog para anunciar a missa da nossa amiga GUERREIRA VERA LUCIA FLORES LEITE. A missa será realizada na IGREJA DA CANDELÁRIA , CENTRO ÀS 10:00 HS, NO DIA 15/08, SEXTA FEIRA.Contamos com a presença de todos que admiravam sua luta.Obrigada

32 comentários:

Unknown disse...

Sem comentarios...............Lembrei da minha mãe, uma mulher forte e guerreira também, que lutou, e criou 8 filhos sozinha, sem a ajuda de meu pai e de nenhum parente so dos amigos!! minha mãe tambem seria capaz de fazer qualquer coisa por nois!!
Viva as mulheres guerreiras!!!!!!!!

Anônimo disse...

>> Oi Glória, que Deus lhe dê força para que possa, viva, prosseguir com essas e outras batalhas e causas que emperram no nosso país. Muitas vezes a justiça não é feita na Terra mas, com certeza, ela é feita em um outro plano no qual nada que se comete de errado fica impune. Não conhecia a história e só de você falar sobre ela aqui no seu blog, já está contribuindo para que ao menos ela não seja esquecida. Força com seu trabalho porque ele pode fazer muito por muitos. Um abraço, fique com Deus - SAÚDE E PAZ - c",) afelippe

edson disse...

Que noticia triste,lutou e nao conseguiu enterrar o corpo da filha,e uma noticia e uma historia que deixa quem tem coracao como a gente muito decepcionado com o nosso Brasil,e vc Gloria deu apoio a essa mulher sofrida, mas se nao conseguiu enterrar a filha , hj tenho certeza que estarao juntas ao lado de DEUS PAI,morreu pobre sem amparo mas foi vitoriosa e rica de espirito, so de lutar pela filha ja e uma guerreira...Vai em paz Vera....

Anônimo disse...

Oi querida
eu lamento muito a morte dela, s eeu não eme ngano ela seria aquela q vc falava com tanta admiraçao uma vez na mesa? Pelo menos tem vc para falar em nome de todas essas mães tão sofridas e que muitas vezes não tem alguém para gritar por elas
parabens sempre Gloria
ta lindo o que vc escreveu
mil beijos
Isabella barros
Isa

Unknown disse...

Oi Glória, como vai?
Também sou blogueiro e acabei ficando viciado no seu. To torcendo pela sua nova novela, e gosto muito de escrever, sou jornalista e uso muito do que vejo nas ruas em meus textos.
A dona Vera é uma brasileira, com todas as letras. Se foi, em carne, ficou em legado!
Uma dica: tenho um irmão mais velho e nossa relação é complicadíssima. Dois irmãos, nascidos na mesma data, 19/07, com 3 anos de diferença. Ele é formal, eu não. Ele é introspectivo, eu não. Ele é tímido e eu popular. Tudo diferente. Mas, vivemos em um clima de muita mágoa e muita discussão. Esses dois homens, que deveriam se dar bem, não se falam por dias! Não há o que dizer, é uma relação muito complicada. Meus amigos o odeiam, por tudo o que já me fez e faz, eu, sinto uma sensação ruim por NÃO MAIS, amá-lo! Ele se tornou, um ser INDIFERENTE!
Não sei, mas estas relações bem particulares, de irmãos que têm dificuldade de dialogar, pode ser um mote para uma trama futura.
Abs e boa sorte
Se puder, visite o meu blog. Bjos

Odele Souza disse...

Fico triste por Vera, triste mesmo.
Por sua luta inglória para enterrar a filha. Fico triste por Vera
por toda a falta de atenção e compaixão daqueles que podiam lhe minimizar a dor e nada fizeram.

Anônimo disse...

Sentimentos por ela, e esperamos que não existão mais Veras de Acari!

Unknown disse...

Conheci Vera pouco tempo depois de perder Gabriela, e desde então, tenho um carinho muito grande por ela, pois me relatou com os olhos cheio de lágrimas, que quando minha filha chegou sem vida no Andaraí, ela estava internada e da janela viu o corpo chegando e logo depois, muitos jovens se abraçando e chorando a perda de uma adolescente por uma bala perdida num assalto ao Metrô. O lamentável é sua partida sem ao menos ter conseguido fazer o enterro de sua filha, ou muito menos uma reparação do Estado, mas torço para que nesse momento as duas já estejam comemorando o reencontro tão esperado por Vera!
Glória, foi de muita sensibilidade tudo o que vc escreveu!
Bjs,
Cleyde Prado Maia - mãe Gabriela

Anônimo disse...

gloria querida,
sabemos que poucos veículos irão noticiar a morte de vera. "morte de pobre é estatística", me disse uma vez outra guerreira, a monica do borel. essas mulheres trazem comunidades inteiras como sobrenome e carregam nos ombros séculos de descaso e invisibilidade.
essa fotografia de vera, segurando o retrato de sua filha, seu olhar de dor profunda nos faz lembrar que nenhuma morte jamais, jamais pode ser apenas uma estatística.
um beijo grande,
bianca

Anônimo disse...

Oi Glória, que história forte esta da Vera... Minha mãe também se chama Vera e é uma mulher de muita força também... BOm, quanto ao nosso Código Penal, infelizmente, como tudo no Brasil, é moldado de acordo com interesses políticos. Em minha sinopse recente, abordo um pouco deste universo obscuro da política...
É preciso reformar urgentemente nossas leis, porque pessoas de bem são mortas e aprisionadas em suas casas todos os dias... É clichê dizer, mas não há outras palavras a dizer. Os verdadeiros prisioneiros somos todos nós, cidadãos de bem deste país.
Muita força para estas mães que perdem filhos e folhas nesta barbárie que se tornou nossa sociedade e é sempre válido lembrar que DEUS, NOSSO SENHOR, entregou também seu filho unigênito por pecadores.
Beijooooos e até o próximo assunto.
Victor Pires
victorjgpires@hotmail.com

edson disse...

E uma historia triste , fiquei com muita pena dessa senhora Vera, ah Gloria hoje logo cedo lembrei da Dani se estivesse aqui entre nos estaria completanto 38 anos, encontrei aqui a oportunidade de homenagia-la lembrando de seu nascimento, hoje ela segue um caminho de luz, guiada por Deus....Saudades....

Anônimo disse...

Glória querida, desejo muito sucesso para a sua novela. Acho que se pudermos ver um lado positivo da tremenda dor que tomou conta de seu coração, foi a superação que lhe fez ser uma pessoa melhor em todos os sentidos, incluive o amadurecimento profissional e a coragem de se arriscar, sem medos e frustrações.
Nossos noticiários nos bombardeiam diariamente com casos horrorosos de degradação humana com fatos bárbaros e de sofrimentos e depois de um tempo a vida continua, mesmo que a gente saiba que as pessoas convivem com o coração dilacerado.

Anônimo disse...

Continuando...Gosto muito quando vc coloca em suas novelas um apelo social. Acho que ajuda a "humanizar" as pessoas, a quebrar tabus e preconceitos. Não sei qual será em Caminhos da India a sua "campanha"...Sei que tem algo a ver com esquizofrenia...Mas acho que o momento é propício tb para falar de irresponsabilidade dos jovens, perda de valores, excesso de bebidas, sexo inconsequente e álcool na direção, ou mesmo banditismo...Não é de hoje que jovens de classe média incendeiam indios, batem em domésticas e em prostitutas, abusam de crianças e assassinam gays...É um lado forte, mas sei que vc tem a sensibilidade de trazer o assunto com seriedade e sem sensacionalismo.

Ricardo Zanon disse...

São cada histórias de arrepiar! Eu só imagino a dor de uma mãe ao perder um filho e ao mesmo tempo não poder enterrar, não ter uma referência de onde este corpo está. Estas situações deixam a gente muito triste. Hoje é um dia especial e triste ao mesmo tempo, sua filha Daniella estaria completando 38 anos e teve a vida interrompida ao 22 por aqueles dois montros que hoje estão em plena liberade. Um absurdo!
Deixo meu abraço!

Anônimo disse...

Falar de Vera, torna-se impossível, pois tudo é muito pouco, pelo muito que ela nos ensinou. Hoje perdemos uma guerreira, estivemos juntas no seu enterro e vimos o quanto era amada. Em 1993, logo depois da chacina de Vigário Geral, tive o privilégio de conhecer as Mães de Acarí,e poder contar com o ombro delas para que eu pudesse me desabafar, em 2002, também perdí minha filha e novamente elas estavam presentes me amparando,sempre falando que unidas nós teriamos forças para mudarmos algo em nosso país. Mas de uma coisa temos a certeza que esse mulher corajosa, determinada,deixou para todas nós que devemos persistir e nunca desistirmos no que acreditamos. Ela se foi,mas com certeza, foi professora e formou muitas Veras Lucias para continuar na luta contra o descaso, desrespeito, e injustiça que assolam nosso país. Por isso Glória, concordo que ela deveria te sido lembrada em todos os noticários, pois ela começou uma luta que não teve a oportunidade de concluir, que era dar um enterro digno a Cristiane, filha q nunca ela deixou de amar e nunca deixou de falar como se estivesse viajando e a qualquer momento recressaria para seus braços.Sou uma privilégiada de ter Vera de Acarí, como ficou conhecida, como minha grande amiga que partiu, deixando o melhor que para todas nós, lutar sem se cansar por dias melhores. Vera sempre será lembrada como MULHER GUERREIRA. Sentiremos muita falta dela, deixou muitas lembranças boas e momentos que tivemos juntos, viagens,eventos, como foi feito por voce, na Estudantine, no final da novela o Clone, momentos especiais. Vera descanse em Paz.

Agente da Comunicação disse...

Lembrei de cara em vc ao ler essa triste notícia nos jornais. Foi-se uma guerreira, mas fica a luta. Também tenho meus motivos particulares para acreditar nisso e lutar por Justiça.
bjs,
carlos

Iza disse...

me deu vontade de chorar ...que essa Santa mulher encontre os braços de Deus para descansar em paz.
Amém

PALOMA disse...

Glória, tudo o que você escreveu neste post sobre Vera, define a palavra Mãe!!

Parabéns!

Anônimo disse...

Eu não a conhecia, mas, estou tocada pela luta intensa, pelo carinho imenso e pela coragem desta mulher. Sinto muito, por ela não ter enterrado a própria filha; e elogio o grandioso gesto desta mãe, que com a abertura de cemitérios clandestinos, conseguiu trazer um pouco paz e conforto às outras famílias.
Que Deus traga também paz e conforto para a alma de Vera! Que descanse em paz!

Unknown disse...

Glória, vc é uma mulher forte demais , depois de tudo que passou ainda consegue estar trabalhando, escrevendo cada obra prima, se destacando, tenho certeza que sua próxima novela vai ser um sucessão!!! Agora vale uma sugestãozinha né? Por favor põe Alessandra Negrini na trama Caminhos da Índia, sou super fanzona dela , eu e milhares de pessoas amigos de comus dela no orkut, estamos torcendo pra ela fazer uma novela sua! Bjo!

Unknown disse...

Alessandra Negrini na Índia por favor Glorinhaaaaaaaa!!!!!!!!!!

Anônimo disse...

Oi Glória
Tudo bem?????

Meu nome é Diego Carvalho, sou ator e dançarino e esse é meu primeiro post aqui...
to muito feliz e ansioso pela sua próxima novela e de poder por aqui ficar um pouco mais perto de ti...Saiba que tenho uma grande admiração por você, seja com profissiobal ou como pessoa, você é um exemplo do vida.....Sou de Vitória-ES e curto seus trabalhos desde a minissérie Hilda Furacão..Nossa um trabalho mais belo e intensivo que o outro e é por isso que hoje é considerada uma Janeth Clair...Espero com muita ansiedade de um dia ter a honra de poder te conhecer pessoalmente e de poder trabalhar contigo seja em novela,teatro, cinema..o que for....Glória eu tô montando um projeto de uma novela que eu gostaria muito que você fosse a autora...Você se interessa??Eu posso mandar pro seu email assim que eu terminar para você dá uma olhada...Sei que agora você vai estar muito ocupda por causa da sua novela mas se puder me dá essa força ficarei muito agradecido e honrado...Que Deus te abençõe, proteja e ilumine sempre.Que Ele te guie sempre no caminhos da luz e da verdade....Que Ele abençõe sua nova novela e toda a sua vida....bjs

Anônimo disse...

Quanto ao romance propriamente dito, Miguel Sousa Tavares esmerou-se na construção das personagens Luís Bernardo – inteligente, culto, de visão estratégica, sedutor e solitário, um outsider na sociedade lisboeta de então, onde se destaca pela diferença, colocando-se um século adiante dos seus pares.

Está, apesar de tudo, mais próximo de David, o cônsul inglês, pelas ideias, cultura e forma de estar.

David é um autêntico camaleão, um cidadão do mundo, com a capacidade de se adaptar a qualquer lugar ou circunstância, inteligentíssimo, empreendedor, fleumático e totalmente devotado à sua mulher, Ann.

Por sua vez, Ann é uma personagem esfíngica, extremamente bela, culta e viajada, diferente de todas as outras mulheres que povoam o quotidiano de Luís Bernardo…

Os dados estão lançados para a erupção de um emocionante romance ao mais puro estilo de Eça de Queiroz.

Roberto Rodrigues disse...

Olá Glória!!
Teria como vc confirmar se a Samara Felippo estará no elenco da novela??
Obrigado!

Unknown disse...

Glória, realmente emocionante a história dessa mulher...sem palavras.
Bjo

Mara

Anônimo disse...

Glória, peço permissão para usar seu blog para anunciar a missa da nossa amiga GUERREIRA VERA LUCIA FLORES LEITE. A missa será realizada na IGREJA DA CANDELÁRIA , CENTRO ÀS 10:00 HS, NO DIA 15/08, SEXTA FEIRA.Contamos com a presença de todos que admiravam sua luta.Obrigada

Anônimo disse...

Não consigo colocar em palavras a emoção que nosso povo me provoca. Ora por nos felicitar com lindas batalhas de superação até chegar ao sucesso possível, como a lutadora ( em todos os sentidos) olímpica - Ketleyn Quadros, ora quando me deparo com pessoas admiráveis quanto a Sra. Vera, que buscou por ajuda, justiça, e não conseguiu. Tenho orgulho desse povo valente, mas tenho muita vergonha do que eles são obrigados a passar, por total descaso de nossa dita elite governante. Só nos resta acreditar que, agora, a Sra. Vera ficará feliz pois reencontrará sua filha.

Daisy Martins

Anônimo disse...

Essa história ouvi muitas vezes, mas não acompanhei de perto. Admiro a Vera, pois foi uma guerreira, como Glória Perez ainda é.
Viva as mulheres fortes e guerreiras do nosso Brasil!!.
Cumprimentos.

Laurinha disse...

Comovente!
Somente uma mae sabe a profundidade do amor que uma outra mae sente por um filho.
Que Vera descanse em Paz!

Anônimo disse...

Lamentável, uma grande companheira na luta pelas vítimas da violência carioca.
Paulo Ascenção.

Anônimo disse...

Oi Glória!!!

Estava conscidentemente dando uma olhada nos seu blog (pra falar a verdade é a primeira vez q visito um blog) visitava em função de Caminho das Indias, q estou muitíssimo interessada e acabei de fazer um video com o Daniel da produção (adoraria q visse) enfim... quando me deparei com essa notícia da morte da Vera. Não a conheci, não me lembro desses sumiços/assassinatos, não tinha nehuma relação com isso tudo até o dia q o programa Linha Direta me convidou pra interpretar a Vera. ESTOU CHOCADÍSSIMA!!!!!!!!!!! E a interpretei no caso - assisti todo o copião prestando muito atenção na Vera para poder criá-la. Agora sinto algo inexplicável, um vazio muito grande, uma angustia,..., como se aquela pequena parte que criei em mim dela estivesse morrendo também, agora. Ela se foi e... As palavras (texto) final no caso continuam e continuarão na minha cabeça: "Eu não desisto nunca, um dia eu acho a minha filha"... por Edna Malta - ednacmalta@yahoo.com.br

Anônimo disse...

OI Glória...

Não sei se recebeu o comentário anterior (como eu disse antes - é a primeira vez q to navegando num blog)

Entrei pra saber mais e tudo q pudesse de Caminho das Indias (sou atriz e acabei de gravar uma ceninha com a produção de elenco - se puder ver... Edna Malta nº13 do dia 03/10/08)enfim...

Entrei e passeando pelo seu blog descobri essa terrível notícia atrasada sobre a VERA. Não a conheci, não tinha a menor informação nem contato com essa história toda até ser convidada pelo LINHA DERETA para interpretar justamente a Vera. Nessa ocasião vi todo o copião fixada na Vera pois iria interpretá-la... Agora estou completamente chocada, estou... seilá... é como se morrese um pedacinho de mim tb... sinto algo completamente novo, diferente de tudo q já senti. As últimas palavras do programa eu (VERA) "dissemos" no programa: "Eu não desisto nunca, um dia ainda acho minha filha"... Sou Edna Malta e meu e-mail é ednacmalta@yahoo.com.br