Na Índia, o que mais impressiona é a convivência do milenar com o extremamente novo. A tensão permanente entre o antigo e o moderno.
Não é à toa que, em hindi, existe uma única palavra para dois significados que, para nós, são opostos: "Kal" quer dizer "ontem". E quer dizer também "amanhã".
É exatamente essa a sensação que a Índia deixa na gente: a de ter entrado numa dimensão diferente, onde o ontem e o amanhã se confundem.
Pois é. A Índia chega ao século XXI como uma potência. Tem um programa nuclear altamente desenvolvido, é referência na área de tecnologia, desenvolvimento de softwares, call centers, é o quarto maior fabricante de medicamentos do mundo e as previsões fundamentadas em seu ritmo de seu crescimento indicam que em 2035 será a terceira maior economia, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da China.
Tornou-se também, com sua Bollywood, a maior produtora de filmes do planeta, e é a número 1 em bilheteria, com uma média de 150 milhões de espectadores por semana.
Ao mesmo tempo, é imenso o contingente de miseráveis, o país tem 18 línguas oficiais, e religiões conflitantes.
No campo da Justiça essa complexidade fica explícita na convivência do Direito estatal com o Direito religioso, que tem seus fundamentos no Código de Manu, elaborado por volta de 1500 AC, e que é representada por "assembléias" dentro de cada casta e subcasta.
O sistema de castas, ainda que erradicado pela lei, continua a vigorar nos costumes, e as regras que cada uma delas deve seguir, ainda valem hoje para os seguidores do hinduísmo, como valiam na época de Manu.
No encontro com os brasileiros na Índia, uma das observações mais constantes foi a necessidade de se ter, em casa, vários empregados: aquele que é responsável pela arrumação, por exemplo, se recusa a lavar o banheiro, porque isto é função de um "intocável".
Recentemente, uma das maiores estrelas de Bollywood, Aishwarya Bachchan, casou-se com uma árvore, depois que o astrólogo previu que seu primeiro casamento não seria bem sucedido. Assim, liberta do mau agouro, pôde casar-se tranquilamente com o noivo!
Increadible India!
Não é à toa que, em hindi, existe uma única palavra para dois significados que, para nós, são opostos: "Kal" quer dizer "ontem". E quer dizer também "amanhã".
É exatamente essa a sensação que a Índia deixa na gente: a de ter entrado numa dimensão diferente, onde o ontem e o amanhã se confundem.
Pois é. A Índia chega ao século XXI como uma potência. Tem um programa nuclear altamente desenvolvido, é referência na área de tecnologia, desenvolvimento de softwares, call centers, é o quarto maior fabricante de medicamentos do mundo e as previsões fundamentadas em seu ritmo de seu crescimento indicam que em 2035 será a terceira maior economia, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da China.
Tornou-se também, com sua Bollywood, a maior produtora de filmes do planeta, e é a número 1 em bilheteria, com uma média de 150 milhões de espectadores por semana.
Ao mesmo tempo, é imenso o contingente de miseráveis, o país tem 18 línguas oficiais, e religiões conflitantes.
No campo da Justiça essa complexidade fica explícita na convivência do Direito estatal com o Direito religioso, que tem seus fundamentos no Código de Manu, elaborado por volta de 1500 AC, e que é representada por "assembléias" dentro de cada casta e subcasta.
O sistema de castas, ainda que erradicado pela lei, continua a vigorar nos costumes, e as regras que cada uma delas deve seguir, ainda valem hoje para os seguidores do hinduísmo, como valiam na época de Manu.
No encontro com os brasileiros na Índia, uma das observações mais constantes foi a necessidade de se ter, em casa, vários empregados: aquele que é responsável pela arrumação, por exemplo, se recusa a lavar o banheiro, porque isto é função de um "intocável".
Recentemente, uma das maiores estrelas de Bollywood, Aishwarya Bachchan, casou-se com uma árvore, depois que o astrólogo previu que seu primeiro casamento não seria bem sucedido. Assim, liberta do mau agouro, pôde casar-se tranquilamente com o noivo!
Increadible India!
7 comentários:
Gloria, Bom dia.
Visite meu blog:
http://delacerda.wordpress.com/
Um abraço,
André Delacerda
delacerdaandre@gmail.com
gostaria de saber se a globo vai lançar amazônia em dvd.att,cecilia
Oi Glória!
Sou fã de suas NOVELAS e gostaria muito se você escalasse a atriz "Narjara Turetta" para a próxima que estreará em breve.
Os fãs pedem muito o retorno de Narjara nas novelas....
Acho que ela faz bem o estilo dos temas que vc irá abordar....
Pense com carinho, POR FAVOR, Glória! OS FÃS FICARIAM IMENSAMENTE FELIZES EM VÊ-LA NUMA TRAMA ASSINADA POR VOCÊ!!!
Oi Glória ,tudo bem ?,espero que sim ,eu sou o EDMO LUIS ,ator que trabalhou com você em AMAZÔNIA ,O PASCOAL,da Rádio Difusora Acreana,agora estou interpretando o GAVIÃO SERENO ,de Duas Caras ,do Aguinaldo Silva. Espero trabalhar contigo na sua próxima novela ,que já sei ,´vai falar sobre a Índia ,e eu já estou lendo tudo sobre a magia deste País ,para ficar por dentro.Espero ganhar um personagem maravilhoso ,assim como foi o Pascoal ,de AMAZÔNIA ,um sucesso ,que seja um papel pequeno ,mas que me traga grande aprendizado ,com os colegas de equipe e com você,que como chamei em AMAZÔNIA ,minha mãezona .Obrigado por tudo e fique com DEUS ,VOCÊ ABRIU AS PORTAS PRA MIM ,COM O PASCOAL .Aguardando sua resposta. Beijos.
Ola Gloria, muito bom o seu blog! Gostaria de dar uma dica; se em sua novela vc optar por mostrar os varios empregados q se tem na India acho importante mostrar que eles vem em sua casa e ficam pouco tempo. Eles nao passam o dia nos servindo. Por exemplo a pessoa que vem para limpar o banheiro e o chao vem uma vez por dia, a que cozinha vem duas vezes por dia...normalmente eh assim. Eles trabalham em varias casas pois ganham um salario miseravel. Podem existir excessoes mas a grande maioria trabalha dessa maneira.
Um abraco;-)
A ìndia é tb. a sede da falsificação de remédios.
Muitos governo, inclusive o do Brasil, compram remédios da Índia.
Com certeza Gloria,a India é um país de contrastes e de excentricidades,veja como os marajás na ìndia são um tanto quanto excêntricos, além de que para eles possuir uma mulher branca era símbolo de grande luxo e exótico esplendor.
No começo do século XX, 562 marajás reinavam sobre um terço do território da Índia.
Alguns eram cultos, outros encantadores e sedutores, outros cruéis ou ascéticos, outros muito grosseiros, outros um pouco loucos, mas quase todos excêntricos.
Para eles, ser extravagante era uma forma de refinamento. E nisso atingiram patamares inacreditáveis: O marajá de Alwar enterrava seus Hispano Suíça nas colinas atrás de seu palácio a medida que se cansava deles...O nuzam hyderabad excitava-se com o gemido das parturientes; o de Patiala gostava de assistir às cirurgias de suas mulheres. Porém, alguns deixaram a indelével lembrança de homens justos e bons governantes, como o marajá de Kapurthala, um príncipe aberto e progressista que dotou seu reino de escolas, hospitais e tribunais de justiça. Duas se suas esposas e quase todas suas amantes foram européias.
O marajá de Bharatpur nunca viajava sem sua estátua do deus Krishna. Havia sempre um assento reservado para a divindade. Os megafones dos aeroportos do mundo inteiro repetiriam com freqüência a mesma chamada: "Última chamada sr. Krishna, apresente-se no portão de embarque..."
Durante os banquetes que oferecia, o nababo de Rampur, conhecido por sua grande cultura, organizava competições de palavrões em punjabi, urdu e persa. O nababo sempre ganhava. Obteve seu recorde ao soltar vários palavrões e insultos durante duas horas e meia sem parar, enquanto seu rival mais próximo ficara sem vocabulário ao cabo de noventa minutos."
No Olímpio das extravagâncias, as do nabado de Junagadh, um pequeno estado ao norte de Bombaim, destacavam-se das demais.O príncipe tinha paixão pelos cachorros - chegou a ter quinhentos. Instalara seus favoritos em apartamentos com eletricidade, onde eram servidos por criados remunerados. Um veterinário inglês especializado em cães dirigia um hospital destinado exclusivamente a atendê-los. Os que não tinham a sorte de sair com vida da clínica eram honrados com funerais ao som da Marcha Fúnebre de Chopin. O nababo saltou à fama nacional quando teve a idéia de celebrar o casamento de sua cadela Roshanara com seu labrador preferido, chamado Bobby, em uma grandiosa cerimônia, para a qual convidou príncipes e dignitários, incluindo o vice-rei, que declinou o convite 'com grande pesar'. Cinqüenta mil pessoas apinharam-se ao longo do cortejo nupcial. O cão vestia-se de seda e usava pulseiras de ouro, enquanto a noiva, perfumada como uma mocinha ostentava jóias com pedraria. Durante o banquete, o feliz casal sentou-se à direita do nababo e depois foi conduzido a um dos apartamentos, para que lá consumassem sua união.
È Incrivél!
bjo
Mara Lígia
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