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Estava lendo sobre o assassinato da arquiteta, em São Paulo. A moça tinha 24 anos, foi vistoriar um apartamento e, na saída, o porteiro a atrai para a guarita com o pretexto de preencher uma ficha. Ali mesmo a mata, rouba sua bolsa e atira seu corpo na cisterna do prédio.
De acordo com os moradores, o porteiro era um doce de pessoa -parecia ser. Atencioso, educado, paciente com as crianças. Imagino a sensação de insegurança que tomou conta dessa gente quando ele confessou o crime e a necessidade de praticar violências que o acomete de vez em quando!
Esse é o grande perigo dos psicopatas: eles não vem com letreiro e parecem sempre tão normais! claro: eles são absolutamente cerebrais, observam como se comportam as pessoas comuns e simplesmente as imitam, simulando reações emocionais que nao têm, de acordo com as conveniências.
A psiquiatria sabe que o psicopata não tem cura. Ao contrário do psicótico, ele sabe perfeitamente o que faz, conhece as leis e as regras da convivência social, apenas nào tem nenhum respeito por elas.
O psicopata não se torna necessariamente um assassino: o que o diferencia não é a prática de um crime, mas a falta de empatia com o humano, a ausência absoluta de culpa, de sentimentos de solidariedade, compaixão, a completa indiferença pelo outro.
Recentemente fiquei sabendo de um teste desenvolvido pela Universidade de Cardiff que estaria sendo usado para detectar a psicopatia.
Será? se for verdade que pode ser possível identificar esses indivíduos antes que ataquem, nós poderíamos dormir muito mais tranquilos!
Afinal de contas, eles podem estar muito próximos de nós, como Suzanne Richtofen, o porteiro de São Paulo, Guilherme de Pádua, Paula Thomaz, Champinha e tantos outros!
5 comentários:
Boa tarde!
Lendo a respeitod e psicopatas faço a seguinte pergunta:
E quando reconhecemos que convivemos com um psicopata em nosso dia a dia.
O que fazer?
Detectar o psicopata, depois que se aprende até que não é tão difícil. O complicado é o que fazer com o mesmo quando se descobre, vide que nosso código penal de 1941 o considera um "doentinho que não sabe o que faz", quando ele nem mesmo se trata de um doente. A Lei ainda o interdita, lhe dando uma curatela, que nada mais é do que uma carta branca para fazer o que bem entende e não responder por seus atos. O teste somente seria interessante para seleção de pessoal, visto que os ambientes de trabalho estão recheados desses predadores, mas com certeza haveria alguma Lei hipócrita impedindo o uso de tal teste.
O psicopata sabe que ele é um doente, que sofre da psicopatia? Ou se acha um ser superior aos outros e que ninguém o supera em conhecimento e é extremamente desconfiado das pessoas com as quais convive?
Sra. Gloria Perez, estou sendo perseguida mentalmente por uma mulher psicopata quando ouço a voz dela me ameaçando de me matar (ela fala queimar) dia e noite invadiu minha vida e minha privacidade e tenta me enlouquecer para que todos pensem que sou esquisofrênica. Sou consciente disso e ela tenta me desestruturar. Gostaria em tempo de revelar esses fatos por motivos o que se passa na novela psicopata e por sua filha Daniela Perez.
Meu nome é Denise Matricardi e estou precisando de ajuda e apoio.
Obrigada.
email: dematricardi@hotmail.com.
Gostaria de revelar o conteúdo dos fatos pois se algo me acontecer não quero ser injustiçada.
Gloria, tenho lido muito sobre o assunto, vou escrever para pessoas especializadas, mas acho importante colocar aqui, porque . Mas tenho uma grande duvida: se diz que os psicopatas sao desprovidos de sentimento, mas a Historia mostra que muitos tem sentimentos em relacao à familia, ou a um amante, ou a um amigo. Claro que podemos nos perguntar sobre a qualidade desse amor, mas nao deixa de haver um sentimento envolvido (penso até mesmo em Hitler com a Eva Braun, por exemplo). Além disso, se eles sentem inveja ou raiva (mesmo que passageira), isso não demonstra que eles tem sentimentos, ainda que negativos? Frustração também envolve sentimentos, mesmo ruins. Pra mim nao fica bem claro. Falo isso porque convivi com um bipolar, e algumas características eram muito semelhantes. A única diferença é que ele se sentia angustiado e mostrava apego a algumas pessoas.
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